sexta-feira, 30 de julho de 2010

Movimento Pela Lealdade do Voto


A figura acima é inspirada na Bandeira dos Inconfidentes, idealizada pelo poeta Cláudio Manuel da Costa e foi concebida como o símbolo do Movimento Pela Lealdade do Voto. O triangulo eqüilátero que engloba os demais representa a racionalidade, a sensatez e o discernimento de ser fiel aos princípios que norteiam o Movimento. A cor verde dos três triângulos externos representa a esperança de renovação e prosperidade, que não pode ser abandonado. Os dois elos amarelos representam a força indissolúvel do grupo e, por estarem no triangulo superior, simbolizam que a união está acima de tudo. O triangulo interno, negro e invertido representa a deslealdade política de Prandini, o que foi decisivo para criação do Movimento.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dissidência de Prandini Forma Novo Grupo Político

Da esquerda para a direita: o Professor Guim, o Economista Vaender Pessoa, o Advogado Fernando Garcia, o Deputado Federal Antônio Roberto (PV), o Professor Werton Santos, o Jornalista Carlos Coelho e o coordenador da campanha de Damon de Itabira(PV)Jandirão

Após meses de articulações e de reuniões, formou-se um novo grupo político em João Monlevade, composto em sua maioria por dissidentes do governo Prandini, que não admitem a forma com a qual o atual prefeito vem administrando o município. O novo grupo político denomina-se Movimento Pela Lealdade do Voto. O grupo já firmou apoio político aos candidatos ao cargo de deputado Federal, Antonio Roberto (PV), e ao candidato ao cargo de deputado estadual Damon de Sena (PV) de Itabira. Em João Monlevade , ambos os candidatos terão suas campanhas eleitorais coordenadas pelo Movimento Pela Lealdade do Voto.

Comissionados não Comem

Há fortes rumores de que a próxima medida para conter gastos na administração Prandini será o cancelamento do Vale Alimentação dos funcionários comissionados da Prefeitura. Acho que tal medida deveria ser seguida pela publicação de um decreto do Prefeito com o seguinte teor:

Determino que os funcionários comissionados municipais se abstenham de se alimentar, sob pena de multa, enquanto vigorar este decreto.

Assim seria mais fácil para todos e o governo ainda poderia arrecadar um bom dinheiro com as multas aplicadas, fazendo caixa para cobrir os cheques sem fundo e as contas atrasadas.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Atropelamento Global

O episodio do atropelamento d o músico Rafaela Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, revela o quão desigual, corrupta, confusa e hipócrita é a sociedade brasileira. No Rio de Janeiro, uma pessoa é atropelada a cada duas horas e, na maioria absoluta dos casos, o que se verifica é o descaso das autoridades para com as vítimas e culpados. Mas no caso do filho da atriz global, um aparato cinematográfico de investigação é empenhado sobre a luz dos holofotes de uma mídia sensacionalista, que é a primeira a desigualar os cidadãos. No país da Constituição que diz que todos são iguais perante a lei, a morte de alguns choca mais do que a de vários outros. E, pra variar, ainda existem fortes indícios de corrupção por parte da polícia que exigiu o seu para livrar a cara do atropelador. E, por fim, vem a Globo, no seu eterno papel de alienadora do Brasil, dizer que os esqueitistas estavam no túnel interditado, porque, segundo ela, lá seria um lugar seguro para a prática do esporte. Ora, se o túnel está interditado é porque nele não há segurança para motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres ou mesmo esqueitistas. Lamento muito a morte do músico, assim como lamento qualquer morte prematura. Mas neste caso, todos estão errados: o atropelador que batia pega, o esqueitista que não respeitou a interdição do túnel, a polícia que se corrompeu e a mídia que só se indigna contra a morte de filhos de famosos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Rua da Amargura, Nº 120, Paço Municipal

Quase dois anos após a eclosão da crise financeira que abalou a economia mundial, o governo Prandini apresenta um tardio plano de contenção de despesas que, dentre outras medidas, prevê a demissão de 120 funcionários. Serão 120 almas que experimentarão as conseqüências da falta de planejamento e da irresponsabilidade fiscal de um governo incapaz de se prevenir diante de acontecimentos anunciados. Isso, sem falar nas conseqüências políticas das demissões para a já fragilizada base do governo ou para os candidatos apoiados por Prandini nas eleições deste ano.

O Pacto Umbilical

Como ja dito várias vezes, o Pacto Umbilical é aquele modelo hermético de governo adotado pela administração Prandini, no qual o assessor de governo, Emerson Duarte, exclusivamente, toma as decisões político-administrativas e Prandini, automaticamente, assina em baixo. E é justamente o Pacto Umbilical o maior responsável pelo marasmo e por todas as trapalhadas do governo, porquanto qualquer instituição, seja pública ou privada, nada mais é que o reflexo de seu molde administrativo. Sem entrar em maiores méritos, o Pacto Umbilical já conseguiu decompor, praticamente, toda a base que construíra a vitória de Prandini nas urnas, o que, por si só, já comprova o quão equivocado é o modelo político atual da Prefeitura, pois não há administração que governe sem sua base. Se é que se pode chamar de político um modelo constituído por apenas duas pessoas: uma figurativa, transmitente do poder, e outra centralizadora, detentora ilegítima do poder.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

1 Ano da Morte do Companheiro de Campanha Adriano Motoca

Adriano Motoca na comemoração da vitória nas urnas: 43 no peito.

Muito já escrevi aqui no Monlewood a respeito da sensibilidade que aquele que se coloca no papel de líder deve ter para com sua base. Existem várias motivações que levam alguém a se envolver num projeto político. Alguns, mais politizados, almejam participar e ajudar a construir. Outros buscam apenas apoio recíproco. Há ainda aqueles que buscam apenas a oportunidade trabalho, após às eleições, o que não deixa de ser justo, principalmente quando assim o é prometido. Cabe ao líder a sensibilidade para responder aos anseios individuais, conforme a legitimidade de cada qual. O episódio que vou contar agora demonstra o quanto pode ser trágica a falta de sensibilidade do líder para com seus liderados. Ontem, dia 18, fez exatamente um ano da morte de Adriano Motoca. Marco Adriano Mota, carinhosamente chamado de Motoca, foi um dos maiores colaboradores da campanha que elegeu atual prefeito de Monlevade, Gustavo Prandini. Acreditando em Prandini, Motoca trabalhou intensamente, dia e noite, carregando e descarregando caminhões, montando e desmontando as tendas e equipamentos dos comícios e fazendo tudo mais que era necessário ao apoio de rua de uma campanha que teve como maior característica o contato direto com o povo e as comunidades. Com Prandini já eleito, Motoca se apresentou ao prefeito para que a promessa de trabalho fosse cumprida e o chefe do executivo pediu para que ele deixasse o currículo. E foi assim durante 6 longos meses, um currículo atrás do outro e nenhum apoio por parte de Prandini, período no qual, Adriano Motoca, que era pai de duas crianças, se desdobrou para sustentar seus filhos. Após a campanha, recolheu latinhas de alumínio pelas ruas. Com a queda do valor do material reciclável, decorrente da crise financeira, passou a capinar lotes e terrenos na cidade, o que também se tornou difícil devido à mesma crise. Desempregado por vários meses, sem conseguir dinheiro para sustentar seus filhos, sem apoio do prefeito que ajudou a eleger e com problemas na família, Adriano Motoca tirou sua própria vida no dia 18 de julho de 2009. Deixou companheira e dois filhos. “O desespero de Adriano era não poder sustentar nossos filhos. Ele tentou de tudo, mas não teve apoio de ninguém. Tenho certeza que se tivesse conseguido trabalho, ele ainda estaria entre nós”, foi o que afirmou Geise, a mãe dos dois filhos que Adriano Motoca deixou.
Geise e os filhos de Adriano Motoca

domingo, 18 de julho de 2010

História das Minas de Ouro e Diamante: a Escravidão nas Minas

Em 1832, circum-navegando a América do Sul, rumo à famosa ilha de Galápagos, onde encontrou a surpreendente fauna que o inspiraria a elaborar a revolucionária Teoria da Evolução das Espécies, o naturalista inglês Charles Darwin passou pela Bahia e pelo Rio de Janeiro, onde escreveu:

... finalmente, deixamos as praias do Brasil. Agradeço a Deus e espero nunca visitar outra vez um país escravocrata... Perto do Rio de Janeiro, morei em frente a uma velha senhora que guardava tarraxas para esmagar os dedos de suas escravas. Fiquei em uma casa onde um jovem mulato era diariamente e a cada hora maltratado, espancado e atormentado, de um modo suficiente para aniquilar o espírito do animal mais miserável. Vi um garotinho de seis ou sete anos de idade ser atingido três vezes na cabeça por um chicote de açoitar cavalos (antes que eu pudesse interferir) simplesmente por ter me alcançado um copo de água que não estava bem limpo. Vi seu pai tremer apenas com um relance do olhar de seu mestre...


Execução da Pena do Fugitivo e Escravos ao Tronco: Debret

Feitor Corrigindo Escravo: Debret

Nas Minas, a escravidão não se distanciou dos moldes cariocas ou baianos. Os primeiros escravos negros chegaram às Minas, logo após a descoberta das primeiras jazidas auríferas, em 1695. Para cá foram trazidos escravos capturados em várias nações africanas, tais como Sudão, Guiné, Angola, Moçambique e Congo. Para o trabalho na mineração havia a preferência por um tipo específico de escravo, pelo qual se pagava caro: o negro-mina. Baixo e forte, o negro-mina vinha da região do Congo. Forte para a brutalidade do trabalho e baixo para melhor se mover nos ambientes apertados dos talhos e das galerias das minas, o negro-mina recebia tal denominação por conhecer técnicas rudimentares de mineração, as quais aprendia em sua própria cultura. A viagem da África ao Rio de Janeiro durava geralmente cerca de 2 longos meses. Nos escuros porões dos navios, os escravos eram amontoados como gado e batizados na fé católica. Os homens recebiam o nome de Chico e as mulheres de Chica ou Maria. A travessia do Atlântico era uma verdadeira provação. Tormentas e naufrágios eram constantes. Devido aos maus tratos, às péssimas condições do transporte e à falta de asseio, comida e água potável, calcula-se que morriam de cinco a vinte e cinco porcento dos negros, durante a viagem.
Mercado de Escravos no Rio de Janeiro:Debret

Os que chegavam vivos e em condições de serem expostos à venda, nos mercados de escravos no Rio de Janeiro, ainda tinham de sobreviver à longa caminhada até as regiões mineradoras. Escoltados por tropeiros armados, o negros eram acorrentados uns aos outros e, descalços, eram conduzidos pela Estrada Real até as principais vilas da capitania como São João Del Rei, Vila Rica (Ouro Preto) e o Distrito Diamantino do Tejuco (Diamantina). Em 1876, quando o ouro de aluvião começa a apresentar sinais de exaustão, a Capitania já contava com o incrível número de 174.135 cativos, numa população de total de 362.847 habitantes. Para a maioria dos negros escravos, a situação de vida na sociedade mineradora não foi melhor do que a do nordeste açucareiro. A brutalidade da exploração do escravo, certamente, foi mais grave nos trabalhos de extração aurífera nas lavagens das várzeas e ribeiros e nas escavações das galerias subterrâneas. O negro era obrigado a trabalhar o dia inteiro em ambientes úmidos, frios e, muitas vezes, claustrofóbicos. Devido à desumana condição do serviço, os escravos morriam com cinco ou sete anos de serviço na mineração. Eram comuns as mortes por soterramento, afogamento, asfixia e por doenças como silicose, dermatites agudas, pneumonia e tuberculose. Mas nem tudo foi barbárie no mundo do escravo mineiro. As Minas foram palco de várias histórias de perseverança, obstinação e liberdade, como a de Chico Rei em Vila Rica (vide postagem Chico Rei, o Rei do Congo no Brasil) e de Chica da Silva no Distrito Diamantino. A grande quantidade de ouro encontrado nas Minas e o fácil acesso ao metal precioso permitiam ao escravo comprar sua liberdade. Era comum na região mineradora permitir que o escravo garimpasse ouro por conta própria, aos domingos e nos dias santos. Assim, era possível ao negro acumular ouro suficiente para comprar sua alforria ou até mesmo comprar outro escravo que era oferecido ao seu senhor em troca de sua liberdade. Uma vez libertos, o escravos alforriados se organizavam em irmandades religiosas, nas quais se ajudavam mutuamente e pagavam pela alforria de outros escravos. As irmandades negras mais comuns eram as da padroeira Nossa Senhora do Rosário. Praticamente, cada vilarejo mineiro possuia um Capela do Rosário. Mas, existiam ainda as irmandades de Santa Efigênia, de Nossa Senhora das Mercês, de São Gonçalo e de São Francisco dos Cordões da Penitência, nas quais se admitiam negros forros. Os escravos libertos encontravam nas irmandades religiosas um espaço para o exercício da sociabilidade e também para a prática sua cultura, sobretudo, a religiosa.Foram nestes locais que a religiosidade da África se fundiu com a do colonizador portugues, dando origem ao sincretismo religioso como o Congado, o Reizado e etc.
Escravos Carpinteiros: Debret
Escravos Cangueiros e Diferentes Nações de Escravos: Debret
Sapataria: Debret
Exploração de Granito: Debret

Os escravos foram responsáveis pela produção de toda a riqueza da Capitania das Minas de Ouro, até a abolição da escravidão, em 1888. Extraíram todo ouro, o diamante e as gemas preciosas. Construíram as ruas, o casario, as igrejas e as cidades. Exerceram os mais diversos ofícios necessários à dinâmica das vilas mineradoras. Foram deles, e das nações indígenas que herdamos os elementos étnico-culturais, que, somados à matriz portuguesa, resultaram na formação da magnífica e incomparável Civilização Mineira.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Faça o que Eu Falo, Mas não Faça o que Eu Faço

O atual assessor de governo, ou melhor, o grão-prefeito-mor da administração Prandini, Émerson Duarte, durante a gestão Carlos Moreira, formalizou representação no Ministério Público, denunciando a concessão de terreno da Prefeitura à empresário da cidade. Agora, o partido do Prefeito, de quem Duarte é articulador político e assessor anuncia que a administração Prandini pretende vender terrenos do Município para cobrir despesas da Prefeitura. A diferença é que as concessões de uso de terrenos, mesmo que irregulares, não retiram do Município seus bens e sua propriedade e, por vezes, geram receita e empregos. Já a venda dos terrenos, além de empobrecer e de comprometer o patrimônio público municipal, não resolve o problema de caixa da Prefeitura. Moral da história: Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dois Novos Blogs em João Monlevade

Monlevade conta com dois novos blogs. Ambos de associações. O primeiro é o da AUTCOM, Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de João Monlevade (www.autcomunica.blogspot.com) e o segundo e não menos importante é o da AMOBIKE, Associação Monlevadense de Bicicultura e Transporte à Propulsão Humana, Esporte e Lazer(www.amobike.wordpress.com).

Atenção Senhores Vereadores: Prandini Anuncia que Pretende Vender Imóveis da Prefeitura para Cobrir Rombo em Caixa

Circulou pela cidade um informativo do PV, no qual se anunciaram várias medidas do tardio Reordenamento Administrativo do governo Prandini. Uma delas que mais chama a atenção é a seguinte:

- Alienação de imóveis para gerar recursos financeiros a serem utilizados como contrapartida nos convênios e investimentos de obras.

Num português claro, o governo anunciou que pretende vender terrenos e edificações de propriedade do Município para cobrir o vergonhoso rombo em seu caixa, o que é inaceitável. A péssima situação financeira da Prefeitura deriva apenas da irresponsabilidade fiscal do governo Prandini face à crise. Os lotes, casas e outras edificações do Município são patrimônio do povo e existem para responder à perspectiva de crescimento econômico da cidade, como uma reserva estratégica para ser usada no futuro, conforme o aumento da demanda administrativa por novas repartições públicas. Vender imóveis da Prefeitura para gerar recursos para responder à despesas correntes é a prova mais explicita do imediatismo inconseqüente de um governo que não se preocupa com o futuro da cidade. Os bens públicos não podem ser sacrificados por conta de um governo irresponsável que prodigalizou o dinheiro público como podia e não podia, em plena crise financeira. É hora da Câmara de Vereadores ficar de prontidão. Segundo o inciso XI do artigo 17 Lei Orgânica Municipal, os imóveis municipais somente podem ser alienados com a aprovação prévia dos vereadores, que muito dificilmente compactuarão com tamanho absurdo. É o que se espera.

terça-feira, 13 de julho de 2010

20 Anos de Estatuto da Criança e do Adolescente e de Muita Confusão

Hoje, o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 20 anos de existência. O ECA representa um grande avanço na defesa dos direitos do menor, mas é preciso estruturar e qualificar os Conselhos Tutelares e também estabelecer regras mais claras no que concerne a educação e outros direitos de crianças e adolescentes. Percebo, em João Monlevade, uma confusão muito grande, quando da interpretação do ECA pelos próprios comissários de menor. Criou-se uma cultura equivocada no Conselho Tutelar de Monlevade de que as decisões tomadas pelo menor devem ser respeitadas. Ora, o menor só é considerado menor porque não possui discernimento para tomar decisões da vida civil e, por isso, é protegido pela lei. Ou seja, quem não possui discernimento e maturidade para decidir não pode determinar sua vida. Já vi, por exemplo, vários casos, em Monlevade, de menor que foge de casa e, acionado pelos pais, o comissário diz que não pode fazer nada porque menor é intocável. A vontade do menor deve ser a vontade dos pais e nenhuma outra. E não há opção aos pais senão a de educar seus filhos, acompanhado-lhes nas atividades escolar e transmitindo-lhes valores. Enquanto perdurar este equívoco, o ECA terá pouca efetividade em nosso Município.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Djalma: o Cara do Governo

É simplesmente inacreditável como aliado não tem vez no governo Prandini. Depois de ter arrasado, praticamente, toda a base de seu próprio partido, depois de ter delegado o comando exclusivo do Município a Emerso Duarte, depois de ter neutralizado os partidos aliados, então, quem colhe os louros da administração são os adversários de campanha. Como se não bastassem os Walter Célios da vida, agora, o maior beneficiado do governo Prandini tem sido o até então adversário Djalma Bastos. Além de ter sido empossado no cargo de Secretário de Obras, Djalma, hoje, conta com a sua prima e ex-chefe de gabinete, Cláudia, à frente da secretaria, que lançou Conceição Winter rumo aos 10 mil votos que conquistou nas últimas eleições: a de Trabalho Social. Nem mesmo o PT conseguiu tal façanha dentro do governo. É bom lembrar, que o gabinete de Prandini vinha tratando o Trabalho Social com tanto preciosismo que apenas figuras de fora do cenário político monlevadense haviam passado por ela, até a posse de Cláudia. É, sem dúvida, um prato cheio pra Djalma! E enquanto isso, os aliados são preteridos, demitidos, neutralizados e afastados. Imagino que Djalma e Cláudia devem gastar as solas dos sapatos por Prandini nas próximas eleições. Eles e os incontáveis adversários que estão no governo.

Até que em Fim, Contenção de Gastos

Governar é definir prioridades e se antecipar-se aos acontecimentos. Na semana passada o prefeito de João Monlevade, Gustavo Prandini, anunciou aquilo que soou ser um contingenciamento fiscal, com redução de despesas e mudanças no secretariado. As mudanças no 1º escalão já foram muito bem analisadas pelo blog Pitáculo. Mas o contingenciamento fiscal chegou tarde de mais. O prefeito tem atribuído à extrema dificuldade de caixa da Prefeitura à crise financeira mundial. Ocorre que a dita crise eclodiu em setembro de 2008, com a quebra do tradicional banco norte-americano Lehman Brothers e já naquela época foi anunciada como a pior conjuntura econômica global, desde 1929. E só agora, depois de quase 2 anos, Prandini resolve cortar gastos? O primeiro efeito significativo da crise sentido na cidade foi a suspensão dos trabalhos de duplicação da Usina. E o governo? O governo gastou como pode, promovendo festas caríssimas e celebrando convênios onerosos. Poderia, ao menos ter seguido o exemplo da Usina. Mas, não. Preferiu se enquadrar num daqueles inúmeros mundos paralelos endêmicos na atual administração. A crise não atingiu apenas Monlevade. Más a única Prefeitura da região que, desde janeiro, não paga fornecedores e empreiteiros e, inclusive, tem atrasado o salário de funcionários é a de Prandini. Pois bem: a quebradeira da Prefeitura deve ser atribuída à crise financeira ou será que ela é conseqüência da irresponsabilidade, da falta de visão e da carência de planejamento daquele que foi, justamente, eleito para administra a cidade, mesmo em tempos de adversidades?

domingo, 11 de julho de 2010

Prefeito de Catas Altas: Falta de Discernimento para Preservar

Nos últimos dias, a tranqüilidade da pacata cidade de Catas Altas foi abalada pela decisão da Prefeitura Municipal de autorizar a empresa Maybach à lavrar minério de ferro no sopé da Serra do Caraça, mais precisamente, na bacia do rio Maquiné, que abastece o município de água potável. Diante da iminência de perder seu manancial de água e da ameaça de destruição de um dos mais fortes símbolos da cidade e de Minas Gerais, a Serra do Caraça, toda a sociedade catasaltense se mobilizou, contrariamente, à decisão do prefeito Saulo Moraes de Castro, que se viu obrigado a reverter sua absurda decisão.
Capela Santa Quitéria, Catas Altas MG

Outro símbolo de Catas Altas e de Minas, que parece ser vítima da falta de discernimento do prefeito Saulo de Castro é a pitoresca e histórica Capela Santa Quitéria. Construída na segunda metade do sec. XVIII por uma irmandade de escravos alforriados, a capela setecentista necessita de restauração urgente de todo o seu telhado, que já apresenta um séria avaria localizada sobre o alto do coro, como demonstra a foto recente abaixo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Frase da Semana

É como se ele levasse a mãe para uma reunião não republicana para reverter a cassação ou o irmão numa reunião idem para pedir de joelhos à “corja” que desista do recurso legal.

Extraída da coluna Emporium do Jornal A Notícia

A Interminável Dança das Cadeiras

A eterna dança de cadeiras continua no governo Prandini. Desta vez, foram trocados, uns pelos outros, procurador jurídico, secretária de planejamento, secretária de trabalho social, chefe de gabinete e outros. É o mais claro sinal de que, apesar de passado 1 ano e meio de mandato, a administração ainda não conseguiu se ajeitar. Será que as pessoas não estão no lugar certo ou será que o modelo político-administrativo está equivovado? Ou será ainda que estas pessoas não conhecem ou não pertencem ao projeto político que elegeu Prandini? Será carência de liderança? Como se vê, as perguntas são várias.

Alguém Segura o Prandini

Sempre critiquei a postura do prefeito de se isolar em seu gabinete, principalmente, por ter prometido um governo aberto aos partidos aliados, à sua base política e ao povo. Mas, agora, vejo que tal estratégia não era de toda equivocada: o homem não pode ficar solto. De jeito nenhum. Como vários já escreveram hoje, política se faz com diálogo. Contudo, o diálogo só é possível, quando existe respeito. Como se pode esperar que Dr. Railton atenda a um pedido do prefeito, depois de ter, numa publicação engendrada pelo governo, figurado como componente de um organograma difamatório? Isso, sem falar nas outras várias tentativas de atingir sua boa imagem pessoal e profissional. Política se faz com respeito, com sensibilidade à condição humana das pessoas, mesmo quando se trata com adversários. Pessoas não são peças de um tabuleiro de xadrez. Conheço o Dr. Raiton muito bem e o fato de estarmos, hoje, em posições políticas antagônicas não me impede de vislumbrar o homem honrado que ele sempre foi. A resposta que Dr. Raiton deu ao prefeito foi de uma diplomática própria do cidadão que é. Mas a resposta que o prefeito merecia era um NÃO, com todas as letras. É realmente incrível a capacidade do governo de se mover contra seus interesses. Este episódio, além de ser, potencialmente, capaz de ressuscitar o fantasma da cassação, só demonstra a incoerência, a ingenuidade e a cegueira do governo. Parece que o prefeito só pensou nos R$ 100 mil que terá que pagar a seus advogados.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A Roda Modelo do Luiz Prisco


Diante de todas as dificuldades enfrentadas pela educação pública, tais como o vergonhoso salário dos professores, o inexplicável interesse dos pais para com a educação de seus próprios filhos e o terrível esvaziamento moral que atinge toda a sociedade, um herói de nossa cidade conseguiu colocar o Luiz Prisco entre as vinte melhores escolas públicas do estado de Minas Gerais, segundo o Ideb. Como tenho dito, ainda há muito a se fazer pela escola pública, mas a conquista do Luiz Prisco representa um salto gigantesco rumo à qualidade da educação pública monlevadense. E o mais importante disso tudo é que o Luiz Prisco, hoje, possui um modelo pedagógico e administrativo que está dando certo dentro das peculiaridades de nossa cidade. Agora, é pegar o modelo e estendê-lo às demais escolas públicas do município ou vamos ficar perdendo tempo, reinventando a roda?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Nova Diretoria da AUTCOM

Diretoria eleita da AUTCOM (com algumas ausências justificadas) junto aos vereadores presentes na solenidade de posse.


A Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de João Monlevade (AUTCOM) elegeu nos últimos dias sua nova diretoria para o triênio 2010/2013. Por aclamação foi eleita a chapa composta pelos seguintes nomes: Werton Conceição Santos, Presidente; Romeu Roldão das Dores, Primeiro Vice-presidente; Francisco Rosa Alves, Segundo Vice-Presidente; Ivone Fátima Martins de Freitas, Primeira Secretária; Marcelo Torres, Segundo Secretário; Ricardo Alves Maria, Primeiro Tesoureiro; Paulo Antônio Coelho, Segundo Tesoureiro; Fernando Fonseca Garcia, Assessor Jurídico; Carlos Antônio Coelho, Assessor de Comunicação; Eduardo Roberto Santos, Antônio José Magalhães e Erivelton Martins de Souza, Conselheiros Fiscais; Rinaldo Ricardo Fonseca, José Francisco de Lima e José Rodrigues Pesce, Conselheiros Fiscais Suplentes. A AUTCOM é uma das entidades mais ativas do Município e possui um histórico de inúmeras conquistas na defesa dos interesses dos usuários do transporte público de João Monlevade e promete honrar o seu passado de luta, conforme afirmou seu Presidente eleito Werton Santos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Email de Leitor: Serra do Seara

Acabo de receber o seguite email do leitor José Carlos Bazílio:

Fernando, Boa Noite!
Sempre leio seu blog e achei bacana as fotos do seara.Já o conheço há mais de 20 anos. Já estive lá de carro, trekking e ultimamente de Bike. Pena que nossas autoridades não dão a devida importância que a serra merece. Anexo fotos de lá. Se achar interessante é só publicar.
Abraços!
José Carlos Bazílio.


Claro que vou publicar. A Serra do Seara é mesmo muito fotogênica! Estava mesmo precisando de uma foto frontal da serra. Só assim o internauta pode ter noção das dimensões colossais do paredão do Seara. Muitíssimo obrigado, José Carlos.



Parabéns à Escola Estadual Luiz Prisco


Parabéns à Escola Estadual Luiz Prisco por ter se destacado entre as vinte melhores instituições públicas de ensino médio do Estado de Minas Gerais, segundo o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), elaborado pelo Ministério da Educação, em 2009. É um grande feito que faz orgulhosos todos o monlevadenses. No entanto, muito ainda precisa ser feito. Existe ainda uma distância muito grande entre a escola pública e a privada. Segundo o próprio Ideb, um aluno que completa o ensino fundamental em colégio público sabe, em média, menos que um formado no ensino médio privado, com três anos a menos de estudo. Em outras palavras, conforme os números do Ideb, um aluno da 5ª série da rede privada de ensino tem mais conhecimento do que um aluno da 8ª série da escola pública. Mesmo as melhores escolas particulares, no Brasil, são piores do que as de outros países da América do Sul, como Chile, Argentina e Uruguai. Isso sem contar as do chamado 1º Mundo. Nossas escolas, sejam publicas ou privadas, são muito orientadas para vestibulares e pouco empenhadas na formação de consciência cívica e filosófica. Outro ponto importante a ser considerado é que o Luiz Prisco é uma escola da rede estadual e, infelizmente, na rede pública municipal não houve destaque da mesma natureza, nem mesmo o Centro Educacional que já foi um referencial regional de educação, o que também pode servir como bom indicador.

Trânsito

Uma questão que evidencia bem as limitações do governo Prandini se traduz pela forma rígida com a qual a atual administração vem tratando o trânsito da cidade. Implementou-se o inócuo Projeto Linha Azul e nada mais se fez de concreto para se tentar humanizar o trânsito monlevadense. A Prefeitura não colhe dados, não planeja, não fiscaliza como deveria e, muito menos, demonstra a capacidade de abordar o tema por meio de caminhos indiretos. Vejam só. Um dos problemas que se verifica no centro da cidade é a falta de espaço nas vias. Há carros demais e avenidas muito estreitas. Chegamos a um estremo tal que não podemos mais nos dar ao luxo de estacionar os carros nas vias. Devemos utilizar o pouco espaço que temos, preferencialmente, para o tráfego. Para isso, várias medidas poderiam ser tomadas pelo governo, que, ao contrário, optou por se colocar numa posição passiva diante das dificuldades. Uma delas seria a criação de estacionamentos públicos. Outra seria a execução de uma política imobiliária, destinada ao centro de Carneirinhos, na qual as novas construções prediais somente seriam aprovadas pelo órgão competente, caso contivessem um estacionamento capaz de responder à demanda própria. Sopa quente se come pelas bordas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Há Males que Vêm para Bem

Talvez não tenha sido de todo o mal a eliminação da seleção brasileira na Copa da África do Sul. Não há dúvida alguma que o futebol é um grande fenômeno sociológico, que mobiliza as massas e mexe, profundamente, com a mente dos torcedores. O futebol, por exemplo, tem a capacidade de colorir as nossas ruas de verde e amarelo, o que, paradoxalmentenão, não acontece na semana da pátria. Más o futebol, definitivamente, não resolve os nossos problemas. Muito pelo contrário, ele, às vezes, até atrapalha. Quando vejo grandes torneios como a Copa do Mundo e o próprio Campeonato Brasileiro, inevitavelmente, me lembro das Arenas de Gladiadores, comumente, usadas na Roma Antiga para desviar a atenção dos cidadãos sobre determinada situação política ou social. Com o futebol, a coisa não é diferente. Se tivéssemos vencido a Copa, as grandes mazelas deste país, tais como a corrupção, a violência, a ignorância e etc seriam esquecidas pelas massas, mesmo que por algum momento, abrindo espaço para uma falsa impressão de que tudo vai muito bem e não precisa ser mudado. Num ano eleitoral, este tipo de fenômeno pode ser muito danoso.

Neste Contexto de Ataques Pessoais, Perpetrados Pelo Governo, Principalmente nos Bastidores, Gostaria de Apresentar a Todos uma Grande Amiga:

domingo, 4 de julho de 2010

Serra do Seara: Você Conhece ?

Declarada monumento paisagístico e tombada para fins de preservação pelo inciso I do art. 170 da Lei Orgânica do Município de João Monlevade, a Serra do Seara é dotada de uma beleza natural esplendorosa, desconhecida por muitos monlevadenses. Ponto culminante do município, alcançando 1.350 metros de altitude, a serra se sustenta por um paredão de pedra colossal. De lá, se avistam a Serra do Caraça, a Serra da Piedade e toda a vastidão de mar de morros que domina a região, além das cidades de Rio Piracicaba, Itabira, Barão de Cocais e Santa Bárbara. Perfeito para a prática de esportes alternativos, o Seara conta com rampas naturais para decolagem de paraglider, paredões perfeitos para a prática de rappel, cachoeiras, ribeirões, cavernas, trilhas e exuberante vegetação tropical de altitude, com ocorrência de arbustos, bromélias, orquídeas e liquens. O Seara se encontra numa área de propriedade da ArcelorMittal e, apesar de tombada por lei, não existe política pública municipal voltada para sua preservação, nem mesmo para sua visitação. Recentemente, empresas do ramo de mineração realizaram várias sondagens e pesquisas na Serra do Seara, que é, confirmadamente, riquíssima em minerais diversos.
Paredão da Serra do Seara e vista da Serra do Caraça, ao fundo


Líquen circular da Serra do Seara


Vegetação tropical de altitude característica da Serra do Seara


Afloramento de Quartzo na Serra do Seara: riqueza mineral


Acesso à Serra do Seara e vista do horizonte de Mar de Morros


Curso d'água cristalina na Serra do Seara


Vista do Alto da Serra do Seara: altitude de 1.350 metros

Caverna no paredão da Serra do Seara


Vista parcial do Vales das Orquídeas, à esquerda, duas das inúmeras antenas de retransmissão instaladas na Serra do Seara.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil Perde a Copa e a Culpa é do Prandini


Pode parecer um tanto absurdo atribuir a culpa pela derrota da seleção brasileira ao prefeito de João Monlevade, Gustavo Prandini. Más, não é. A culpa é dele mesmo. Não foi isso que a rádio Alternativa nos ensinou? Agora, culpado ou não, uma coisa é certa: a derrota brasileira na África do Sul deve acrescentar três ou quatro pontos percentuais ao já expressivo índice de reprovação popular que afeta a administração Prandini.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Duplicação da Usina: A Promessa de Desenvolvimento. Será?

Nenhum país do mundo alcançou o tão desejado desenvolvimento sem investir em educação pública de qualidade. Somente a educação foi capaz de transformar uma ilha estéril, sem terras agricultáveis, sem recursos naturais, repleta de vulcões e, constantemente, assolada por terremotos, maremotos e tufões, na segunda economia do planeta e num dos países com o maior desenvolvimento humano do globo, como foi o caso do Japão. O que mais possui o Japão do que um povo, extremamente, educado? Não quero nos transformar em japoneses. Longe disso. Devemos continuar sendo brasileiros. Este povo único, criativo, maravilhoso e trabalhador. Mas devemos, também, nos educar mais. Monlevade se encontra, hoje, num momento crucial para seu futuro. E tudo dependerá da escolha de como empregaremos os valiosos recursos advindos da duplicação da Usina. Se os destinarmos à criação de uma nova escola monlevadense, em tempo integral, formadora de cidadãos conscientes, de pessoas compromissadas com os assuntos da cidade, de indivíduos qualificados e críticos, aptos à criação e ao domínio da ciência e da tecnologia e capaz de criar uma cultura mais racional e ordeira, rumaremos ao desenvolvimento certo. Agora, se ao contrário, optarmos em preterir a educação, continuaremos a ser nada mais que a promessa de um futuro que nunca chegará. Tudo depende de uma escolha. E tenha certeza, Monlevade será aquilo que nós quisermos que ela seja.

Prandini já Coleciona 3 das 7 Pragas Bíblicas


Desconsiderando o grande dilúvio que assolou Monlevade nos primeiros meses de seu governo, em apenas um ano e meio, Prandini, que é teólogo, já coleciona três das sete pragas bíblicas. Primeira foi a Praga dos Piolhos (acesse www.piolhodecobra.blogspot.com), depois foi a Praga das Moscas, no caso específico, das Moscas Verdes, agora é a terríve Praga sobre o Feijão.

A Culpa é de Quem?

Poema Adaptado do Blog Cenários

Das fezes
nos falta feijão.
Tapeamos na escuridão
e tudo, que o povo perceba.
Procuramos saídas,
mas nada mais nos faz juz
nem a vida privada do parlamentar.
Só a pesquisa pesada, surda.
Se gritarmos,
nem Deus responderá,
infinito gabinete
que nos cerca,
placenta hermética, umbilical.
Pequeno Príncipe,
temos egos gigantescos.
Mas certo,
que o dia da lama
nos aguarde.