quarta-feira, 31 de julho de 2013

Inverno Atípico Desfavorece Florada de Ipês Amarelos

Passamos por um inverno atípico! Neste ano de 2013, fortes chuvas madrugais se entenderam até o fim de maio, o que é muito incomum, o frio permanece intenso, sem dar trégua, alcançando, facilmente, temperaturas de 15 graus, antes do nascer do sol, e pela manhã toda a paisagem se apresentada tomada por uma névoa espessa que umidifica tudo que envolve, fato este que, felizmente, tem mantido a vegetação local mais verde, desfavorecendo, assim, as queimadas tão comuns neste período de estiagem.   
 E ao que parece, não são apenas os incêndios florestais que se vêm desfavorecidos neste inverno tenebroso. Os Ipês Amarelos dão mostra de que estão sentidos com o frio. Com uma precisão cronológica incrível, a Florada dos Ipês se iniciou na primeira quinzena de julho, a exemplo do ano passado. Mas, foi muito efêmera e pontual: os poucos Ipês que se somaram à minguada florada atual já não ostentam uma flor sequer e vários nem mesmo chegaram a florir.
De modo que não nos resta opção, senão a de lamentar a florada perdida e de relembrar floradas passadas, com a esperança de que, no ano que vem, as coisas retornem à normalidade e João Monlevade volte a ser palco deste fenômeno natural tão surpreendente: nada é tão admirável quanto o ato de se deparar, ocasionalmente, com uma árvore de médio ou grande porte, toda tingida de amarelo-ouro, como se fosse uma sobrevivente contumaz deste caos urbano e caquético em que vivemos. Seguem abaixo fotos de floradas passadas:    







terça-feira, 30 de julho de 2013

Arremessos Via a Sacralização Papal

O protocolo do Vaticano reza que o Sumo Pontífice somente deva ser beijado no anel de pescador de Pedro que usa no quarto dedo da mão direita.
Nunca na história da humanidade um argentino foi tão beijado, agarrado e abraçado em terras brasileiras quanto o Papa Francisco.   
Enquanto desfilava, em carro aberto,  pela orla do Rio de Janeiro, o Catolicismo Brasileiro viu nascer uma nova espécie de liturgia popular: a de se arremessar objetos sobre o papa-móvel.
Era incrível a desenvoltura do Santo Padre para se desviar e até mesmo agarrar, em pleno ar,  camisas, terços e tudo mais que podia ser arremessado por uma multidão histérica sobre a cabeça de Jorge Bergoglio.
Quanto menor fosse a tangente da trajetória dos arremessos, maior era alegria do povo, que acreditava estar testemunhando diante si a sacralização instantânea de uma variada gama de objetos, pelo simples fato de terem tirado o Papa de fininho. E, posteriormente, disputavam na unha o direito de possuir um daqueles itens.           

       

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mittal só Volta para a Índia Depois da Última Carreta de Minério

Lakshmi Niwas MittaL, presidente (CEO) da indiana  ArcelorMittal. Foto: divulgação. 

Historicamente, a mídia monlevadense tem se colocado na posição de construtora de falsos mitos que, invariavelmente, se relacionam com a execução ou com a manutenção de projetos de poder, sejam eles econômicos, capitalistas, políticos e até mesmo pessoais.
Talvez, o mito local mais perverso que há décadas vem sendo construído é o de que a Arcelormittal não deva ser cobrada nas responsabilidades que, naturalmente, emergem das atividades que o poderoso grupo siderúrgico se dedica, localmente, porque, do contrário, como mistificam, Mittal poderia ir embora, deixando em seu rastro apenas a decadência e o declínio econômico.
A situação é tão crítica que já chegaram a citar, recentemente, que, diante do vigoroso sindicalismo vivenciado entre a empresa e as respectivas lideranças de classe na década de 80, “o futuro da Usina de Monlevade seria ser um grande laminador, porque é muito mais fácil de ser desligado e ligado novamente”, referindo-se às interrupções de produção causadas pelos movimentos grevistas daquela época.
Agora, aquele mesmo Sindicato vence no Judiciário um causa contra a Arcelormittal que pode superar os 7 milhões de reais, pelo descumprimento da legislação trabalhista: CLT: Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora...
Será que depois dessa, Mittal vai embora? Claro que não.
Como tem demonstrado que goza de muito mais interesse em explorar as riquezas minerais de nossa terra do que de investir na duplicação integral da produção da Usina, Mittal só deixará Monlevade e arredores depois de extrair a última carreta de minério de ferro de nosso subsolo.
A Mina do Andrade já vive esse processo, com pesados ônus para o município de João Monlevade, e muito ainda pode está por vir: do Morro do Julinho no Bairro Areia Preta, estendendo-se pelo Bairro Vila Tanque, até chegar ao Campo de Aviação, também existe uma imensa jazida de minério de ferro (não é por menos que Mittal mandou fechar o acesso ao Campo de Aviação). Será que Mittal volta para a índia sem antes explorá-la à exaustão?
Com a resposta os construtores de mitos da mídia local...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ação do Sindicato Regulariza Jornada de Trabalho na Arcelormittal e Injeta 7 Milhões na Economia de João Monlevade

Diário de Itabira, 18/07/2013:

A Justiça do Trabalho determinou que a ArcelorMittal faça o pagamento de cerca de R$ 7 milhões aos operários da sua unidade de João Monlevade. A condenação é referente ao processo “meia hora” que o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de João Monlevade (Sindmon Metal) move contra a empresa desde 2006. 
Com a decisão favorável, o Sindmon Metal já programou assembleias para a próxima segunda-feira, às 8h e às 17h30, para decidir com os trabalhadores qual a melhor forma para eles receberem o pagamento. 
A informação sobre a condenação da Justiça foi confirmada pela empresa. Questionado sobre o assunto, o assessor de Comunicação da ArcelorMittal Monlevade, João Carlos Oliveira Guimarães, informou que a empresa vai cumprir a determinação.
De acordo com o presidente do sindicato, Luiz Carlos Silva, a empresa já fez o pagamento dos R$ 7 milhões à Justiça do Trabalho. Isso ocorreu na tarde de anteontem. A Justiça repassará o dinheiro ao sindicato para que a entidade faça o pagamento aos trabalhadores. 
“A Justiça já recebeu o montante da empresa. Agora sentaremos com os trabalhadores para decidirmos qual a melhor forma de efetuar o pagamento”, disse o sindicalista. 
Luiz Carlos explicou que cerca de mil trabalhadores serão beneficiados com a decisão – em média, cada trabalhador receberá R$ 7 mil. Segundo ele, o processo teve início depois que o sindicato constatou que a empresa não “respeitava” o direito dos funcionários a 1 hora de folga dentro do turno, para fazer a refeição. 
A entidade alegou que a ArcelorMittal só cumpria metade do tempo. O fato levou o Sindmon Metal a mover o processo para que a empresa, além de respeitar o horário, também efetuasse o pagamento das horas trabalhadas, no período em que a folga não foi respeitada. 
Apesar da decisão da Justiça, o sindicato acredita que os trabalhadores deveriam receber uma quantia maior. Segundo o presidente, os cálculos da entidade apontam para um montante ultrapassaria 10 milhões. Luiz Carlos informou que o que está sendo pago são os “valores incontroversos” – aqueles em que as duas partes concordam que não há dúvida que deve ser pago.
No entanto, o sindicato solicitou à Justiça do Trabalho uma perícia contábil, por considerar que os cálculos da empresa não estão corretos. A Justiça informou ao Sindmon Metal que o resultado da perícia deve ser concluído em um mês.

domingo, 21 de julho de 2013

Programação do Festival de Inverno de Monlevade. Não Perca!!!

1º FESTIVAL DE INVERNO UFOP JOÃO MONLEVADE
“Em tempos Diversos”
Período: 18 a 28 de julho de 2013

18 de Julho – Quinta-feira

17h
Intervenção
Equipe entregando flyer com a programação geral do Festival, e convidando para o lançamento do documentário “Tambores do Morro”
Local: Praça do Povo
Duração: 30 minutos
18h
Grupo Teatral Trupe Dom
Apresentação teatral com a Trupe DOM, de São Domingos do Prata
Classificação: livre
Duração:
Local: ICEA/UFOP
19h
Abertura Oficial - Sessão Solene e apresentação do grupo Esboço
Convidados: Parceiros e apoiadores, artistas, autoridades locais, professores da UFOP
Duração: 1h30
Classificação: 14 anos
Local: Salão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
Capacidade: 300 pessoas
21h
Lançamento da SEDA – Semana do Áudio Visual: Exibição do filme Elena
A SEDA é realizada pelo Coletivo 7faces e está integrada à programação do Festival de Inverno.
Sinopse do documentário “Elena”: Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar e deixa Petra, a irmã de 7 anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas: filmes caseiros, recortes de jornal, diários e cartas. A todo momento, Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos e acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
Classificação: 12 anos
Duração: 82min
Local: Salão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
Capacidade: 300 pessoas
Entrada gratuita

19 de julho – Sexta-feira

19h
Programação SEDA - Lançamento: Documentário/Curta Tambores do Morro
Curta-metragem contando um pouco da história “do Tambores do Morro” – um grupo de percussão e tambores, formado por crianças e adolescentes da região do Cruzeiro Celeste, em João Monlevade, criado através de um projeto social na região. Esse documentário foi realizado através de uma parceria entre o Coletivo 7faces e F Imagens.
Classificação: Livre
Duração: 7min
Local: Salão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
Capacidade: 300 pessoas
19h30
Apresentação do projeto “Desplugados” - F Imagens
Classificação: livre
Duração: 30min
Capacidade: 300 pessoas
Local: Salão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
21h
Pacotinho da SEDA - Show com Marcela D’Moraes
Marcela D’Moraes começou a ter contato com a música muito cedo: aos 3 anos de idade já “batucava” no ritmo certo e aos 7 anos teve seu primeiro contato com violão e nunca mais parou. Aos 10 anos participou do Festival da Canção em Alvinópolis/MG, onde foi criada e levou o prêmio de revelação entre alguns outros nos anos seguintes. Se mudou para Ipatinga em 2005 quando se tornou profissional, apresentando em diversos locais e aumentando seus conhecimentos musicais. O marco mais importante de sua carreira foi a aprovação do seu Projeto Cultural pela Prefeitura de Ipatinga, onde interpretou o show “Grandes e Imortais”, cantando e contando a vida de Adoniran Barbosa, Noel Rosa e Vinícius de Moraes.
Classificação: 12 anos
Duração: 1h30
Local: Salão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
22h30
Pacotinho da SEDA - Show com Mike Santos
Convidados: D. Fátima
Duração: 1h30
Capacidade: 300 pessoas
Local: Salão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
Entrada: 1 kg de ração a ser doado para o canil municipal

20 de julho – Sábado

15h às 17h
Oficina de cobertura colaborativa   
Responsável: Casa Fora do Eixo Minas
Release: A proposta da Cobertura Colaborativa é uma alternativa sustentável, livre e simples para cobrir qualquer tipo de evento e aproximar pessoas da produção do mesmo. É esperado que os participantes consigam visualizar como se dá o fluxo de cobertura de um evento, desde o planejamento à pós-produção, de uma forma simples, rápida e eficiente, através do uso de midias livres e do compartilhamento de conteúdo. Adaptando-se à equipe disponível através de escalas de revezamento e um planejamento de conteúdo, postagem e abordagem, que costumam ser intimistas e livres. A Cobertura Colaborativa é um exemplo prático de como se dá a lógica colaborativa de trabalho e processos de formação livre.
Classificação: livre
Nº Vagas: 25
Local: ICEA/UFOP
16h
SEDA em Chamas - Apresentação Teatral
Espetáculo Antônio de Karina pra lá de Nordestina
Responsável: Grupo Sô Teatral (Ouro Preto)
O espetáculo narra a história de um rapaz que mora em uma cidadezinha do interior chamada Nordestina, que de tão pequena nem existe no mapa. Os habitantes de Nordestina, aos poucos, vão deixando a cidade em busca de uma vida melhor. Em determinado momento, Karina, por quem Antônio é completamente apaixonado, decide ir para o mundo em busca do seu sonho de ser atriz. Em uma tentativa de impedi-la, Antônio promete trazer o mundo e oferecê-lo a Karina.
Classificação: Livre
Local: Praça do Povo
17h30
Intervenção
Apresentação do grupo de dança Legião dos Extraordinários
Duração: 20 min
Classificação: Livre
Local: Praça do Povo
16h às 18h
Oficina de Áudio para criação de vídeos
Responsável: Marcelo Sputnik - Jornal Brasil PQP
Oficina de Áudio Visual para criação de vídeos, com o propósito de divulgar, documentar e registrar o 1º Festival de Inverno UFOP Campus João Monlevade.
Usando a plataforma WEB, durante todo o festival os integrantes desta oficina iram atuar como Órgão de Imprensa Oficial do Festival através de WEB TV, disponibilizando para a imprensa local, Release com textos, fotos e vídeos do evento. Ao final desta oficina teremos um acervo de todo que aconteceu durante o festival: oficinas, shows, intervenções culturais etc.
Público-alvo: alunos da UFOP
Nº Vagas: 20
Local: UFOP - Sala de Informática
17h às 19h
Palestra sobre o TNB (Portal Toque no Brasil) e Nova Música Brasileira
Responsável: Casa Fora do Eixo Minas
Ministrantes: Gabriel Murilo e Talles Lopes
Local: ICEA/UFOP
21h
Pacotinho da SEDA - Show com a Banda Derramasters
Celebrando o derrame de cada dia, e sem se preocupar em ficar presa em somente um estilo, a banda Derramasters mescla várias vertentes do Rock em suas músicas. Buscando no trash metal a velocidade e a brutalidade, no heavy metal todo o peso e fantasia de suas letras, no hard rock os riffs poderosos, no punk toda a revolta. Tudo isso com um toque de psicodelia e de paixão pela música.
Integrantes:
Cristian Preto - Vocal
Leandro D2 - Guitarra/Violão
Guilherme - Guitarra/Violão/Gaita
Mário Brós - Bateria
Thiago - Contra-Baixo
Duração: Aproximadamente 1h40
Classificação: 12 anos
Local: Praça do Povo
23h
Pacotinho da SEDA - Show com a Banda Heroes of the Hells
Formada em 1998, a banda vem sendo reconhecida pela qualidade com que interpreta grandes clássicos do Rock mundial, o que vem conquistando a fidelidade do público e atraindo cada vez mais pessoas a cada apresentação. Em seu repertório traz grandes bandas como Deep Purple, Ozzy Osborne, Black Sabbath, Megadeth, Metalica, Iron Maiden, Dio e Rush.
Integrantes:
Leonardo – Vocal/Guitarra
Gustavo Cazita- Baixo
Vinícius Marques - Bateria
James Jamerson - Guitarra
Duração: Aproximadamente 2h
Local: Praça do Povo

21 de julho – Domingo

15h
Piquenique  ACORDAR CULTURAL - Edição Inverno
Responsável: ACORDAR - Associação Cultural do Médio Piracicaba
Reocupação do espaço urbano. A alegria de abraçar um(a) vizinho(a). As ruas e praças como lugar de convívio, não de conflito. O prazer de fazer algo com as próprias mãos e dividir com quem chegar, de coração aberto. Slow food. Pequenas ações que propiciam grandes sentimentos. A prática surgiu na França, ainda no século XVII, quando o “pique-nique” era conhecido por uma refeição na qual cada pessoa levava a sua parte. O piquenique como um momento de lazer em parques e praias surgiu dois séculos depois, quando foi incorporado também o significado da palavra inglesa “picnic”. Desde então, se tornou uma refeição coletiva, na qual se leva comida para dividir com todos.
Classificação: livre
Duração: aproximadamente 3h
Entrada: Levar lanche e 1 livro para troca
Local: Gramado da Prefeitura
18h
Mesa de debates
Tema: Diversidade / Inclusão / Cultura
Local: Salão de eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade

22 de julho – Segunda-feira

12h às 14h
Intervalo Cultural
Atividades culturais com intervenções e apresentações de alunos e professores da UFOP João Monlevade
18h às 20h
Intervalo Cultural
Atividades culturais com intervenções e apresentações de alunos e professores da UFOP João Monlevade
Local: ICEA/UFOP

23 de julho – Terça-Feira

12h às 14h
Intervalo Cultural
Atividades culturais com intervenções e apresentações de alunos e professores da UFOP João Monlevade
18h às 20h
Intervalo Cultural
Atividades culturais com intervenções e apresentações de alunos e professores da UFOP João Monlevade
Local: ICEA/UFOP
18h
Oficina
Teatro em Conexão com a Cidade - 1º dia
Responsável: Cia do Infinito de Teatro
A oficina tem o intuito de aguçar a percepção dos sentidos, e a percepção da cidade como espaço cênico. O uso de técnicas e jogos lúdicos para um teatro de rua que entre em conexão com a cidade.
Duração: 3h
Classificação: livre
Nº Vagas: 20
Local: Salão de eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade

24 de julho – Quarta-Feira

12h às 14h
Intervalo Cultural
Atividades culturais com intervenções e apresentações de alunos e professores da UFOP João Monlevade
18h às 20h
Intervalo Cultural
Atividades culturais com intervenções e apresentações de alunos e professores da UFOP João Monlevade
Local: ICEA/UFOP
14h às 17h
Oficina
Cartonagem - 1º dia
Responsável: Alesandra Alves
A oficina visa ensinar aos participantes a confeccionar objetos como caixas, blocos e porta-canetas. O objetivo principal é estimular o contato dos participantes com a arte.
Classificação:
Nº Vagas: 15
Local: Fundação Casa de Cultura
18h
Oficina
Teatro em Conexão com a Cidade - 2º dia
Responsável: Cia do Infinito de Teatro
A oficina tem o intuito de aguçar a percepção dos sentidos, e a percepção da cidade como espaço cênico. O uso de técnicas e jogos lúdicos para um teatro de rua que entre em conexão com a cidade.
Duração: 3h
Classificação: livre
Nº Vagas: 20
Local: Espaços públicos no centro da cidade

25 de julho – Quinta-Feira

14h às 17h
Oficina
Cartonagem - 2º dia
Responsável: Alesandra Alves
A oficina visa ensinar aos participantes a confeccionar objetos como caixas, blocos e porta-canetas. O objetivo principal é estimular o contato dos participantes com a arte.
Local: Fundação Casa de Cultura
18h
Oficina
Teatro em Conexão com a Cidade - Encerramento
Responsável: Cia do Infinito de Teatro
A oficina tem o intuito de aguçar a percepção dos sentidos, e a percepção da cidade como espaço cênico. O uso de técnicas e jogos lúdicos para um teatro de rua que entre em conexão com a cidade.
Duração: 3h
Classificação: livre
Nº Vagas: 20
Local: Praça do Povo

26 de julho – Sexta-Feira

14h às 17h
Oficina
Cartonagem - 3º dia
Responsável: Alesandra Alves
A oficina visa ensinar aos participantes a confeccionar objetos como caixas, blocos e porta-canetas. O objetivo principal é estimular o contato dos participantes com a arte.
Local: Fundação Casa de Cultura

Festa Julina do ICEA
Show com Trio Boiadeiro
Local: ICEA/UFOP

27 de julho – Sábado

15h
Oficina
Tye-dye (técnica de pintura em camisas)
Responsável: Marcelo Sputnik - AESSE - Associação Ecológica Serra do Seara
Nº Vagas:
Material: 1 ou 2 camisas branca (nova ou usada) podem está manchadas
Tie-dye ou tie and dye (em inglês, 'amarrar e tingir') é uma técnica de tingimento artístico de tecidos.
Trata-se de uma antiga técnica, tradicionalmente utilizada por várias culturas no mundo, especialmente asiáticas e africanas.1 No Japão, onde a técnica é conhecida como shibori, os mais antigos exemplares desse tipo de tingimento datam do século VI ao século VIII. 2
Contemporaneamente, o tie-dye teve um ápice entre as décadas de 1960 e 1970, entre adeptos do movimento hippie. Nos Estados Unidos, foi popularizado por músicos como John Sebastian, Janis Joplin, The Grateful Dead e Joe Cocker.
Local: Praça do Povo
17h
Teatro
Murion Cia de Teatro
Responsável: APACA
O grupo, natural da cidade de Padre Paraíso, é formado por jovens atores, desde 2008. O grupo conta do o apoio da Associação dos Produtores e Agentes Culturais Através da Arte (APACA), e tem suas atividades integradas no projeto Juventude em Alerta, na cidade de Padre Paraíso.
Local: Praça do Povo
19h
Música
Banda Le Trolls
O Le Trolls foi fundado em 2012, e é composto por: André Freitas, Bruno S. Oliveira e William Vitor.
Flutuando por diversas influências e observando o comportamento do cenário musical e artístico, o trio utilizou de um termo procedente da internet que identifica perfeitamente a personalidade do trio. Brincalhão, fanfarrão, pregador de peças, o Troll caiu como uma luva, para esboçar a energia e a ironia com o que o grupo se apresenta.
Após alguns meses de atividade o trio enxergou a necessidade de buscar sua identidade, que inspirou a composição de seu material autoral. Contando tanto com o trabalho de composição individual quanto com o trabalho em grupo, criar rock nos dias de hoje é algo no mínimo desafiador, é necessário inovação e muita dedicação. Utilizando de análises comportamentais, ironia, relatando fatos de experiências pessoais (ou não) o grupo segue compondo seu trabalho.
Duração: 1h30
Classificação: 12 anos
Local: Praça do Povo
20h30
Música
Banda Dunada
Duração: 1h30
Classificação:
Local: Praça do Povo
22h
Música
Banda In Rock
Formada no ano de 1996 pelo guitarrista Júlio César, a banda busca levar ao público música de qualidade, com um repertório clássico e exclusivo das bandas Deep Purple e Rainbow. A banda é caracterizada por buscar grande semelhança com o som original das músicas executadas, se preocupando desde em possuir um equipamento semelhante a aparelhagem das bandas originais e até em atingir timbres semelhantes na execução das músicas, para assim proporcionar ao público a sensação única de se estar presente nos shows das ilustres bandas Deep Purple e Rainbow.
Duração: 2h
Classificação: 14 anos
Local: Praça do Povo

28 de julho – Domingo

10h
Teatro
Espetáculo: Uma receita para Marceleza
Responsável: Cia O Salto
A palhaça Marceleza para conquistar seu pretendente precisa fazer uma receita. Ela conta com a ajuda do Crespo, do Fubá e da plateia.
Duração: 50 min
Classificação: livre
Local: Praça do Lindinho
15h
Intervenção
Tambores do Morro
Duração: 1h
Classificação: livre
Local: Praça do Povo 
16h
Música
Coral Artes das Artes
Duração: 20 min
Classificação: livre
Local: Praça do Povo
18h
Música
Alejandro Yaques - instrumentista
Convidado: Mateus Xavier
Alejandro Yaques interpretará obras de jazz de Thelonius Monk, Charlie Parker, Miles Davis, como também composições próprias inspiradas nestes artistas. O artista procura trazer os clássicos do gênero, tanto para os ouvintes assíduos, quanto para os novos ouvintes para que possam desfrutar de suas apresentações. Para essa apresentação, contarará com a participação do músico monlevadense Mateus Xavier.
Duração: 1h
Classificação: livre
Local: Praça do Povo
19h
Música
Grupo Acúrdigos
O grupo musical ouropretano Acúrdigos, formado por Bráulio Santos (voz e violão), Ciro Mendes (voz e violão), Henrique Ibrain (bateria e voz), Juliano Pires (contra-baixo) e Bola (sax tenor), fechará a primeira noite do Encontro de Palhaços, com um variado repertório. Com cinco anos de existência, a banda, além do samba, toca também pop rock, MPB, samba rock, blues e música cubana. Som de qualidade para agradar a todos os públicos.
Classificação: livre
Local: Praça do Pov

terça-feira, 16 de julho de 2013

Prejuízo

Lendo a matéria intitulada “Enscon explica que não ganha com redução da tarifa” e publicada na edição de hoje do jornal A Notícia, a impressão que fica é que a empresa amarga prejuízo na prestação do serviço do transporte público de passageiros em João Monlevade. Ora, se tem prejuízo, larga o osso. Acata a decisão da Justiça que cancelou aquela licitação fraudulenta, em 1ª e 2ª instância,  e entrega o contrato.

E, assim, segue a política de idiotalização da sociedade.   

Um ano, no Mínimo

Passados os 100 primeiros dias de governo, em que se tem convencionado serem suficientes para o novo prefeito imprimir seu jeito de administrar... nada. Então, numa raríssima ocasião em que abriu a boca, o vereador Zé Lascado pediu outros 100 e... nada. Agora, já tem aliado do governo Teófilo/Moreira pedindo 1 ano de paciência ao eleitor para que o chefe do Executivo mostre a que veio,  apesar da recente declaração do marqueteiro da campanha do prefeito que o mesmo tem reduzido seu horário de trabalho. Assim, fica difícil!  

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Djalma Bastos é Investigado pelo Ministério Público


O parlamentar e líder do governo Teófilo Torres na Câmara de Vereadores, Djalma Bastos, figura como investigado em Inquérito Civil Público, instaurado pelo Ministério Público, após ser este último provocado pelo Transparência Monlevade.
Segundo representação do grupo, Djalma Bastos mantém com a Prefeitura um contrato de aluguel de parte do terreno no Bairro Laranjeiras que declarou ser proprietário à Justiça Eleitoral, quando de seu registro de candidatura nas últimas eleições municipais.






Ocorre que, objetivando garantir a independência e a harmonia entre Executivo e Legislativo municipais e viabilizar os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativas, a Lei Orgânica proíbe ao vereador firmar ou manter contrato com a municipalidade, sob pena de cassação de seu mandato. O vereador deve ser ouvido no Ministério Público nos próximos dias.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

De Candidato Resolvido à Prefeito sem Opinião

Chega ao cúmulo do absurdo ético determinado profissional de marketing, quando da respectiva campanha eleitoral,  apresentar para os quase 60.000 eleitores monlevadenses seu até então desconhecido candidato como aquele que “resolve” ou o “salvador” cujo pai conta com a chave do cofre do governo de Minas e, portanto, promete abastecer João Monlevade com uma quantidade colossal de recursos financeiros durante seu mandato e, apensas seis meses depois da posse, o mesmo marketeiro vem a público declarar na coluna Emporium de seu jornal que o tal candidato, agora, prefeito “é tímido, quase não fala, não se destaca em nenhuma oportunidade e, o que é pior, parece não ter opinião formada sobre nada”.
Realmente, as coisas devem ficar muito difíceis de resolver quando não se tem opinião formada sobre nada. 
Será que foi candidato que deixou de ser “resolvido” ao se tornar prefeito ou foi o marketeiro que resolveu fantasiar sobre a boa fé do eleitorado? Se o nome disso não é estelionato eleitoral, não sei o que é...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Dissecando a Era Mittal

O indiano Lakshmi Niwas Mittal, presidente da Arcelormittal. Foto: Divulgação

A despeito do ufanismo passional que muitos andam pregando a respeito da duplicação da Laminação da planta siderúrgica da Arcelormittal em João Monlevade, vamos, neta oportunidade, buscar dissecar essa nova realidade vivenciada pelo setor no Município e seus possíveis desdobramentos futuros, analisando os elementos que nos são colocados pela própria Usina.
Inicialmente, nos cabe relembrar do projeto inicial de duplicação da capacidade produtiva da Usina apresentado em 2008, quando se previu a duplicação integral da linha de produção da planta siderúrgica monlevadense, desde a ampliação da extração do minério de ferro na Mina do Andrade, passando pela duplicação da Sinterização, Alto-Fornos, Aciaria e Laminação.  Este seria o projeto ideal para João Monlevade, pois além de gerar mais postos de trabalho, diretos e indiretos, e mais receita para o Município, significaria a segurança em se manter a atividade siderúrgica local por décadas à frente, considerando o altíssimo investimento de se instalar e manter dois alto-fornos produzindo, já que um projeto desta magnitude só chega a auferir lucro depois de vários anos de produção.
Hoje a realidade é muito diferente. Pela primeira vez na história de João Monlevade, metade da produção do fio-máquina - o produto final da Usina - não será produzido com o aço bruto fundido em João Monlevade, mas sim com o aço que virá de fora do estado e que, aqui, será apenas laminado.
Neste contexto, outro fato que chama a atenção e se revela mais emblemático é a atual superprodução da Mina do Andrade.
Antes da era Mittal, por sua localização e grande qualidade de sua jazida, a Mina sempre foi considerada, extremamente, estratégica para a siderurgia local  e produzia minério de ferro, exclusivamente, para a Usina de João Monlevade.
Agora, a Mina produz três vezes mais do antes para atender a Usina e, principalmente, ao mercado siderúrgico do Vale do Aço e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Obviamente, um dia a jazida da Mina do Andrade se esgotará. E diante desta superprodução, este dia não tardará muito, o que significa que, em médio prazo, Mittal não enxerga mais a Mina como sendo estratégica para a siderurgia local.  E se a Mina não o é, o Alto-Forno também deixa de ser.
Considerando que o atual Alto-Forno possui uma vida útil de apenas mais dois anos, a probabilidade é que no final deste prazo, a Usina passe a produzir o fio-máquina com 100% de aço bruto vindo de fora. Então, o resultado, em médio prazo, será a redução dos postos de trabalho e pior do que isso: a completa insegurança em relação à manutenção da atividade siderúrgica no Município, pois sem a realização de investimentos em um novo Alto-Forno, Mittal fica livre para, por exemplo, desmontar os Laminadores e levá-los para a China onde o empregado trabalha 14 horas diárias, sem qualquer direito trabalhista, em regime de semi-escravidão.
Representaria, então, a era Mittal o início do fim? Pode ser...   


segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Arauto-Construtor de Castelos de Cartas

Na Villa Rica (atual Ouro Preto) da década dos 1780 havia uma figura extraordinária a quem todos se recorriam em busca de conselhos ou a fim de ler os seus impressos e poemas com os quais criticava a tirania da Coroa Portuguesa. Tratava-se de um iluminista que se valia do dom da escrita para trazer luzes ao debate político, sempre, levando lógica e razão a seu discurso, de modo a permitir ao cidadão a libertar sua alma e seu corpo de um sistema social arcaico, despótico e opressor. Seu nome era Cláudio Manuel da Costa, Ouvidor de Villa Rica, um dos mais renomados poetas da Arcádia Brasileira e, ao contrário do que os livros de história ensinam, o grande líder da Inconfidência Mineira.
Não muito longe de Ouro Preto, aqui em João Monlevade um sujeito se afigura na pretensão de se colocar como o grande ideólogo de determinado grupo político local que, sob o manto obscuro do mito-reverso, Mauri Torres, vem retardando o desenvolvimento sócio-econômico do Município em troca de avais marcos-valerianos e tantas outras coisas.
Ao contrário do Ouvidor de Villa Rica, que pretendia a liberdade de Minas, esse falso arauto da verdade tenta conduzir seus leitores através dos campos da falácia, da mentira, da invenção de valores, possuindo uma grande aversão ao contraditório: suas mentiras não podem ser questionadas.
E hoje, que o Iluminismo chega à mídia monlevadense, com um atraso de mais de dois séculos, trazido pela tecnologia das redes sociais, o falso arauto que, prematuramente, chegou a classificar a levante que se iniciou no Facebook e tomou as ruas de todo o país de “revolução dos bichos”, segue lançando suas falácias na tentativa vã de impedir o desabamento de vários castelos de cartas que, agora, vão ao chão.