quarta-feira, 26 de março de 2014

Os Efeitos da Confissão de Culpa de Teófilo Torres

Não é possível  votar, conscientemente, sem ates, se avaliar o histórico do candidato. Ninguém nega sua natureza, principalmente, depois de assumir o poder. Significa dizer que, se o eleitor elege um candidato com histórico de roubo, por exemplo, ele estará colocando no poder um ladrão que, invariavelmente, roubará tudo que lhe for possível na condição de mandatário do povo.
Assim que definido o nome de, Teófilo Torres, para concorrer às ultimas eleições municipais, pouco se sabia da vida regressa do então candidato, a não ser que o mesmo se tratava do filho do ex-deputado, Mauri Torres. Mas então, ainda durante a campanha, chegou à João Monlevade a relevante notícia de que o filho de Mauri era acusado de ser funcionário fantasma no município de Nova Serrana.
Na época, muitos alegaram que o Caso de Nova Serrana não passava de intriga da disputa eleitoral e, portanto, de um ataque infundado à imagem do então candidato. Houve quem afirmasse que tal situação comprometia apenas o prefeito daquele município e que Teófilo Torres não tinha dolo ou culpa de nada. Aliás, durante toda sua campanha, o próprio Teófilo Torres negou, peremptoriamente, todos os fatos que lhe eram imputados. E mesmo assim, Teófilo foi eleito: Prandini, realmente, foi o maior cabo eleitora, às avessas, da história de João Monlevade.  
Pouco tempo depois de empossado, a Justiça bloqueou os bens de Teófilo Torres, numa decisão liminar exarada dentro da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público, com o fundamento de que havia fortes indícios de que o filho de Mauri, realmente, teria “atuado” como funcionário fantasma em Nova Serrana, o que, a princípio, já era suficiente para abalar a idoneidade moral do atual prefeito de Monlevade.
Até, recentemente, o povo monlevadense ser surpreendido com a notícia de que o prefeito de João Monlevade, Teófilo Torres, teria devolvido ao erário de Nova Serrana o valor de 165.000,00 reais, correspondentes aos 25 meses de salários que o recebeu em Nova Serrana, enquanto teria perdurado sua condição de funcionário fantasma.
Pela ótica jurídica, tal decisão apenas se justifica, caso Teófilo pretenda requer em juízo o desbloqueio de seus bens, já que a devolução dos salários recebidos não obsta o prosseguimento da Ação Civil Pública, tão pouco impede uma possível condenação por ato de improbidade administrativa em que o atual prefeito poderia incorrer nas sanções de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano ao erário e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.  
Agora... sob a ótica política, a devolução dos salários a Nova Serrana só pode ser interpretada como a confirmação de que o prefeito mentiu a todo tempo a respeito do “Caso Nova Serrana” e, portanto, como uma vergonhosa confissão de culpa, que também sugere que o atual prefeito de João Monlevade, diante da insatisfação geral da população em relação a seu paralítico governo, estaria jogando a toalha.
E que fique para o povo monlevadense a lição: eleger um candidato com histórico de funcionário fantasma é, invariavelmente, encomendar um prefeito-fantasma para administrar Monlevade, como parece ser a sensação de quem vive numa cidade entregue às traças, sem comando e sem governo.          

terça-feira, 18 de março de 2014

A Árvore que Cai

Este belo exemplar de Tulipeira, plantado no passeio, não muito distante do ponto em que houve aquele recente e irresoluto desmoronamento de parte da pista da Avenida Getúlio Vargas no Bairro Areia Preta, está adernando, perigosamente, sobre o barranco. Ocorre que esta grande árvore ainda pode ser escorada a fim de ser salva e de se evitar prejuízos, potencialmente, causados por sua queda, que, além de afetar a rede da Cemig que se encontra ao lado, também pode danificar o balaustre público que aparece na foto, podendo, inclusive, atingir o ramal ferroviário da Arcelormittal que se encontra logo abaixo.  Prevenir é melhor do que remediar.     

quarta-feira, 12 de março de 2014

Já Teve

A cidade que já teve.
Santa Bárbara vai sorrir,
Este título do atraso,
Veio parar aqui.

Já tivemos opções,
Não consigo esquecer.
Hoje o povo fica em casa,
Por não ter o que fazer.

Campeonato de futebol,
Times para torcer.
Monlevade já teve,
Momentos para o lazer.

Festival da canção,
O povo estava lá.
Monlevade já teve,
Motivos para cantar.

Cinema, que saudade!
Filmes bons para assistir.
Monlevade já teve,
Dois para você ir.

Carnaval só alegria,
A grande festa do povo.
Monlevade já teve,
Que tal ter de novo?

Uma coisa não perdemos,
Parece que não tem jeito.
Sujeira e mato nas ruas,
Buracos e muito rejeito.

A cidade está perdida,
A gente só vê defeito.
Acredite você ou não,
Aqui já teve prefeito.

José Reinaldo, Transparência Monlevade

quinta-feira, 6 de março de 2014

Justiça Determina que Jornalista Monlevadense Retire Texto Ofensivo Publicado no Facebook

A juíza titular do Juizado Especial Cível da Comarca de João Monlevade, Marina Alcântara Sena, determinou em sede de Liminar que o blogueiro e colunista do site Última Notícia, o jornalista Marcelo Melo, retire sob pena de multa diária texto, recentemente, publicado no Facebook contendo ofensas contra a pessoa do contador Luís Cláudio Oliveira, membro do Grupo Transparência Monlevade.
As postagens foram publicadas, pelo jornalista Marcelo Melo nos grupos “Monlevade, ame-a ou desapareça”, “Eleições 2012-João Monlevade” e “Blogueiros de J. Monlevade City”, todos mantidos na rede social Facebook.
Do processo ainda constam pedido de direito de resposta e indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$ 15.000,00. Audiência de tentativa de conciliação está designada para os próximos dias.