sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Esposa de Moreira no Governo, Filho de Lascado no DAE e Lial no Settran

Teófilo Torres se aproxima da metade de seu mandato, sem, contudo, conseguir imprimir em seu governo qualquer marca com a qual poderia se identificar. Ao contrário, como demonstrado em Nova Serrana, a ausência completa de dinamismo do atual chefe do Executivo apenas lhe confirma a triste pecha de “prefeito-fantasma”.
Nesta semana, várias mudanças foram anunciadas no secretariado de Teófilo Torres. Já candidato à reeleição e apenas pensando em 2016, o prefeito, na maioria dos casos, trocou seis por meia dúzia, conforme os interesses de sua base eleitoral. No entanto, dos nomes anunciados chamam a atenção o do filho de Zé Lascado, para assumir  o cargo de diretor adjunto do DAE, o da esposa de Moreira, Simone Carvalho, para assumir a Assessoria de Governo do prefeito e o do sempre conselheiro do CMT, pró-Enscon, Jorge Lial, para assumir o Settran (que deveria fiscalizar a Enscon).
Resultado: a segunda metade do governo Teófilo Torres promete ser caracterizada por um viés político norteado por aquele conhecido moreirismo-pró-Esncon, que já produziu a Farra do Lixo, a polêmica dos permissionários, o pretenso hospital Santa Madalena (22 milhões), a Fraude na Licitação da Enscon, a passagem mais cara do país e muito mais. E o povo, como sempre, que se lasque!          

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Debatendo no Túmulo




Diante do que vem ocorrendo com o Hospital Margarida, Louis Ensch deve estar se debatendo em seu túmulo, no Cemitério Histórico de Monlevade, a exclamar-se: “o que fizeram com meu Hospital”!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

De Messias-Salvador à Arauto da Falência do Hospital Margarida


Com a manchete “Hospital irá à Falência” foi veiculada na edição da última terça-feira do Jornal A Notícia entrevista concedida pelo ex-provedor (2006-2012) da gestão tucana no Hospital Margarida, Lucien Marques.
É de espantar o fato de Lucien Marques, que sempre foi colocado como o messias-salvador do Hospital de Louis Ensch, agora, figurar como o arauto anunciante da falência de tão importante instituição monlevadense.
Neste sentido, é preciso chamar a atenção do leitor para um ponto emblemático da mencionada entrevista, quando, logo de início, o entrevistador pede a Lucien que “destaque os principais feitos de sua participação à frente da entidade” e o ex-provedor responde que prefere não mencioná-los. Pensou se tratar de modéstia? Claro que não. Lucien não declinou seus grandes “feitos” no Hospital, porque são, justamente eles, que, hoje, levam a Casa de Saúde à beira dessa repentina bancarrota.
Desde que Lucien Marques assumiu o comando tucano do HM várias estruturas foram estaladas no Margarida, a grande maioria construída com recursos do governo tucano de Minas e todas elas, como o Pronto Socorro e o CTI, demandantes de custeio elevado.
Naquele passado próximo, figuras como Danilo de Castro, Mauri Torres, Carlos Moreira, Guilherme Nasser e o próprio Lucien protagonizavam inaugurações mirabolantes no Hospital, celebrando uma aparente prosperidade da entidade e batizando as novas alas da Casa de Saúde em homenagem a parentes de políticos locais, tudo estampado nas páginas dos jornais e, incessantemente, transmitido pela rádio Cultura.
E enquanto isso, a verdade era que não havia previsão nos orçamentos públicos, seja do Estado ou do Município, para o custeio daquelas novas estruturas. Criaram custeio, sem a previsão orçamentária específica, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
E agora, lá está o Hospital de Louis Ensch: cheio de pompa, mármore, granito, placas de inauguração (foto) e agonizante, à beira de uma recém sugerida falência.                   

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Duas Certezas sobre a Unificação do PA/Hospital Margarida

Em meio a toda essa obscuridade que envolve tão relevante assunto como a unificação do PA/Hospital Margarida, duas coisas já são certas: a primeira, que Teófilo mentiu para o povo monlevadense quando, em campanha eleitoral, assumiu o compromisso de colocar em funcionamento o pretenso hospital Santa Madalena; a segunda e mais óbvia, que o atual sistema de saúde pública municipal nunca comportaria essa aberração que foi adaptar um pretenso hospital de 100 leitos no prédio da Antiga Rodoviária ao custo de 22 milhões de reais, de custeio caríssimo (1,5 milhão/mês-PA), inacabado e, completamente, impassível de alvará de funcionamento, haja vista que a obra foi concebida e executada sem qualquer observância às normas aplicáveis à espécie.
Tudo um capricho irresponsável do governo Carlos Moreira que, com isso, enriqueceu empreiteiras e tentou alçar sua própria mãe a condição de santa, batizando o maior absurdo da história de João Monlevade com seu nome precedido da designação dos canonizados.
Para se ter uma ideia deste absurdo colossal, atualmente, no pretenso Santa Madalena (PA), além de um pavimento inteiro inacabado, onde inúmeros equipamentos se deterioram, existe um mamógrafo há 6 anos parado devido a ausência de alvará de funcionamento e um elevador encaixotado, comprado com dinheiro público, como tudo ali, que é muito maior do que o fosso, onde deveria estar instalado e funcionando.              

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Delegada do "Caso Dodô" Tenta Censurar Publicação e Tem Liminar Negada pela Justiça

A delegada Ana Carolina Ferreira de Freitas, que na terça-feira da semana passada levou 5 horas para me atender na Delegacia, no caso do crime de dano do Piloto Dodô, passou de vagarosa para super-rápida.  Vejam só: publiquei o ocorrido neste blog e nas Redes Sociais, depois das 18:00 horas do dia 5 de novembro. Na segunda-feira, recebi a informação por meio de meu publicador da OAB, que, no dia 6, a delegada já havia ingressado com uma ação no Juizado Especial Cível da Comarca de Nova Era requerendo, liminarmente, que eu retirasse “do Blog Monlewood, da rede sócial Facebook  e qualquer outro tipo de site de relacionamento as publicações relacionadas a ela”, além de indenização por dano moral e direito de resposta. Hoje, pela manhã, recebi a informação de que a Juíza de Direito Ludmila Lins Grilo indeferiu o pedido liminar da delegada, sob o fundamento de que “...ao nosso sentir, apenas situações extremamente excepcionais autorizam que a Justiça tome uma atitude tão drástica, qual seja, a de restringir a liberdade de expressão que conquistamos a tanto custo ao longo da História. É certo que as redes sociais, atualmente, representam um importante instrumento do cidadão para expor seus pensamentos, alegrias e insatisfações. Eventual determinação do judiciário no sentido de se retirar de um site manifestações contra a conduta de um servidor público, deveria ser embasada em uma publicação de caráter nitidamente ofensivo ou criminoso, o que, em cognição sumária, pareceu-me, apenas, a narrativa de um cidadão insatisfeito com um determinado serviço público que lhe foi prestado.Considerando que em um Estado Democrático de Direito não se admite a censura, e que o pedido de liminar se confunde com o próprio mérito, indefiro a antecipação de tutela.” A delgada também teve o pedido de Gratuidade da Justiça negado, in verbis, "...o caso, constato que a autora é delegada e contratou advogado particular para patrocinar a causa. Diante disso, indefiro os benefícios da justiça gratuita".

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Segunda Morte em 30 Dias


Nuvens pesadas pairam sobre a atual administração. É a segunda monlevadense que perde a vida em decorrência de obras do governo Teófilo Torres, em trinta dias. 
Em 07 de outubro passado, Luciana de Vasconcelos Rocha, de 32 anos, fazia caminhada na Avenida Wilson Alvarenga, no Bairro Baú, onde são instalados os receptores da ETE/Carneirinhos, quando foi atropelada. No momento do atropelamento, a pista de caminhada se encontrava ocupada por imensas manilhas empregadas na obra.
Mais recentemente, em 07 de novembro corrente, a cidadã Maria Araújo Nascimento também perdeu a vida num atropelamento. Desta vez, a morte ocorreu, na Avenida Armando Fajardo, no Bairro Loanda, onde o governo Teófilo Torres executa obra de recapeamento asfáltico, financiado pelo BDMG. No momento da tragédia, Maria Araújo atravessava um dos lados da avenida, encontrada, na ocasião, em situação de mão dupla em razão da obra de recapeamento, quando foi atropelada por uma Kombi, que, em situação normal, estaria na contramão de direção. 
Moradores do bairro denunciaram a falta de sinalização no local, a desorganização e a completa falta de informação por parte da Prefeitura em relação às alterações de tráfego ocorridas na avenida em decorrência das obras.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Violência Gratuita: Universitário Projeta Ducato contra Carro Ocupado por Crianças do Maternal





O enredo é trash, mas aconteceu comigo.
Ontem, como de costume, fui buscar minhas duas filhas gêmeas de 3 anos e meio na Escolinha, localizada na Rua Orozimbo Mamede no Bairro Rosário. Não havia vaga para parar o carro, então resolvi dar uma lenta volta pelo quarteirão na esperança de que a situação se modificasse. Ao retornar, verifiquei que a situação não se alterara, mas que havia uma enorme vaga, ilegalmente, reservada com cones na rua pública. Então, parei o carro, retirei os cones e entrei na vaga. Foi então que surgiu o universitário Adolflayter Andrey Peters Machado, advertindo-me que eu deveria deixar a vaga que ele havia reservado para si. Esclareci que ficaria apenas o tempo necessário para o embarque de minhas filhas e que, portanto, já estava indo embora. Ele então avançou com uma Fiat Ducato que se encontrava estacionada antes da vaga e, literalmente, colou-a no pára-choque de meu carro. Minhas filhas embarcaram, e quando fui deixar a vaga reservada, o universitário usou da Ducato para empurrar meu carro para fora da vaga. Então desci e tirei as fotos anexas, esclarecendo mais uma vez que já estava indo embora e o fiz, tomando a direção da rua. Neste momento, o universitário Adolflayter Andrey Peters Mahado  arrancou com a Ducato, enraivecidamente, pondo-se a perseguir meu carro por 50 metros da rua, que estava lotada de pais, alunos/crianças e transeuntes,  projetando com força as 3 toneladas da Ducato sobre a traseira de meu veículo, provocando uma grande colisão. Isso tudo na porta da Delegacia, em que os cidadãos têm que pernoitar na fila para tirarem documentos básicos. Além do grande susto, como minhas filhas estavam, devidamente, afiveladas nas cadeirinhas, elas não sofreram qualquer ferimento. 
Então, as levei para casa, para resguardá-las e acionei a PM que, prontamente compareceu ao local, registrou a ocorrência e conduziu o universitário, preso, para a Delegacia ao lado do Dae. Lá, depois de 5 longas horas de espera e depois de muita insistência (agora, compreendo porque muitos deixam de registrar ocorrências nas delegacias) a delegada de plantão, Ana Carolina Ferreira de Freitas, sempre muito concentrada e operante no  whatsapp,  justificou que o universitário Adolflayter Andrey Peters Machado, quem eu nunca havia visto na vida,  estava apenas tentando me dar “um susto” e que o mesmo se comprometeria em se apresentar ao Jesp. Criminal, sendo liberado, em seguida, e que eu deveria subscrever a respectiva Representação. Então eu esclarecia à delegada que não assinaria aquele escárnio e enquanto deixada a Depol ainda tive que ouvir a delegada perguntar a seu assistente se “aquilo era desacato”.
Felizmente, não necessito de delegada como essa para ajuizar a consequente ação criminal e cível, neste caso. Mas, e quem não tem OAB, como fica?
Esse universitário, que usou um veículo pesado como arma, impondo dano ao patrimônio alheio e assumindo o risco de ferir ou de até matar, inclusive crianças, deveria ter, no mínimo, a habilitação para dirigir recolhida.
E fica registrada essa crônica da violência gratuita e da impunidade em João Monlevade.
BO: