quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Nível Cultural de uma Cidade pode ser Medido pela Quantidade de Quebra-Molas de suas Ruas



Já escrevi que o nível cultural de uma cidade pode ser medido pela quantidade de quebra-molas que existem em suas ruas: quanto mais atrasado o lugar, maiores e mais abundantes são os quebra-molas.
E a julgar  pelo tamanho dos quebra-molas que os Torres instalaram, recentemente, nas avenidas Wilson Alvarenga e Getúlio Vargas, descemos mais alguns degraus em nossa Escada Cultural.
A única política para o Trânsito que existe no Município é a instalação de quebra-molas. Em João Monlevade a matéria a Trânsito não é lecionada nas escolas, não existe fiscalização sobre os CFCs que, em grande maioria, apenas adestram o candidato a passar na prova do Detran e não formam motoristas, os fiscais de trânsito não atuam dentro de uma abordagem educativa e o Settran  não se faz uso da tecnologia. Já ouviram fala de Lombada Eletrônica?      

      

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Prefeitura Erradica 5 Árvores e Emprega Máquina Pública em Serviço Terceirizado






A Prefeitura dos Torres/Moreira está instalando passeio público na Avenida Getúlio Vargas, da entrada do Forninho ao Bairro Areia Preta. Como não poderia deixar de ser, o serviço é executado por uma empreiteira, a Sartori Serviços.
Neste serviço em particular, já forma erradicadas 5 árvores que se encontravam plantadas no do trajeto do novo passeio.
Parece que o governo dos Torres ainda não se conscientizou de que, em tempos de extremos climáticos e do Efeito Estufa, uma árvore adulta somente deve ser sacrificada em casos, igualmente, extremos, o que não é o caso, pois a experiência de outros municípios ensinam que as árvores devem e podem ser plantadas em canteiros nos passeios públicos.
E além do morticínio arborícola, funcionários e uma retroescavadeira de propriedade do Município se encontravam, hoje pela manhã, extraindo as raízes de uma das vítimas. Ora, se o serviço é terceirizado, o que uma máquina da prefeitura faz nele? Com a palavra a secretária de Fazenda, Laura Carneiro, que responde ação de improbidade administrativa por, além de outros motivos, empregar maquinário público em serviço terceirizado, enquanto foi prefeita de Nova Era.       

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Desinformação da Prefeitura: Crise Hídrica

Recentemente, a Prefeitura do governo dos Torres/Moreira informou que João Monlevade é abastecida de água potável captada do Rio Santa Bárbara, que não corre risco de crise hídrica, como alegado.
Ao que parece ninguém da Prefeitura, nem mesmo o Prefeito, sabe que os bairros mais tradicionais do Município, ou seja, aqueles que compõem a Vila Operária de Louis Ensch, como a Vila Tanque, Centro Industrial, Tietê, Jacuí, etc, são abastecidos com água do Rio Piracicaba, que é o curso d’água que mais sofre com os efeitos da mineração em Minas Gerais?
Como o governo dos Torres pode estar pronto para responder a uma eventual crise hídrica no Município, se nem conhecem os sistemas de abastecimento d’água na cidade !!?    

Desinformação da Prefeitura: Tradição no Carnaval

Recentemente, a Imprensa Monlevadense divulgou que o governo dos Torres/Moreira não realizou carnaval na cidade, justificando-se que “Monlevade não tem tradição no Carnaval”. Ora, será que ninguém do governo nunca viu as fotos dos carnavais de rua na Praça Ayres Quaresma e etc?  
Monlevade tem sim tradição no Carnaval. Ela só precisa ser resgatada. Mas, como Carnaval de rua é coisa de gente urbana - aliás durante o Carnaval muitos satirizam as autoridades e manifestam nos blocos suas indignações políticas – a folia vai sendo substituída como maior festa popular pelas cavalgadas que introduzem o cidadão no gênero caipira, enlatado e importado dos Canaviais de São Paulo, posto que neste gênero caipirismo ninguém contesta nada e todos agem como gado. É a ditadura dos jeans, dos chapéus imutáveis. Coisa muito diferente do Carnaval, quando a pessoa se veste como quiser e pode até se fantasiar.  Tudo é proposital! No caipirismo manda o coronel! Até mesmo o irmão do prefeito, o então deputado Tito Torres, se declarou um caipira, recentemente.     

  

Prefeitura Faz e Faz muito Mau Exemplo






O Governo dos Torres/Moreira se utiliza de meio de comunicação proibido pela legislação do Município e de impacto visual negativo (faixa presa por arame em tronco de madeira) para fazer propaganda de “que a Prefeitura faz e faz muito”.
No caso (fotos), é do asfaltamento da Avenida Alberto Lima que passará por reformas. A Prefeitura só não informa que quem, na verdade, realizará o serviço é a ENGEPAV, empreiteira remanescente do esqueleto deixado pelo governo tucano, em Minas, e que já se tornou especialista em vencer licitações na atual administração. Aliás, o pouco de atividade que se vê na administração Teófilo Torres é feita assim, com a terceirização de obras, serviços e a contratação de empreiteiras. Tudo mais que depende da atuação direta do prefeito está parado.  
Pior que as faixas, é a situação do lote onde a Prefeitura instalou a propaganda. Além de onde deveria ser o passeio público estar tomado por pilhas de entulho, o lote também se encontra, literalmente, coberto de lixo.
Quando a questão é a desordem geral, a Prefeitura de João Monlevade é a primeira a dar o mau exemplo.  Enquanto isso a cidade segue caótica, desordenada e coberta de lixo, já que o moreirismo que orbita de perto o atual governo não convive com fiscalização ou ordenamento público. Pois, se a Prefeitura passar a fiscalizar, com isonomia e em todos os setores, não fica um moreirista solto.       



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Óscar para o Brasil só se for, convenientemente, para a TV

Sabe por que o Brasil, para variar, não levou o Oscar, ontem à noite. Porque Os EUA não têm interesse no fortalecimento do cinema brasileiro. Afinal, cinema é coisa muito perigosa, já que lá mesmo nos EUA muitos filmes revolucionaram o jeito de pensar, os costumes e as relações. Nos EUA a Grande Mídia é o Cinema. No Brasil é a novela das 9.
No Brasil, os EUA tem interesse na novela, pois a novela é muito mais maçante. Filme, o espectador assiste um hoje, outro amanhã., vários durante o ano. A novela todos os dia é o mesmo processo de adestramento repetitivo de alienação.

Não é por menos que a Globo ganhou um Emmy, o Óscar da TV, no final do ano passado. Orçar para o Brasil só se for, convenientemente, para a TV.        .       

domingo, 22 de fevereiro de 2015

"Documentos indicam que Roberto Marinho foi um dos principais articuladores da Ditadura Militar no Brasil"

Site JusBrasil:
Em telegrama ao Departamento de Estado norte-americano, embaixador Lincoln Gordon relata interlocução do dono da Globo com cérebros do golpe em decisões sobre sucessão e endurecimento do regime:



No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou a seus superiores um telegrama então classificado como altamente confidencial – agora já aberto a consulta pública. A correspondência narra encontro mantido na embaixada entre Gordon e Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão golpista.Segundo relato do embaixador, Marinho estava “trabalhando silenciosamente” junto a um grupo composto, entre outras lideranças, pelo general Ernesto Geisel, chefe da Casa Militar; o general Golbery do Couto e Silva, chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI); Luis Vianna, chefe da Casa Civil, pela prorrogação ou renovação do mandato do ditador Castelo Branco.No início de julho de 1965, a pedido do grupo, Roberto Marinho teve um encontro com Castelo para persuadi-lo a prorrogar ou renovar o mandato. O general mostrou-se resistente à ideia, de acordo com Gordon.No encontro, o dono da Globo também sondou a disposição de trazer o então embaixador em Washington, Juracy Magalhães, para ser ministro da Justiça. Castelo, aceitou a indicação, que acabou acontecendo depois das eleições para governador em outubro. O objetivo era ter Magalhães por perto como alternativa a suceder o ditador, e para endurecer o regime, já que o ministro Milton Campos era considerado dócil demais para a pasta, como descreve o telegrama. De fato, Magalhães foi para a Justiça, apertou a censura aos meios de comunicação e pediu a cabeça de jornalistas de esquerda aos donos de jornais.No dia 31 de julho do mesmo ano houve um novo encontro. Roberto Marinho explica que, se Castelo Branco restaurasse eleições diretas para sua sucessão, os políticos com mais chances seriam os da oposição. E novamente age para persuadir o general-presidente a prorrogar seu mandato ou reeleger-se sem o risco do voto direto. Marinho disse ter saído satisfeito do encontro, pois o ditador foi mais receptivo. Na conversa, o dono da Globo também disse que o grupo que frequentava defendia um emenda constitucional para permitir a reeleição de Castelo com voto indireto, já que a composição do Congresso não oferecia riscos. Debateu também as pretensões do general Costa e Silva à sucessão.Lincoln Gordon escreveu ainda ao Departamento de Estado de seu país que o sigilo da fonte era essencial, ou seja, era para manter segredo sobre o interlocutor tanto do embaixador quanto do general: Roberto Marinho.O histórico de apoio das Organizações Globo à ditadura não dá margens para surpresas. A diferença, agora, é confirmação documental.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

No Prata, Povão leva Rolla no Carnaval

Geralmente, se não passo todos o dias, procuro, pelo menos, comparecer a um dia que seja no Carnaval do Prata, pois sempre me admirou a forma democrática, popular e intensa que a folia pratiana se apresenta.
No entanto, neste ano, foi diferente. Aquele Carnaval popular, de povão na rua, que de fato traduz a essência de uma festa, da qual, absolutamente, todos participam não aconteceu em S. D. do Prata, este ano.
Como não poderia deixar de ser, já que vivemos numa era democrática de revoluções nos meio de comunicação,  resolvi postar minha indignação nas Redes Sociais e por motivos óbvios escolhi o grupo “São Domingos do Prata – Cidade Fácil de ser Amada” para tal. Foi então que postei:  

Se o prefeito Fernando Rolla quer acabar com o Carnaval do Prata, ele deveria ter a hombridade de se manifestar, publicamente, neste sentido, de modo a permitir que os defensores da cultura local se apresentem, mais prontamente. Pois, mantendo o que aconteceu este ano, é isto que acontecerá.O verdadeiro Carnaval é festa de rua, popular, aberta a todos. E não isso que, infelizmente, se viu neste ano em S. D. do Prata. Um Carnaval fechado de ruas esvaziadas em que o folião se viu refém dos interesses dos empreiteiros de eventos, que faturam horrores. Na pista de cavalgada, onde foi realizado o carnaval pratiano este ano, não havia concorrência de preços entre os barraqueiros e uma garrafa de 200 ml de água era vendida por R$ 3,00. Nunca vi um Prata tão vazio no Carnaval!

Foi o suficiente para que servidores comissionados de Fernando Rolla, assessores de parlamentares alinhados com o governo e correlatos demonstrassem toda sua intolerância com o debate de idéias e a exercício das garantias constitucionais, entre elas, a livre expressão do pensamento.
É certo que ninguém deve ser forçado a concordar com a opinião alheia. Entretanto, numa verdadeira democracia, o direito de se expressar livremente deve ser preservado. Mas a conclusão que se chega, diante do reação do cordel de subordinados políticos de Fernando Rolla é que a ditadura está instalada em S. D. do Prata. Lá, é terminantemente, proibido contrariar a vontade do rei. Os vassalos da realeza não permitem e não toleram a instituição do debate. E o fazem por meio de ataques pessoais e dos mais falaciosos disparos, além de muita xenofobia. O vocábulo “forasteiro”, por exemplo, foi empregado diversas vezes, em função de minha naturalidade monlevadense. E para Fernando Rolla , que, atualmente, preside a AMEPI (Associação dos Municípios do Médio Piracicaba) , com sede em João Monlevade, toda aquela xenofobia apenas demonstrou que o prefeito do Prata não nutre os princípios de cooperação que devem nortear a condução de uma associação de municípios como a AMEPI.
Pude avaliar também, através de uma interpretação sistemática dos inúmeros comentários feitos em minha postagem naquele grupo do Facebook que existe uma parcela da população pratiana que se tornou indesejada no Carnaval.
Muitos justificaram o fim do Carnaval de Rua no Prata pela imundice, baderna e falta de educação promovida por alguns foliões. Ora, questões de mau comportamento devem ser resolvidas com campanhas de educação, conscientização e fiscalização por parte da administração pública. Câmeras podem ser instaladas para o monitoramento dos maus foliões, que são uma minoria. Convênios com as polícias podem ser celebrados visando mais segurança. E, certamente, a Secretaria de Educação pode e deve fazer seu papel de modo a educar e a preparar as novas gerações para a maior festa do ano. Além do mais, justificativas dessa natureza apenas comprovam que a Prefeitura do Prata perdeu a capacidade de promover uma festa sadia, como há vária décadas sempre ocorreu.   

A questão é que, querendo ou não,  apesar da bem estruturada área de eventos, o Carnaval de Rua no Prata acabou. E isso é fato, como também é fato que foi Fernando Rolla o prefeito a acabar com um dos mais tradicionais carnavais da região. A minha opinião é que o carnaval de 2015 em S. D. do Prata foi o carnaval da exclusão, o que retira da folia sua essência de ser a única festa em que todos, dos mais carentes, ao mais "abastados" podem participar. Este ano, o povão não teve caranaval em São Domingos.  

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

História das Minas de Ouro e Diamante: Caraça, o Maior Colégio da História do Brasil

“Entre a luz e o mistério, até as pedras se humanizam.”

José Nazareno Ataíde, ex-aluno.




Majestosamente, encravado na serra de mesmo nome, no município de Catas Altas/MG, numa região de fauna e flora riquíssimas, zona de transição entre os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, em meio a ocorrências geológicas monumentais, tais como cavernas e gargantas profundas, escarpas vertiginosas, belíssimas cachoeiras, rios cristalinos, campos de altitudes, paisagens rupestres, picos, vales e montanhas, encontra-se situado o Santuário do Colégio do Caraça, historicamente, o mais ontológico instituto de formação filosófica, educacional e cultural do estado de Minas Gerais e do Brasil, de propriedade da Província Brasileira da Congregação da Missão, dos Padres Lazaristas, da Sociedade São Vicente de Paulo.
O complexo do Caraça  se estrutura como uma verdadeira cidadela, composta por vários prédios que vão da arquitetura colonial, passando pelo barroco, até o neo-gótico, e são interligados por uma série de ruelas, passadiços, corredores, escadas e passagens. O Caraça se encontra posicionado de maneira em que se aproveita dos íngremes paredões de granito da serra em formato de ferradura de seu entorno para guarnecer sua retaguarda e seus flancos, como se fosse uma verdadeira fortaleza natural. De modo que o único acesso ao Caraça que dispensa a prática de dificílima escalada é por meio de uma rota sinuosa que chega a seu portão frontal(imagem abaixo).   


Em 1881, o Imperador Pedro II esteve no Caraça e exclamou: “só o Caraça paga toda a viagem a Minas!”
O botânico alemão Carl Friedrich Philipp von Martius passou pelo Caraça, na segunda década do séc. XIX, e se impressionou com sua imensa variedade de plantas e de animais.
O famoso naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire também esteve no Caraça, em 1816, e o definiu como “o grande desfiladeiro existente na Serra do Espinhaço”, nome da extensa cordilheira riquíssima em minérios, principalmente, ferro, ouro e gemas, que se entende de norte a sul do estado de Minas Gerais, onde, ao final do séc. XVII, foram descobertas e estabelecidas as mais fabulosas Minas de Ouro de toda a humanidade, não só pela vasta difusão e extraordinário volume extraído das jazidas, mas, principalmente, pela civilização complexa, riquíssima, sincrética e fundida no índio brasileiro, no branco europeu e no negro do Congo, que ali floresceu, da qual o Barroco e o Rococó ainda são o maior e mais sublime expoente de arte deste continente Americano.   
E é no contexto colonial do Ciclo do Ouro que se insere o início da história do Caraça, em 1774, quando, vindo de Portugal, o Irmão Lourenço funda ali um eremitério, destinado a receber peregrinos à procura de retiro e penitência.  Lourenço, então, constrói uma capela barroca, evocada a Nossa Senhora Mãe dos Homens, e manda vir de Roma 86 relíquias, das quais a mais preciosa é o corpo embalsamado de São Pio Mártir (foto abaixo), soldado romano crucificado por professar a fé cristã e exumado da Catacumba de Santa Ciríaca, onde, no subsolo romano, descansam os primeiros mártires da Cristandade. Trata-se do primeiro corpo de santo, trasladado ao Brasil.


Em 1820, após a morte do Irmão Lourenço, Dom João VI, rei de Portugal, Brasil e Algarves, já devidamente instalado no Rio de Janeiro, doa o Caraça ao padre ultramontano (reformista) Antônio Ferreira Viçoso (Dom Viçoso), lazarista e filho da Ordem de São Vicente de Paulo, que ali estabelece o Noviciado Brasileiro da Congregação da Missão, inaugurado com o nome de Casa Imperial de Nossa Senhora Mãe dos Homens. Neste mesmo ano, é fundado o Colégio do Caraça, um fabuloso educandário que viria ser uma das mais sólidas, tradicionais e importantes instituições culturais do estado de Minas Gerais e do Brasil, em toda a história. Em 1883, é consagrado o atual grande templo do Caraça, substituindo a pequena ermida do Irmão Lourenço. É quando, finalmente, se inaugura no Brasil o estilo neo-gótico. A partir de então, como em rivalidade com as íngremes escarpas geológicas de seu redor, eleva-se aos céus a esguia torre da nova igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, cujos 15 vitrais verticalizados passam a conduzir os raios solares ao interior da nave, intensamente, iluminada, anunciando que, doravante, o homem poderia alcançar as graças do Criador por meio das Luzes do Conhecimento.
Quase onze mil alunos passaram pelo Colégio do Caraça. Durante quase dois séculos, o Caraça produziu uma notável elite pensante para Minas e para o Brasil. Nenhuma outra instituição de ensino brasileira pode ter o orgulho de, por exemplo, ostentar, uma lista de 120 ex-alunos, em que, absolutamente, todos foram deputados por Minas Gerais e por vários outros estados, deputados dos governos centrais, senadores, governadores e vice-governadores de estados de diferentes regiões do país ou presidentes e vice-presidentes da República, como faz o Caraça. Isso, sem contar os inúmeros ex-alunos que se dedicaram apenas à política local de seus municípios, tornando-se prefeitos, vice-prefeitos ou vereadores e não fazem parte desta lista. O Caraça também formou cerca de 500 padres e 21 bispos, no Seminário que também manteve, além de uma grande variedade de outros profissionais como magistrados, ouvidores, ministros, advogados, economistas, professores, médicos, engenheiros, cientistas, etc.
Entre os alunos que estudaram no Colégio do Caraça e que se destacaram na política regional e nacional os nomes mais, comumente, lembrados são os de Afonso Augusto Moreira Pena, Antônio Augusto de Lima, Antônio Benedito Valadares Ribeiro, Arthur da Silva Bernardes, Astolfo Dutra Nicácio, Olegário Dias Maciel, entre outros. Mas, apesar de não terem estudado no Caraça, ainda se formaram no humanismo dos Padres Lazaristas figuras como João Pinheiro da Silva, Raul Soares de Moura, Gerson Camata, Juscelino Kubitschek de Figueiredo, João Kubitschek de Oliveira, Bento Munhoz da Rocha, Ney Braga, Jânio da Silva Quadros e até Fernando Collor de Melo.
O historiador José Ferreira Carrato descreve em sua obra “As Minas Gerais e os Primórdios do Caraça” as características de um típico ex-aluno do Colégio do Caraça, também chamado de caracense:


“O forte dos ex-alunos caracenses é o bacharelismo… uma sólida formação humanística constante do melhor domínio da arte de falar e escrever bem, fundamentada em estudos intensivos da retórica, do Latim e da Língua Pátria. Mais Latim que tudo mais. O resultado desta mentalidade é um sujeito profundamente convicto de suas crenças religiosas. Severo até a dureza da moral, mas temperando nas convicções com certa bonomia quase dialética, a que não falta o respeito pelas convicções alheias; geralmente excelente conversador, muito bom orador, escrevendo com fluência e elegância…” 

Desde sua fundação no séc. XIX, o Colégio do Caraça figurou como verdadeiro irradiador dos princípios humanistas e de seus conceitos filosóficos, atuando como instituto fundamental na matriz da chamada “Mineiridade” e como indutor de ideais progressistas e reformistas que, por exemplo, influenciaram toda a modernidade brasileira. 
Na madrugada de 28 de maio de 1968, um incêndio preciso atingiu a Grande Biblioteca do Colégio do Caraça, consumindo grande parte de seu precioso acervo, composto por 50.000 volumes, entre os quais, obras de Aristóteles, Romero, Virgílio, Camões, além de raríssimas coleções como a “Flora Brasiliensis” de Von Martius, a única existente no país, e a “História Natural” de Plínio, o Velho, editada antes da invenção da Imprensa, por Gutenberg. Da Biblioteca, o fogo se alastrou por todo o prédio que também abrigava um museu de história natural, o teatro e os dormitórios dos alunos. Milagrosamente, todos os 90 alunos que, no momento do incêndio, dormiam nos alojamentos acima, se salvaram e ainda conseguiram, heroicamente, socorrer das chamas cerca de 15.000 livros, justamente, os dos séculos XVI, XVII e XVIII, considerados os mais raros. Encerravam-se, assim, de maneira trágica e repentina, as atividades de tão glorioso Colégio.
Na época, um fogareiro elétrico, supostamente, esquecido ligado no cômodo da Encadernação, setor da Biblioteca utilizado para o restauro dos livros, foi apresentado, publicamente, como a causa do terrível sinistro.  Ainda hoje, no museu, posteriormente, criado entre as alvenarias de pedra que restaram do prédio incendiado, o aludido fogareiro elétrico da marca Fame se encontra em exibição, assumindo, oficialmente, toda a culpa pelo ocorrido.
Após o incêndio de 68, o Colégio encerrou suas atividades e o Caraça caiu em situação de desamparo, sendo, completamente, ignorado pelas autoridades governamentais, apesar dos imensos esforços da AEALAC (Associação dos Ex-Alunos, Lazaristas e Amigos do Caraça).
Somente após a redemocratização do Brasil, com a promulgação da Constituição de 1988, o IPHEA (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), em 1989, procedeu ao restauro de parte do prédio incendiado e, em 1990, ele foi re-inaugurado, passando a abrigar um valioso Museu, um auditório e a atual Biblioteca, composta pelos 15.000 volumes que foram, heroicamente, salvos pelos alunos e padres naquela fatídica madrugada de 28 de maio de 1968. Ainda em 1990, foi criada a Reserva Particular do Patrimônio Natural do Santuário do Caraça, com 12.403 hectares de área, ambientalmente, protegida. O Caraça ainda guarda um órgão de 700 tubos, o primeiro construído em Minas, a “Santa Ceia”, maior tela de Ataíde, mestre-pintor do Barroco Mineiro, contemporâneo e consorte artístico de Mestre Aleijadinho, Academias Literárias, além de várias outras preciosidades, muitas delas, ainda a serem re-descobertas.

Órgão de 700 tubos do Caraça


Santa Ceia de Ataíde, uma das mais identitárias obras de Minas Gerais.  
Atualmente, o Caraça é uma Casa Religiosa que oferece hospedagem aos que procuram conhecer suas belezas naturais, sua história e sua densa cultura (foto abaixo).          

Veja também: 1968, Também para o Colégio do Caraça, o Ano que não Terminou

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

História das Minas de Ouro e Diamante: a Lista dos 120 Ex-Alunos do Caraça na Política

Nenhuma outra instituição de ensino brasileira pode ter o orgulho de ostentar uma lista de 120 ex-alunos, em que, absolutamente, todos foram deputados por Minas Gerais e por vários outros estados, deputados dos governos centrais, senadores, governadores e vice-governadores de estados de diferentes regiões do país ou presidentes e vice-presidentes da República, como faz o Colégio do Caraça, fundado na serra de mesmo nome, em 1820, pelos Padres Lazaristas da Sociedade São Vicente de Paulo. Isso, sem contar os inúmeros ex-alunos que se dedicaram apenas à política local de seus municípios, tornando-se prefeitos, vice-prefeitos ou vereadores e não fazem parte desta lista. Todos de perfil sempre muito progressista e humanista. O Caraça também formou cerca de 500 padres e 21 bispos, no Seminário que também manteve, além de uma grande variedade de outros profissionais como magistrados, ouvidores, ministros, advogados, economistas, professores, escritores, médicos, engenheiros, cientistas, etc.
Entre os alunos que estudaram no Colégio do Caraça e que se destacaram na política regional e nacional os nomes mais, comumente, lembrados são os de Afonso Augusto Moreira Pena, Antônio Augusto de Lima, Antônio Benedito Valadares Ribeiro, Arthur da Silva Bernardes, Astolfo Dutra Nicácio, Olegário Dias Maciel, entre outros. Mas, apesar de não terem estudado no Caraça, ainda se formaram no humanismo dos Padres Lazaristas figuras como João Pinheiro da Silva, Raul Soares de Moura, Gerson Camata, Juscelino Kubitschek de Figueiredo, João Kubitschek de Oliveira, Bento Munhoz da Rocha, Ney Braga e Jânio da Silva Quadros.
Na ainda nebulosa madrugada de 28 de maio de 1968, a Grande Biblioteca do Caraça foi incendiada, encerrando as atividades de tão glorioso Colégio. 
Abaixo, publico a relação dos 120 ex-alunos do Caraça na Política:

 I-ALUNOS DA PRIMEIRA FASE DO COLÉGIO (1820-1842)

1-Caetano Alves Rodrigues Horta , Deputado de Província, de 1842-1853;

2-Camilo Maria Ferreira Armond, Conde de Prados, Deputado de 1842 e 1848, Presidente da Prov. do Rio de Janeiro em 1878;

3-Carlos José Versiani , Deputado de Província, de 1848 e 1877;

4-Emílio Soares de Gouveia , Deputado de Província, 1862;

5-Francisco de Paula de Negreiros Sayão Lobato, Visconde de Niteroi , deputado pelo Rio de Janeiro, de 1850 a 1868, Senador, Ministro da Justiça e do Império, 1862;

6-João Antônio de Lemos – Deputado de Província, em 1838, Barão do Rio Verde;

7-João Evangelista de Negreiros Sayão Lobato, Visconde de Sabará-Deputado por São Paulo e Rio Grande do Sul, de 1843 a 1872;

8-João Jacynto de Mendonça, Deputado de Província, Presidente da Província de São Paulo, de 1860 a 1862;

9-Joaquim Antão Fernandes Leão, Deputado em 1835, Senador em 1870, Presidente do Rio Grande do Sul e da Bahia;

10-Joaquim Caetano de Silva Guimarães, Deputado de Província, em 1844;

11-Joaquim Camilo Teixeira da Mota, Deputado Provincial, em 1854, e Vice Presidente de Minas em 1862;

12-Joaquim José de Senna, Deputado Provincial, em 1864;

13-José Afonso de Morais Torres, Bispo do Pará e Deputado Provincial pelo Amazonas em 1852;

14-José Afonso Dias de Sousa, Deputado de Província, de 1852 a 1859;

15-José Antônio Marinho (Padre)- Deputado Provincial, em 1838;

16-José Jorge da Silva- Deputado Provincial, de 1835 a 1864;

17-José Marciano Gomes Batista (Padre), Deputado Provincial, de  1846 a 1874;

18-Luis Soares de Gouveia, Deputado Provincial, em 1853;

19-Manoel Pereira da Silveira, Deputado Provincial, em 1852 e 1856;

20-Pedro Augusto Teixeira da Mota, Deputado Provincial,  em 1852;

21-Quintiliano José da Silva,  Deputado Provincial,  em 1842, e Vice Presidente e Presidente de Minas, de 1844 a 1847;

22-Rodrigo Pereira Soares Albergaria, Deputado Provincial,  em 1852;

23-Simão da Cunha Pereira, Deputado Estadual, em 1894;

II-ALUNOS DA SEGUNDA FASE (1856-1911)

24-Afonso Augusto Moreira Pena, Senador e Presidente de Minas e da República;

25-Afonso Pena Junior, Deputado Estadual em 1903 e Ministro da Marinha, em 1920;

26-Agenor Augusto da Silva Canedo, Deputado Estadual, em 1927;

27-Agenor Ludgero Alves, Deputado Estadual, em 1923;

28-Agostinho Máximo Nogueira Penido, Deputado Provincial, em 1876;

29-Albertino Ferreira Drummond, Deputado Federal, em 1918, e Senador, em 1927;

30-Armâncio Olímpio de Barros, Deputado Provincial, em 1886;

31-Antero Florêncio Rodrigues, Deputado Provincial, em 1888;

32-Antônio Af. Lamounier Godofredo, Deputado Federal, em 1909;

33-Antônio Augusto de Lima, Deputado Federal, de 1909 a 1934, e Presidente de Minas 1891;

34-Antônio Benedito Valadares Ribeiro, Senador em 1927;

35-Antônio Caetano de Sousa, Deputado Estadual, em 1947;

36-Antônio Florêncio Rodrigues, Deputado Provincial, em 1888;

37-Antônio Gomes Lima, Deputado Federal, em 1915;

38-Pe. Antônio José Teixeira, Deputado Provincial, em 1888;

39-Antônio Martins Ferreira da Silva, Deputado Provincial e Vice Presidente de Minas, em 1910;

40-Arthur da Silva Bernardes, Deputado Federal, Presidente de Minas, de 1918 a 1922 e da República, de 1922 a 1926;

41-Astolfo Dura Nicácio, Deputado Federal,  em 1897;

42-Auguso Clemente da Silva, Deputado Federal, em 1897;

43-Augusto Eduardo Montandon, Deputado Federal;

44-Augusto Gonçalves de Sousa Moreira, Deputado Estadual, de 1891 a 1895;

45-Bernardino Augusto de Lima-Senador, em 1891;

46-Bernardino de Sousa Monteiro, Senador e Presidente do Estado do Espírito Santo, de 1916 a 1920;

47-Camilo Augusto Maria de Brito, Senador, em 1895;

48-Carlos Ferreira Tinoco, Deputado Estadual, em 1895;

49-Carlos Justiniano Justiniano das Chagas, Senador, em 1891;

50-Carlos Marques da Silveira, Deputado Estadual;

51-Cassiano Nunes Moreira, Deputado Provincial, em 1886;

52-Claudionor Augusto Nunes Coelho, Deputado Provincial,  em 1888;

53-Constantino Luis Palleta, Senador, em 1886;

54-Custódio José F. Martins da Silva, Deputado Provincial,  em 1884;

55-Edgardo Carlos da Cunha Pereira, Deputado Estadual,  de  1907 a 1915;

56-Feliciano Augusto de Oliveira Pena, Deputado Provincial e Federal em 1870 e 1891;

57-Fernando Pereira de Melo Vianna, Senador e Vice-Presidente da República, em 1926;

58-Franklin Benjamim de Castro, Deputado Estadual, em 1907;

59-Francisco Alves Moreira da Rocha, Deputado Provincial em 1888, Deputado Estadual e Senador, em 1907;

60-Francisco Cordeiro de Campos Valadares, Deputado Estadual, em 1907;

61-Francisco Ribeiro de Oliveira, Deputado Estadual em 1899;

62-Francisco Soares Peixoto de Moura, Deputado Federal, Senador em 1923 (Irmão de Raul Soares);

63-Getúlio Ribeiro de Carvalho, Deputado Estadual em 1919;

64-Ignácio Alves Barroso, Deputado Estadual, em 1915 e Senador em 1923;

65-Jerônimo de Sousa Monterio, Deputado e Governador de Espírito Santo;

66-João Batista Ferreira Veloso, Deputado em 4 legislaturas (1899-1914) e Prefeito de Ouro Preto;

67-João Bawden, Senador, em 1903;

68-João Crisóstomo de Magalhães, Deputado Provincial, em 1874;

69-João de Vasconcelos Teixeira Mota-Deputado Provincial,  em 1888;

70-João Evangelista Barroso, Deputado Estadual, em 1907;

71-João Gomes Rabelo Horta, Senador,  em 1895;

72- Monsenhor João Martinho de Almeida, Deputado Estadual, em 1903;

73-João Pedro Moretszohn, Deputado Provincial,  em 1882;

74-Cônego João Pio de Sousa Reis, Deputado Estadual, em 1895 e Senador, de 1923 a 1930;

75-João Pinheiro de Miranda França, Deputado Estadual, em 1907;

76-João Ribeiro Campos de Carvalho, Deputado, em 1875;

77-João Vieira de Azevedo Coutinho,  Deputado Provincial, em 1880;

78-Joaquim Bento de Oliveira Junior, Presidente de Sergipe, em 1873 e do Paraná, em 1877 e Deputado por Minas, em 1872;

79-Joaquim Cândido da Costa Sena, Senador, em 1899, e Vice-Presidente do Estado, de 1898 a 1902;

80-Joaquim de Vasconcelos Teixeira da Mota, Deputado Provincial,  em 1870;

81-José Alves de Melo, Deputado Estadual, em 1907;

82-José Bento Nogueira, Deputado Provincial,  em 1888;

83-José Caetano Campolina-Deputado Provincial,  em 1888;

84-José Cândido da Costa Sena, Deputado Federal, em 1891;

85-Pe. José Carlos Nogueira,  Deputado Provincial, em 1888;

86-José Gonçalves de Sousa Moreira, Senador em 1907;

87-José Pedro Drummond,  Senador, de 1892 a 1918;

88-José Ricardo Rabelo Horta, Deputado Federal,  em 1919;

89-José Ricardo Vaz de Lima, Deputado Provincial, em 1888;

90-José Tomás Pimentel Barbosa, Deputado Provincial,  em 1886;

91-José Vieira Marques, Deputado Estadual,  em 1911;

92-Pe. Lafayete José Godoy, Deputado Provincial, em 1888;

93-Levindo Ferreira Lopes, Senador, de 1907 a 1912, e Vice Presidente de Minas, de 1914 a 1818;

94-Lucas Antônio Monteiro de Barros, Deputado Provincial,  em 1874;

95-Luis Eugênio Monterio de Barros, Deputado Provincial,  de 1870  a 1874;

96-Cônego, Manoel Alves Pereira,  Deputado Provincial, em1884, e Federal, em 1891;

97-Manoel Monteiro Chassin Drummond, Deputado  Provincial, em 1888;

98-Manoel Tomás de Carvalho Brito,  Senador, em 1919;

99-Modesto Augusto Caldeira, Deputado Provincial, em 1886;

100-Norberto da Costa Lage, Deputado Estadual,  em 1915;

101-Olegário Dias Maciel, Deputado Provincial, em 1882, Presidente de Minas, de 1930 a 1933;

102-Pacífico Gonçalves da Silva Mascarenhas, Deputado Federal, em 1891, e Vice Presidente de Minas;

103-Paulo Menicucci, Deputado Estadual, de 1923 a 1930;

104-Pedro de Vasconcelos Teixeira da Mota, Deputado Provincial,  em 1882;

105-Sabino Alves Barroso, Senador, em 1899, e Ministro da Justiça e da Fazenda;

106-Sebastião Gonçalves da Silva Mascarenhas, Deputado Provincial,  em 1880 e Federal em 1909;

107-Teófilo Soares Pereira da Silva, Deputado Provincial, em 1876;

108-Cônego Ulisses Furtado de Sousa, Deputado Provincial, em 1874;

109-Pe. Venâncio Ribeiro de Aguiar Café, Deputado Provincial,  em 1882;

110-Viriato Diniz Mascarenhas, Deputado Federal, em 1903;

III-ALUNOS DA ESCOLA APOSTÓLICA

1°-De 1885 a 1895

111-Joaquim Ferreira de Sales, Deputado Estadual, de 1915 a 1930;

112-Efigênio Ferreira de Sales Deputado Federal, Senador pelo Amazonas e Presidente de Minas, de 1925 a 1929;

2°-De 1905 a 1968

113-Luis Martins Soares, Deputado Federal, em 1927 e 1946;

114-Olinto Orsini de Castro, Deputado Estadual,  em 1935;

115-Hely Duarte de Figueiredo, Deputado Estadual, de 1951 a 1959;

114-José Luis Pinto Coelho, Deputado Estadual, em 1950;

117-Emerson Nunes Coelho, Governador do Território de Roraima, em 1955;

118-Lélis Ferreira Chaves, Deputado Estadual, em 1965;

119-Narcélio Mendes Ferreira, Deputado Estadual, em 1971-75-79 e 82;

      Ainda foram alunos dos padres Lazaristas, apesar de não terem estudado no Caraça:

...que estudaram no Seminário de Mariana:

1-João Pinheiro da Silva, do Estado de Minas, 1906 a 1908;

2-Delfim Moreira da Costa Ribeiro, do Estado de Minas, 1914 a 1918;

3-Raul Soares de Moura, do Estado de Minas, 1922 a 1924;

4-Gerson Camata, do Espírito Santo, 1983 a 1986;

...que estudaram no Seminário de Diamantina:

5-Antônio dos Santos Pires, 1° Presidente de Minas Gerais no Governo Provisório da República, novembro de 1889;

6- Juscelino Kubitschek de Oliveira, do Estado de Minas Gerais, de 1951 a 1955;

7-João Kubitschek de Figueiredo, do Território do Acre;

... que estudou no Colégio de Campo Belo, atual Campina Verde/MG:

8-Eduardo Augusto Montandon, da Província de Goiás – 1889;

... que estudaram no Colégio Paranaense de Curitiba:

9-Bento Munhoz da Rocha, do Estado do Paraná, de 1951 a 1955;

10-Ney Braga, do Estado do Paraná, de 1960 a 1964;

11- Jânio da Silva Quadros, do Estado de São Paulo, de 1954 a 1958;

...que estudou no Colégio São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro/RJ:

12-Fernando Collor de Melo, do Estado de Alagoas, de 1987 a 1991;