quinta-feira, 29 de março de 2012

A Prandinet da Paraíba

Uma reportagem veiculada no domingo passado pelo Fantástico acabou alimentando ainda mais as desconfianças e dúvidas já existentes em torno do projeto Escola Digital, também conhecido como Prandinet, que se propôs a disponibilizar o acesso gratuito à toda a população monlevadense à Internet, que nunca funcionou, satisfatoriamente.
Segundo matéria do Fantástico, na capital do estado da Paraíba, João Pessoa, um projeto semelhante (até demais) de internet gratuita é alvo de investigação do Ministério Público, principalmente, pelo fato de ter custado milhões aos cofres públicos, apesar de nunca ter funcionado.
Internet de graça para toda a população foi mais uma das promessas de campanha do então candidato Gustavo Prandini. Além do péssimo funcionamento (isso quando funciona), o que por si viola, frontalmente, o Princípio da Eficiência da Administração Pública (art 37 da Constituição), a Prandinet custou ao contribuinte monlevadense a soma de 1 milhão e meio de reais, pagos pelo Orçamento da Educação, embora também seja empregada para prover setores da administração municipal com o acesso à rede mundial de computadores, o que também levanta fortes indícios de prática irregular de desvinculação orçamentária. Daqui a pouco, vão usar a verba da merenda escolar para comprar asfalto!
A diferença é que na Paraíba, o contrato com a prestadora do serviço já foi suspenso e as investigações estão em andamento acelerado. Aqui, na terra de Jean Antoine, apesar de denúncia já efetivada ao Ministério Público da Comarca...até agora nada.

quarta-feira, 28 de março de 2012

O Padre

Tenho tentado não escrever sobre a polêmica criada em torno do padre Filipe, pois considero que religião seja algo tão personalíssimo e dogmático, que não caiba discussão.
Do mesmo modo, considero que numa democracia verdadeira deveria haver espaço para qualquer religião que se apresente. Em João Monlevade, por exemplo, às sexta-feiras, sinto falta de uma Mesquita; aos sábados, sinto falta de uma Sinagoga e, aos domingos, sinto falta de uma Igreja Ortodoxa. Afinal, Deus é um só. Agora, o que ninguém pode negar é que o padre Filipe é um excelente estrategista.
Sem entrar no mérito se os fins justificam os meios, acompanhem a estratégia do padre: conseguiu se colocar como sacerdote à frente de uma paróquia importante da cidade, usou da própria estrutura da Igreja para pregar conforme sua própria religião, conseguindo conquistar uma quantidade enorme de fiéis, que hoje são seus seguidores e já falam em construir um templo para suas pregações, pouco importando se o mesmo será católico ou ortodoxo.
Se o padre bizantino pretendia se apoderar de um expressivo espaço da Igreja Católica monlevadense, ele tem sido, extremamente, bem sucedido. Ao que parece, a Igreja Ortodoxa Bizantina começa a dar seus primeiros passos em João Monlevade.

terça-feira, 27 de março de 2012

O Trânsito do Juvenal

Trânsito é um tema recorrente entre os blogs monlevadenses. E não é por menos. O tráfego de veículos no centro da cidade é a cada dia mais caótico. No entanto, o que se revela ainda mais perturbador é a quase completa letargia do atual governo em lidar com a questão.
Trânsito é uma matéria que envolve temas variados tais como transporte coletivo, educação, fiscalização, segurança, sinalização, estacionamentos públicos e privados, planejamento de vias alternativas, incentivo de meios de transportes alternativos, monitoramento da qualidade dos centros de formação de condutores e etc. Significa dizer que o trânsito deve ser enxergado e trabalhado dentro de uma sistemática que lhe é própria, o que, obviamente, não tem acontecido em João Monlevade.
Nestes últimos três anos a única intervenção realizada no sentido de se minimizar os problemas do trânsito monlevadense foi a implementação do projeto Linha Azul, que, em seguida chegou a ser desfeito, parcialmente, pois também não fora concebido dentro daquela sistemática que deve embasar as políticas públicas para o setor, como já citado.
Então, surgiu o Juvenal, petista-forasteiro, que foi trazido de Ipatinga para aplicar no trânsito monlevadense aquilo que os blogueiro já falavam, há tempos. Juvenal desfez parte do projeto Linha Azul. Ponto pra ele. Mas, os blogueiros já haviam dito “...Como foi concedida, ela (a Linha Azul) não atinge a raiz do problema. É mais uma daqueles projetos caríssimos Pra Inglês Ver”. Juvenal pintou a sinalização horizontal em algumas vias. Mais um ponto pra ele. Mas, os blogueiros já haviam dito “...somente assim, começando por ordenar o espaço das vias de forma técnica e profissional, com a instalação da sinalização horizontal adequada, poderemos trazer alguma esperança para o conturbado e caótico trânsito nosso de cada dia”. Juvenal proibiu o estacionamento de veículos em um lado da Rua do Andrade. Outro ponto pra ele. Mas, os blogueiros já haviam dito “...É preciso regulamentar pela proibição do estacionamento em um dos lados destas vias para possibilitar o livre trânsito de ambas as mãos de direção”.
Ora, trazer um forasteiro para implementar mudanças já sugeridas por alguns molevadenses da gema é, talvez, a maior demonstração de falta de sensibilidade e de desejo político em buscar uma solução para o caos que impera no trânsito da cidade. Significa dizer, o Juvenal não precisava estar aqui.
Recentemente, o Juvenal teve a infelicidade de dizer que o “trânsito de João Monlevade não tinha solução”. Aí, perdeu os poucos pontos que tinha conseguido e assinou seu passaporte de volta para o Vale do Aço. Pelo menos é o que deveria ter acontecido. Com a saída de Tadeu do governo prandinista, sua permanência à frente do Settram se tornou, politicamente, ainda mais insustentável. Volta pra Ipatinga, Juvenal.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Tadeu

Em 16 de junho de 2011, o Monlewood publicou:

Para quem conhece e busca compreender a essência e até mesmo a psicologia indissolúvel que gira em torno do chamado Pacto Umbilical, resta clarividente que a substituição de Emerson Duarte na assessoria de governo da administração prandinista não passa de um ato figurativo, enganoso e paliativo, destinado a mitigar a grande insatisfação de determinados setores do Partido dos Trabalhadores em relação aos rumos catastróficos que a pseudo aliança política PV/PT tem tomado. Ao trazer para a assessoria de governo um petista de Ipatinga especialista em planejamento estratégico, Prandini efetua uma tentativa de esvaziar o entendimento realista de que o PT não é governo, alem de criar, mesmo que falsamente, uma perspectiva de necessária mudança em sua administração.No entanto, o faz de forma ilegítima, bem fiel a seu estilo “enfia goela abaixo”, pois o nome do psicólogo Tadeu Antônio Figueiredo nunca foi debatido ou apreciado pelo Partido dos Trabalhadores. Trata-se de uma invenção prandinista. Se pretendia, definitivamente, levar o PT para seu governo, o nome para substituir Duarte deveria ter se originado, deliberadamente, do Diretório do PT e não do seleto setor do Partido dos Trabalhadores que, hoje, é chamado do PT Fardado e fez a opção de esquecer os princípios partidários petistas, em troca de salários do primeiro escalão. E, portanto: tudo como antes no quartel de abrantes. Primeiro que a mudança não foi chancelada pelo Diretório do PT. E segundo que Emerson Duarte continuará a governar e a decidir de sua sala na Comunicação, em link umbilical direto com o prefeito, seja através do MSN ou do messenger do Facebook. E por fim, ainda me arrisco a uma previsão: presumindo pela boa vontade e pela hombridade do novo assessor de Prandini, posso dizer que ele não fica três meses neste governo.

Errei por seis meses. Há poucos dias o psicólogo Tadeu Figueiredo deixou o governo Prandini, como inúmeros já o fizeram. As poucas ocasiões em que tive a oportunidade de presenciar sua atuação frente a assessoria de governo deixaram uma boa impressão do petista de Ipatinga. Jeitoso, cordial e educado, Tadeu conseguiu melhorar as relações institucionais do governo e, de certa maneira, sua presença na administração postergou um pouco a ruptura da aliança entre PV/PT. No entanto, diante do aumento das turbulências que vêem marcando as relações entre o governo e o Partido dos Trabalhadores há vários meses, Tadeu percebeu que não poderia permanecer muito mais como o pivô de uma amarra política tão artificial e pediu contas. Posteriormente, o psicólogo, em tom de confidência, comentou sua saída com um servidor público: “saio por incompatibilidade política”. Agora, espera-se que outros ipatinguenses sigam o exemplo de Tadeu, afinal não existem mais razões para que permaneçam, a não ser que estejam precisando, desesperadamente, de emprego.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sabotagem na Semana Mundial da Água/2009

Em março de 2009, pouco antes de deixar a Divisão de Meio Ambiente, como parte das comemorações da Semana Mundial da Água, apresentei ao chefe do Executivo três projetos voltados para as questões dos recursos hídricos: Projeto de Educação Ambiental na Casa Bem Viver, Projeto de Recuperação e Preservação das Nascentes já Catalogadas no Município e, através do Codema, uma proposta de lei, sugerida ao prefeito, instituindo no Município o Projeto de Uso Racional da Água.
O prefeito aprovou os três projetos e os encaminhou para a Assessoria de Comunicação, afim de que lhes fosse dada a publicidade devida.
Passaram-se 1, 2, 5, 10 dias, sem que a imprensa publicasse qualquer nota que fosse a respeito dos tais projetos. Muito pelo contrário, lembro-me de uma nota veiculada no Jornal A Notícia estranhado o fato de um governo do Partido Verde não ter apresentado nenhuma atividade ou projeto naquela ocasião.
Posteriormente, tive o conhecimento de que houve ordem do gabinete para que meus projetos não fossem divulgados. Sabe qual é o nome disso? Sabotagem político-partidária! Agora vocês entendem a razão da debandada do PV do governo?
Para quem tiver a curiosidade, publico um dos projetos, a seguir. Não vou publicar os demais, agora, por uma questão de falta espaço no blog. Mas, para quem tiver interesse, posso enviar por e-mail.

PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESPECÍFICO: RECURSOS HÍDRICOS

Introdução

Atualmente, o consumo irresponsável e os impactos ambientais impostos aos recursos hídricos, aliados ao acréscimo da demanda resultante do vertiginoso aumento das populações urbanas, são as principais causas da escassez de água potável. De acordo com organização das Nações Unidas, se não forem tomadas providências imediatas, em menos de 20 anos, 1,8 bilhão de pessoas viverão em países ou regiões com escassez absoluta de água.
Para combatermos este crucial problema, o primeiro passo é instituir em nossa sociedade a educação ambiental de forma ampla e eficaz, voltada, sobre tudo, para nossas crianças e adolescentes, visando o resgate do elo entre o ser humano e a natureza.
Uma das conseqüências naturais da Educação Ambiental é caracterizada pela integração que emerge da relação entre o indivíduo e o trabalho educativo, colocando-o numa sensível interação com a natureza e despertando no educando um sentimento de que ele próprio faz parte do meio natural, e que, como elemento deste meio, deve proteger a natureza como forma de proteger a si mesmo.
Neste contexto, a Divisão de Meio Ambiente da Secretaria de Serviços Urbanos propõe o desenvolvimento e a implantação de um projeto de educação ambiental, abrangendo atividades relacionadas à manutenção dos recursos hídricos do município, tais como o reflorestamento de matas ciliares, palestras, visitas monitoradas às nascentes, assim como várias ações de âmbito sócio ambiental, voltadas para crianças de até 15 anos de idade, inseridas num ambiente sócio-ambiental vulnerável.

Justificativa

a)Relevância social

Contribuir com a preservação das APPs (Áreas de Proteção Permanente) relacionadas com a manutenção de recursos hídricos, através da conscientização do educando pela instrução ambiental continuada.

b)Relevância Individual

Permitir a progressão e o desenvolvimento sócio-ambiental destes alunos para se tornarem pessoas de referência na sociedade, proporcionando também o crescimento intelectual, e dando a eles uma referência de boa índole.
Objetivos

•Promoção da inclusão das instituições municipais dedicadas à educação básica às atividades relacionadas à preservação de recursos hídricos;
•Promoção da utilização racional dos recursos hídricos;
•Criação de uma consciência ambientalmente correta, buscando mudanças de padrões, de condutas, de posturas e de hábitos relacionados ao uso e a conservação do recurso em questão;
•Iniciar um trabalho na Casa Bem-Viver, fornecendo conhecimento, por meio de atividades lúdicas, visando a formação de consciência ambiental de crianças e adolescentes;

Apresentação das atividades

O projeto pretende ser implantado em curto prazo e em conformidade com as normas educacionais. Serão executadas as seguintes atividades: reflorestamento de matas ciliares nos cursos d’água, palestras ministradas por profissionais relacionados ao contexto hidrológico, visitas monitoradas às nascentes cadastradas no município e um trabalho direto de informação e práticas relacionadas ao tema.

Conclusão

Diante das razões apresentadas, torna-se patente a necessidade de criarmos, junto a nossas crianças, ou seja, junto aos futuros cidadãos de nossa cidade, a consciência ambiental destinada inseri-los num paradigma ambiental que garanta às próximas gerações a disponibilidade deste valoroso e indispensável recurso que é a água.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Psicologia Infantil


Minha afilhada de três anos me perguntou:
- Padrinho, o que é um Prandinic?
Pensei um pouco... hesitei e achei melhor consultar um profissional. Liguei para o consultório e a doutora me recomendou:
- Fala pra ela que Prandinc é um barquinho colorido que leva alguns políticos verdes para o fundo do mar, cheio de conchinas e peixinhos.
E emendou:
-É importante que você não seja franco neste momento. Ela ainda é muito nova para assimilar tragédias políticas de tamanha magnitude.

terça-feira, 20 de março de 2012

O Ostracismo Político Prandinista

Em 26/11/2010, na postagem “Mais Destrato do Governo”,o Monlewood publicou:

[...]
Nunca se viu, em toda a história de João Monlevade, um modelo político-administrativo tão incoerente, inconstante e incapaz de cumprir os acordos e as palavras que firma.
Mentiras e engodos são usados, ampla e irrestritamente, como pretensas ferramentas de manipulação de aliados, da opinião pública e de vários outros, num cenário em que a vaidade parece ser a finalidade de tudo.
E é, justamente, a supremacia desta vaidade o principal fator do histórico insucesso do governo e encaminhará a todos que a ela se submetem ao inevitável ostracismo político, à seu tempo.


Ontem, integrantes de peso do Partido dos Trabalhadores deixaram o governo Prandini, numa sinalização clara e direta de que a manutenção da aliança PV/PT se tornou, definitivamente, insustentável.
Como também já escrevi antes, ao lado do PT, mesmo que rachado, Prandini ainda tinha alguma chance de reeleger-se prefeito. Bastava que o grupo oposicionista se fragmentasse diante do processo eleitoral e que cometesse erros sucessivos durante a campanha.
Agora, sem o PT, Prandini vai caminhando, de uma forma ou de outra, para ostracismo político que ele próprio encomendou para si. Na base do governo permanece um PV, que não é aquele que elegeu o prefeito. É um PV criado a partir de cargos comissionados e não possui experiência de campanha, tão pouco consciência política. Um PC do B que, com a debandada do PT, acaba de perder seu chão. E outros partidos diminutos sem expressão alguma.
Apesar das adversidades, penso que Prandini ainda tem de se submeter ao pleito eleitoral. O ciclo deve se fechar. E não fico temeroso de, com essas palavras, desanimar o prefeito frente à suas pretensões políticas, porque sei que a vaidade não ouve ninguém, além do próprio ego.
Na verdade fico até muito curioso para saber quem será o vice de Prandini. Lutécia Espeschit? Silvano Lopes? Dorinha Machado?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Os Exemplos da História e a Experiência de Nozinho

“Os povos inteligentes aprendem da experiência alheia; os medíocres aprendem por sua própria experiência, e os ineptos simplesmente não aprendem.” (Otto von Bismarck, unificador e primeiro chanceler da Alemanha)

A experiência vivenciada por São Gonçalo do Rio Abaixo deve servir de exemplo para todos os municípios mineradores do estado.
São Gonçalo viveu o Ciclo do Ouro em Mineiro, iniciado em 1695, quando bandeirantes paulistas descobriram o primeiro ouro em Mariana. Historiadores calculam que, em um século, não menos de 3.000 toneladas de ouro puro foram extraídas dos terrenos aluviais e das galerias subterrâneas de Minas. Grande parte imensa riqueza foi parar nas mãos da a Inglaterra, onde gerou o acúmulo de capital necessário para que o país se tornasse o pioneiro da maior de todas as revoluções capitalistas: a Revolução Industrial. E aqui, nas Minas Gerais, além das Igrejas Barrocas e do Casario Colonial, após a corrida do ouro, restaram apenas a subsistência e a decadência econômica.
Outros países também testemunharam algo quase semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, muito ouro foi encontrado no subsolo da Califórnia, por volta de 1850. No entanto, no faroeste americano, a história foi um tanto diferente! Assim que foi descoberto o metal precioso, os Estados Unidos trataram de tomar a Califórnia do México, na chamada guerra mexicano-americana, proclamaram a independência do país e investiram a riqueza do ouro em educação, ciência e tecnologia. Não é por acaso que a Califórnia é hoje, disparado, o mais rico estado dos EUA e berço de uma série de outras revoluções tecnológicas que ocorrem no chamado Vale do Cilício.
Atualmente, os municípios mineradores das Gerais vivem um novo ciclo da mineração. Desta vez, é com o minério de ferro, que impulsionado pelas demandas dos novos mercados asiáticos, alcança preços recordes no exterior, constituindo-se como o principal item das exportações brasileiras.
Apesar das conhecidas injustiças da política nacional de Royaltys da Mineração, graças à exploração do minério de ferro, municípios como São Gonçalo do Rio Abaixo estão percebendo, direta ou indiretamente, um incremento substancial em suas receitas públicas, o que, incorporado a um modelo de gestão eficiente e preocupado com o futuro, demonstra que a cidade vizinha é capaz de aprender com os erros de nosso passado colonial e replicar as experiências bem sucedidas de outros povos.
Sem dúvida alguma, São Gonçalo é, hoje, exemplo para todas as cidades mineradoras, não só por sua vanguarda administrativa, mas, sobretudo, por investir a riqueza proporcionada pelo minério de ferro em escola pública de qualidade. Com um modelo expansivo de escola em tempo integral o Prefeito Nozinho dá o primeiro passo para que a cidade vizinha desponte como centro de mão-de-obra educada e qualificada. Daí, para que empresas tecnológicas, que demandam mão-de-obra, extremamente, qualificada se instalem no município é um pulo. Não é por menos que São José dos Campos/SP é a sede da Embraer. Lá, na cidade paulista, encontra-se a melhor escola pública do país.
São Gonçalo tem tudo para se tornar a Califórnia de Minas. Monlevade que se cuide!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Camisas "Prandini nunca Mais"

Um grande grupo de cidadãos monlevadenses providenciou a confecção de camisas estampadas com as palavras de ordem: “Prandini Nunca Mais” e “Fora Prandini”.
Ocorre que pessoas ligadas ao gabinete prandinista têm advertido estes bravos cidadãos com a possibilidade de processos e multas junto à Justiça Eleitoral por eles estarem usando as tais camisas. Então, vai a dica.
Para este tipo de manifestação não se aplica a legislação eleitoral. Na verdade trata-se de um direito consagrado pela Constituição, que garante o livre exercício de manifestação do pensamento – um dos pilares do Regime Democrático.
É verdade que a legislação eleitoral (art. 325 do Código Eleitoral) proíbe a difamação por meio da propaganda eleitoral, o que, definitivamente, não é o caso. Primeiro que o conteúdo da manifestação em questão não pode ser considerado propaganda eleitoral. Segundo que ela é dirigida ao prefeito. Lembram-se dos estudantes que pintavam a cara e usavam camisas, nas quais se lia a frase “Fora Collor!”? É a mesma coisa!

quarta-feira, 14 de março de 2012

ECA: Uma Interpretação para Pais e Professores

Sem dúvida alguma, O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trouxe uma série de direitos e garantias para o menor. No entanto, a interpretação isolada e, muitas vezes, confusa do ECA acaba trazendo prejuízo para aquele que deveria ser protegido.
Significa dizer que as garantias e os direitos estabelecidos pelo ECA em benefício do menor não podem ser interpretadas de maneira isolada. Ao contrário, devem ser praticadas dentro de um entendimento amplo e sistemático do ordenamento jurídico pertinente.
Neste sentido, o primeiro passo para se alcançar o verdadeiro fim para qual o ECA se propõe é ter em mente um conceito correto de menoridade.
O legislador, quando, diferenciou o menor do maior, ou seja, a pessoa em processo de formação do indivíduo em pleno gozo de suas capacidades civis, não o fez por mero capricho, mas sim porque era, filosoficamente, necessário.
Como disse Kant, ninguém nasce pronto. É necessário um transcurso de tempo, através do qual, a vivência na educação, na cognição, no aprendizado, na experimentação e etc construirão o discernimento e o intelecto capazes de condicionar o indivíduo à autodeterminar-se. E no caso da legislação brasileira, o Código Civil estabelece que o transcurso de tempo necessário para que isso ocorra é de 18 anos completos. Antes disso, em regra, o menor deve ser submetido à tutela dos pais ou de quem os equipare, principalmente naquilo que diz respeito à sua educação.
Tanto é assim, que Código Penal Brasileiro traz a figura do o crime de Abandono Intelectual de Menor, que prevê pena de detenção para aquele que deixa de prover, sem justa causa, a instrução do filho em idade escolar.
Assim, harmonizando o ECA aos preceitos trazidos pelos códigos Civil e Penal, temos que aos pais não resta a opção, senão a de prover a educação de seu filho, sob pena de não o fazendo, serem submetidos às penas da lei. Aos filhos menores não resta outra escolha, a não ser a de estudar, já que ainda não gozam de capacidade autodeterminação e, portanto devem se submeter à tutela dos pais que, como dito acima, têm o dever de educar os filhos.
Alias, menor não escolhe nada ou quase nada. Como visto, é princípio legal que quem ainda não possui o discernimento necessário não pode reger ou escolher sobre a própria vida. Dessa maneira, quando se permite, por exemplo, que alunos menores promovam abaixo-assinado para tocar de professor, para não estudar determinada matéria, para não usar o uniforme escolar e etc esta-se promovendo uma perigosa inversão de valores, que além de violar a sistemática legal, coloca em risco o processo cognitivo, ao qual o menor deve se submeter para alcançar a maioridade com plenitude.

terça-feira, 13 de março de 2012

Leitor Anônimo de Martino

E aí Fernando, o Sr. Marcos Martino postou em seu blog descendo o cacete nos que postam "anônimos" porém "anônimos" que fazem elogios a ele são postados. Postei então um comentário "anônimo" no blog dele e já sabia "não foi publicado". Está na íntegra o dele e o meu que também será postado "anônimo" em homenagem a ele.

SR MARCOS MARTINO POSTOU EM SEU BLOG:
Anônimo Babaca

Não acho que postar um comentário como "Anônimo" atrapalhe o debate no blog, até mesmo porque se postar um comentário "mesmo identificado" que não agrade o dono do blog este não vai ser publicado da mesma forma. Você Marcos Martino, é uma pessoa #########*, se julga #########*! Julga-se o ##########*, julga-se o ########*. Veja a sua trajetória na PMJM, aquele que é bom, é promovido a cargos melhores. Seja um pouco humilde, você está aqui neste mundo só de passagem! VOCÊ ESTÁ EM MONLEVADE SÓ DE PASSAGEM! E se esta cidade tem gente ruim, como você citou acima, é talvez por elas estarem percebendo que você não tem nada a ver com o crescimento e desenvolvimento da nossa cidade, não acrescenta nada, não soma nada. Deveria aparecer menos, falar pouco e trabalhar mais. A maioria dos seus documentos são postados no horário do seu trabalho. Você é um servidor público, o dinheiro que você "ganha" é dinheiro do povo. Por isso tudo, e algo mais, quem tem um blog, tem que respeitar estes tipos de comentários, ainda mais você que é uma pessoa pública, claro que postagens com palavras de baixo calão não, porém aqueles comentários que não os agrada tem que ser publicados sim. Você se acha digno somente de elogios? Festiaço, Carnaval, Rock na Rua... você está pegando é gancho!!!! E além do mais é obrigação sua. Você “ganha” para isto, e postar artigos sobre música, cultura em blogs não é trabalho, é hobby, são poucos que tem acesso a mídia virtual. Ponha a mão na massa, mostre a sua tão falada capacidade Cultural que até hoje ficamos a ver navios! Desenvolva algum projeto para que o povo desta cidade sinta-se orgulhosa em saber que o dinheiro não está sendo jogado fora em remuneração daqueles que simplesmente estão de passagem. Então meu colega, post este, mesmo que seja anônimo e vamos fazer um debate sobre isto que postei. Você perceberá que tem muita gente em Monlevade (que você qualifica como ruim) irá concordar com o meu comentário. Porém publique todos os comentários que forem postados, não publique os poucos que virão em sua defesa.

(*) Riscado pelo autor do Blog em conformidade com a orientação constante da caixa de diálogo para comentários.

Orgulho Burro

Quando era criança, eu olhava para os adultos e os via como criaturas, irremediavelmente, racionais. Pouco antes de ingressar na faculdade de Direito, eu sentia que alguma coisa estava errada naquele modo com o qual eu, desde criança, tendia a ver os adultos. Hoje, vejo que eu só não estava completamente errado por raras exceções.
Burro é aquele que comete o mesmo erro, sucessivamente ou aquele que age contra os próprios interesses. E, via de regra, é o descontrole das passionalidades que levam o sujeito ao estado de burrice. Sentir vaidade, inveja, orgulho, raiva e ciúme é humano. O que não se pode é agir com base em tais sentimentos, sob pena de se estar abrindo mão da condição de humanidade.
Uma figura pública que chega, espairecido, de uma luxuosa viajem à Europa e, ao se deparar com a manutenção de uma greve, iniciada antes de sua partida, faz a opção por convocar um lacaio para, juntos, suprimirem os cartazes anunciativos do movimento grevista, com as próprias mãos, expondo-se, desnecessariamente, não pode ser considerado racional.
Aliás, tudo que se viu e não se viu nesta administração foi fruto de um modelo, totalmente irracional, imbuído de um orgulho desmedido e de uma cega obsessão pelo poder, em que as vaidades dos bajuladores são muito bem manipuladas, num verdadeiro tabuleiro passionalista de xadrez, onde imperam a traição, a falsidade e a pior face da política.
Fico imaginando: por que a insistência em tal modelo, eis que o mesmo já se demonstrou tão mal sucedido. A resposta é simples: porque não sabem fazer de outra forma.
O pior é que ainda acham que podem se valer de tais expedientes para, através de meras siglas partidárias de aluguel, tentar contaminar outros grupos políticos com tal modelo, o que não me surpreende: a prepotência é a filha pródiga do orgulho .

segunda-feira, 12 de março de 2012

Contas Aprovadas

Gostaria de fazer apenas uma correção. Ao contrário do que foi informado pela edição da última sexta-feira do Jornal A Notícia, Luiz Fernando do Amaral, candidato a cadeira de vereador nas eleições de 2008 pelo PC do B, teve suas contas de campanhas aprovadas com ressalva pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas. Como todos os que concorreram à vereança local, coligados com Prandini - à exceção apenas dos que foram eleitos e, consequentemente, tiveram preferência do exame das respectivas contas, ocasião em que o elemento que mais pesou na reprovação das contas dos demais ainda não havia sido identificado pela Justiça Eleitoral – Luiz Amaral teve suas contas reprovadas em primeira instância, mas conseguiu reverter a situação no TRE, onde suas contas foram aprovadas, com ressalva. Estou certo disso, porque fui eu quem elaborou e interpôs o recurso.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Joaquim Rolla, o Filho Ilustre de São Domingos do Prata

Cassino Quitandinha, em Petrópolis, construído em estilo normando por Joaquim Rolla. Hoje funciona como hotel.


O caderno de Cultura da edição da última terça-feira do Jornal Estado de Minas trouxe uma matéria interessantíssima sobre a recém lançada biografia de Joaquim Rolla, sem dúvida, o filho mais ilustre de nossa vizinha São Domingos do Prata.
Fruto da pesquisa e da narrativa de Euler Corradi e de João Perdigão, este último filho do ex-prefeito João Braz, de quem Rolla era tio-bisavô, o livro “O Rei da Roleta” conta a trajetória do principal nome da história do jogo do Brasil.
Nascido no Prata em 1899, Joaquim Rolla foi tropeiro, comerciante, empresário da construção civil, de ferrovias, do ramo hoteleiro e, literalmente, num lance de cartas, adquiriu o lendário Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, por onde passaram Carmem Miranda, Orson Welles, a alta sociedade, políticos influentes e muito dinheiro. Como se não bastasse, construiu também o Cassino Quitandinha, em Petrópolis, o Pavilhão de São Cristóvão no Rio de Janeiro e o Edifício JK na Capital Mineira, este último numa jogada de marketing para lançar a candidatura de um grande amigo à Presidência da República: Jucelino Kubitschek. E ainda fez e administrou outros cassinos, como o da Pampulha, e fundou o jornal “Folha da Noite Mineira”. Vale a pena conferir!

Mulher


“E uma daquelas moças era toda tingida de baixo a cima, daquela tintura e certo era tão bem feita e tão redonda, e sua vergonha tão graciosa que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhe tais feições envergonhara, por não terem as suas como ela.”

Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal, Dom Manuel, descrevendo a extrema beleza das mulheres encontradas aqui na, então, Terra de Vera Cruz, quando do Descobrimento, em 1500.
Neste 08 de março, parabéns à todas as Mulheres por serem essas criatuaras maravilhosas que são e por trazerem sentido à nossas vidas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Última Notícia

Uma fonte segura de dentro do gabinete prandinista acaba de informar que o atual prefeito pretende, a todo custo, inaugurar o Restaurante Popular, em construção no Bairro Estrela Dalva, ainda em abril.
Ocorre que, há poucos dias, os utensílios de cozinha adquiridos pelo Município para serem usados no RP desapareceram, misteriosamente, do almoxarifado do DVO.
O governo, agora, corre contra o tempo para trocar equipamentos de toda a sorte por panelas, colheres, facas e garfos.

terça-feira, 6 de março de 2012

O PT e Prandini

Nos últimos dias, alguns dirigentes e militantes do Partido dos Trabalhadores de João Monlevade têm feito declarações no sentido que a sigla estaria prestes a romper com o governo Gustavo Prandini e poderia lançar candidato próprio para concorrer às próximas eleições. Sinceramente, não acredito nisso.
Primeiro, porque a recente mudança de interpretação do parágrafo 7° do art. 11 da lei 9.504/97, elaborada pela Justiça Eleitoral pode dificultar, mas não impede a candidatura do atual prefeito. Afinal, uma Resolução emitida por um tribunal não pode se sobrepor a uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República. Judiciário não legisla, correto?
Segundo, porque o PT monlevadense vive, há quase uma década, uma séria crise, que apenas tem se agravado nestes últimos três anos em que encabeçou a vice-prefeitura prandinista.
O simples fato de, após os oito anos de governo Moreira, o PT não conseguir consolidar um nome, legitimamente, petista para concorrer a prefeitura, por si já evidencia que as coisas não vão bem no Partido dos Trabalhadores, há muito tempo. O jeito, então, foi apoiar Prandini.
E na era prandinista, certamente, as coisa pioraram, pois uma agremiação que sempre foi conhecida por sua forte unidade partidária, principalmente, diante das disputas eleitorais, se encontra, hoje, muito dividida e, consequentemente, enfraquecida.
A verdade é que o Prandinismo conseguiu seccionar o partido em três ou quatro PTs e através da concessão de cargos, de salários, de gratificações, além do manejo de engodos que lhe são próprios, mantém a maioria dentro do Diretório Municipal. E vai ser assim até o final. Este Encontro Municipal, anunciado pelo partido, deve ser neutralizado pelo gabinete prandinista, indefinidamente, a exemplo de outros. Tudo vai depender da capacidade do governo em atender a vaidade individual de alguns. E para isso, Prandini tem a Máquina nas mãos .
Na política tudo tem sua forma e seu tempo. E o tempo de uma ruptura saudável entre PT e PV já é mais do que pretérita. O PT deveria ter rompido antes da vinda de Tadeu e Ivo José. Aquele era o momento certo de o PT deixar a base do governo sob a justificativa plausível de que Prandini havia traído os princípios do partido e não reunia as condições para representar a Esquerda Monlevadense.
A partir do momento em que o partido aceitou que Prandini se valesse do subterfúgio de se recorrer à petistas de Ipatinga para, artificialmente, manter o apoio do partido, o PT assumiu de vez toda a responsabilidade pelo situação político-administrativa catastrófica vivenciada pelo Município, esvaziando ele mesmo a tese de que não podia ter responsabilidade, pois, de fato, não participava das decisões de governo. Hoje, o PT tem sim sua culpa e ela é por omissão.
Neste cenário de crise, não resta ao PT, senão a opção por se manter ao lado de Prandini para, juntos, concorrerem às próximas eleições. Uma ruptura este momento colocaria o partido numa espécie de limbo político, ou seja, não seria visto pelo eleitor como situação, mas também não poderia ser visto como oposição, pois já assumiu sua responsabilidade pelo resultado prandinista. O PT, então, seria visto como o traidor que concorreu para ser traído, o que, numa eleição pode ser terrível. Já imaginou ser chamado de traíra que abocanha o próprio rabo? É o que pode acontecer!
Mas, para aqueles que, realmente, são petistas por afinidade e amor à Estrela Vermelha, resta a esperança de que todo ambiente de crise gera um infinidade de oportunidades e, no final disso tudo, o PT monlevadense terá uma grande chance de se renovar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Segue a Dilapidação do Patrimônio Cultural de Minas

E segue a dilapidação do patrimônio histórico-cultural de Minas. Leio na edição de ontem do jornal Estado de Minas que os famigerados ladrões de arte sacra têm nova rota e estratégias para saquear igrejas, capelas, museus e outros prédios históricos de Minas. Segundo matéria de capa do diário, as quadrilhas agora atacam povoados e distritos coloniais, distantes dos grandes centros urbanos e da vigilância das autoridades, conforme investigação do Ministério Público estadual.
O caso mais recente, segundo o veiculado, foi o roubo de cinco imagens da Matriz de Santo Antônio, em Itacambira, de 5,2 mil habitantes, na Região Norte. Nos últimos dois anos, de acordo com levantamento da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC), 25 peças desapareceram. O mapa recente dos furtos inclui crimes não desvendados no distrito de Engenheiro Correia, em Ouro Preto, e em Caeté, na Região Metropolitana de BH, além de Rio Preto e Santa Rita de Jacutinga, na Zona da Mata, e Campo Belo, no Centro-Oeste.
A falta de segurança nos templos e museus, a alto valor que as peças alcançam nos mercados nacionais e internacionais, a inexistência de uma polícia especializada e a ignorância e o desinteresse das comunidades em relação à seus bens artístico-culturais são os ingredientes que levam à triste realidade de que mais de 60% da arte sacra mineira já foi subtraída do estado.
Enquanto na Europa, Aleijadinho é considerado a reencarnação mulata de Michelangelo, o que eleva às alturas o valor de suas peças, em Minas as novas gerações não fazem idéia da grandiosidade e da importância de sua obra. As capelas e as igrejas de Ouro Preto, por exemplo, não possuem sistema de câmeras e, em muitas, os alarmes não funcionam. A polícia especializada em crimes contra o patrimônio histórico-cultural de Minas, prevista na Constituição do Estado, não sai do papel...
O mais infame crime desta natureza, perpetrado contra o patrimônio histórico-cultural de Minas foi, sem dúvida, o furto do Santíssimo Sacramento ocorrido na década de 1970 na Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto. A peça, em ouro maciço, fundida especialmente para a celebração da maior festa barroca de todos os tempos, o Triunfo Eucarístico (1733), considerada por muitos historiadores como as bases do Carnaval Brasileiro, foi subtraída, misteriosamente, e nunca mais se ouviu falar dela nem de esforços para recuperá-la. Na época, o governo militar impediu a divulgação do fato. O descaso do governo de Minas em relação aos bens culturais do estado é inacreditável e, as vezes, parece até proposital.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Nova Interpretação do TSE Complica a Vida de Prandini

Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira que não poderão concorrer às eleições municipais deste ano os políticos que tiveram a prestação de contas de campanha de 2010 rejeitadas pela Justiça Eleitoral. Reprovações anteriores às eleições passadas serão analisadas, caso a caso.
A alteração se deve à edição de uma Resolução que dá nova interpretação à legislação eleitoral, especificamente, ao parágrafo 7° do art. 11 da lei 9.504/97, através do qual se entendia que o político deveria apenas apresentar as contas de campanha, sem a necessidade de serem aprovadas, para receber a chamada quitação eleitoral que funciona como condicionante para a instrução do seu registro de candidatura.
Considerado que Prandini já teve suas contas de campanha reprovadas em 1ª, 2ª e 3ª instâncias , esta nova Resolução do TSE deve dificultar bastante as pretensões do atual prefeito em registrar sua candidatura nas próximas eleições.
Tomara que ele consiga uma liminar, pois Prandini não pode deixar de se submeter ao exame das urnas.

Novo Piso Nacional dos Professores fica em R$ 1.451,00




O Ministério da Educação (MEC) reajustou na última segunda-feira o piso salarial dos professores em 22,22%, que passou para R$ 1.451,00 reais e vale para este ano. Isso significa que todas as redes públicas de ensino do país devem pagar, no mínimo, essa quantia para um professor que faz jornada de 40 horas semanais. O pagamento do piso é retroativo ao mês de janeiro.
O reajuste foi determinado pela Lei 11.738, de 2008. Em 2011, o aumento havia sido de 15,85%, o que fez com que o piso subisse para R$ 1.187,14. Segundo o MEC, a correção do piso acompanha a variação do valor anual mínimo por aluno, que é definido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do período.
Significa dizer que, em João Monlevade, por determinação da Lei 920/89, o professor da rede pública municipal, enquadrado no nível P1 não pode receber remuneração menor que R$ 1.451,00, ou seja, o piso. O P2, R$ 1.741,20. O P3, R$ 2.089,44. O P4, R$ 2.507,32. O P5, R$ 3.008,79. E o P6, R$ 3.610,55.