sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mittal ainda não chegou aos 80

Lakshmi  Niwas  Mittal, presidente (CEO) da indiana ArcelorMittal.

Diante do caderno especial que circula na edição de hoje do Jornal Notícia, intitulado "80 anos da Arcelomittal Monlevade", é preciso esclarecer que o indiano Lakshmi Mittal nasceu em 15 de junho de 1950 e tem  65 Anos de idade. Portanto, não poderia estar vivo em 1935, ano de inauguração da Usina. Assim, quem completa 80 anos é a Usina Barbanson-Monlevade e não a ArcelorMittal. Mittal está aqui desde 2006, ou seja, há somente 9 anos, apesar de longos e penosos. 
Além do Mais, se Mittal estivesse aqui há 80 anos, a Usina muito provavelmente já estaria fechada, em decorrência do esgotamento da Mina do Andrade. A qualidade extraordinária do Minério de Ferro extraído do Andrade é ponto chave na viabilidade da siderurgia no Município.
Foi, justamente, a era Mittal que inaugurou o processo de superexploração do Andrade, que, em momentos de pico, quadruplicou a produção da Mina, fazendo com que ela, pela primeira vez na história, deixasse de produzir, exclusivamente, para a Usina Monlevade. Hoje, a queda do preço do minério de ferro inviabiliza esse fenômeno. No entanto, os preços se recuperarão e a Mina voltará a ser superexplorada. Não se engane, cada carreta de minério de ferro que deixar a rica jazida da Mina do Andrade, representará uma corrida de gusa a menos na Usina Monlevade. ISSO e Mittal!          

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

13º Protesto e Nada de Teófilo


Os moradores do Areia Preta alcançaram a marca de extenuantes 13 protestos já realizados contra a inoperância do governo Torres em solucionar a questão da cratera que há quase três anos se formou no Bairro e, até a presente data, o prefeito Teófilo Torres ainda não foi capaz, sequer, de recebê-los em seu gabinete, apesar das várias tentativas. 
Teófilo também não esteve no bairro para ouvir os moradores. Mesmo o projeto de reparo da cratera jamais foi apresentado pelo prefeito aos moradores. Teófilo também não informou aos moradores sobre o resultado da reunião com a Arcelormittal, para tratar do tema, nem revelou o que tem feito junto às finanças do Município, durante esses quase três anos transcorridos desde o surgimento da cratera, a fim de provisionar recursos para a realização da obra. 
Lamentavelmente, a ausência do prefeito só vai confirmando a pecha de fantasma que adquiriu, lá em Nova Serrana, onde recebia salário da Prefeitura, sem trabalhar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cavalgada de Monlevade: Caipirização da Juventude Visa a Alienação Política e a Manutenção dos Torres no Poder

Não sou daqueles que subestimam a cultura rural, como se ela fosse um subproduto ou algo menor. Afinal, todo povo realmente independente e soberano é capaz de  produzir os próprios alimentos que consome.
Aqui em Minas, por exemplo, enquanto não se tratou de instalar uma cultura rural, apta a produzir alimentos, o que se viu foi a marcante fome do início dos setecentos. O descobrimento de abundância de ouro sem precedentes na história da humanidade atraiu, rapidamente, contingente imenso de pessoas, que em 1705 já contavam 30 mil indivíduos. E como ainda não havia produção de alimentos, uma terrível fome se instalou, sendo comum, naqueles idos, encontrar mineiros mortos pelos caminhos das Minas, segurando uma espiga de milho na mão e uma considerável pepita de ouro na outra.  Somente depois da instalação de uma cultura rural, pelas margens do Rio das Velhas e São Francisco, criando gado na região que ficaria conhecida como Curralaria Mineira, e a partir da abertura das rotas de tropeiros, que as Minas se viabilizaram, sob o ponto de vista os abastecimento de víveres.
Certamente, não há como se negar a importância da cultura rural para os povos. No entanto, uma coisa é valorizar o rural, o agrário... outra é importar essa monocultura alienante, pseudo-sertaneja e maçante dos canaviais de São Paulo e pretender acreditar que nós, mineiros-monlevadenses, temos alguma identidade com isso.
Monlevade é um município que possui índice de urbanização superior a 95%. Nasceu urbana, a partir do planejamento e da construção da primeira Vila Operária da América-Latina e, contraditoriamente, a única festa de grande repercussão na cidade é a Cavalgada.  
É obvio que não se trata de uma coincidência. Aliás, toda essa monocultura sertaneja que compõe o pano de fundo da Cavalgada e se alastra pelas urbes brasileiras é um produto proposital da mídia conservadora. A intensiva caipirazação da juventude brasileira, faixa etária, naturalmente, mais propensa a promover as mudanças pelas quais o país clama,  visa a alienação política do jovem, uma vez que o engajamento político não é próprio ao caipira. O caipira, por natureza e via de regra não se envolve com a política, não debate os problemas da cidade e não contesta o status quo. No campo, não há “Polis”, no conceito grego da palavra e, raramente, existe uma assunto comum a ser debatido. Quem conhece a verdadeira Minas Gerais sabe que o mineiro é, essencialmente, urbano, que Ouro Preto, por exemplo, no auge da mineração foi uma metrópole ordenada de mais de 150 mil habitantes, que o Barroco é a expressão máxima de arte de uma sociedade, eminentemente, urbana. E sabe também que Minas possui sim uma forte cultura rural, mas não é essa que se vê na cavalgada de João Monlevade.
A cultura rural de nossa região é das Cavalhadas, como a de Brumal, do Tropeirismo, como o de Ipoema, das Fazendas do Vale do Rio Doce, do Sertão do São Francisco e outras mais...  não isso que se vê nessas cavalgadas, em João Monlevade, e que apenas contraria a complexa urbanidade do Município, alienando o jovem como o gado, para manter o coronelismo aqui instalado com a dinastia dos Torres .   

Criança "Enganança"

Não Se engane. Se a Rede Globo, Dentro fazer papel de Grande Mídia concedido Pela Ditadura Militar, desde 1965 Até Os Dias Atuais, Realmente, se importasse com as Crianças Brasileiras, jamais térios concebido Uma ex-atriz pornô parágrafo se transmutar na Rainha dos Baixinhos, Referência Sendo e Pará um criançada de Durante Décadas Exemplo.
Se a Rede Globo, Realmente, se importasse com as Crianças Deste país, jamais, direcionaria tanto Conteúdo erótico à infância brasileira, Por Meio de gêneros musicais, Programas de tv e etc. E uma Questão Não É falso moralismo de. E that, estimulando uma das Sexualidade Crianças, um grande Mídia Produz Uma legião formada, principalmente, POR meninas that Já AOS 12 OU 13 ano se tornam Mães e São Forcadas POR tal Condição um deixarem OS ESTUDOS. ASSIM, ficam impedidas de frequentar a escola e, Quando se tornam Adultas, São obrigadas a Ocupar Postos de Trabalhos de Baixa Qualificação e baixa renda, principalmente, os de carater Doméstico, em moldes parecidos Muito AOS dos Escravos do Passado.
Se a Rede Globo, Realmente, se importasse com o Futuro das Crianças do Brasil, fomentaria o debate Político, com um MESMA intensidade that pauta um Lava-Jato, parágrafo induzir Uma Convergência Nacional Capaz de instituir hum modelo de escola de ensino filosófico integrante universal , that ensinasse A pensar, ético, that formasse uma honestidade e cívico, that preparasse para a Vida Democrática. 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Trapalhada de Teófilo com IPTU Resulta em 80 Demissões na Prefeitura

O prefeito Teófilo Torres anunciou, na semana passada, a demissão de 80 servidores públicos em comissão. Segundo a assessoria de Teófilo, as demissões são uma conseqüência da queda de arrecadação, advinda da retração da atividade econômica e visa adequar a atual realidade fiscal do Município, com o limite de gasto de 60% da receita corrente líquida com pessoal, determinada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.  
No entanto, apesar de outros municípios também se encontrarem em processo de revisão de suas contas, diante da generalizada queda de arrecadação, a verdade é que em João Monlevade a situação é mais gravosa e também decorre de outro fator: a verdadeira trapalhada conduzida pelo prefeito no abusivo reajuste de 100% no IPTU.
É preciso relembrar que para o corrente exercício de 2015, o prefeito Teófilo Torres - que responde a processo pela prática ato de improbidade administrativa, no caso que ficou conhecido como “o Fantasma de Nova Serra”, município em que foi contratado, sem licitação, por apresentar “notório saber jurídico”, justamente, na área do Direito Tributário - decretou um abusivo e ilegal reajuste de 100% no IPTU, determinando ainda a confecção e o envio aos contribuintes dos respectivos carnês para pagamento do tributo. Posteriormente, percebendo a ilegalidade que cometera, o prefeito determinou o recolhimento dos carnês e a emissão de outros, com valores corretos. Com isso, houve um imenso atraso no pagamento do IPTU e, consequentemente, uma diminuição expressiva no valor arrecadado pela Prefeitura, comprometendo, diretamente, a realização da receita corrente líquida. Com uma receita menor, Teófilo não teve outra alternativa, senão a de demitir, para não correr o risco de ter as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas, o que poderia, inclusive, torná-lo inelegível para o próximo pleito.
Moral da história: as 80 demissões anunciadas na Prefeitura nada mais são do que o preço a se pagar pelo “notório saber jurídico” de Teófilo Torres na área do Direito Tributário.         

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Monlevade: Capital Mundial da Bajulação ao Grande Capital


Quando li nas laterais dos ônibus da Enscon o pretenso título “Monlevade, capital mundial do fio-máquina”, pensei: aí tem treta!
Quem monitora o Jornal A Notícia já percebeu que a própria Arcelormittal pretende adotar o título estampado nos coletivos que circulam na cidade, numa campanha publicitária que busca melhorar a imagem do grupo siderúrgico no Município. Aliás, o que se tem visto em relação à Arcelormittal, em João Monlevade, é muita propaganda que não condiz com a realidade e pouco resultado prático. É possível encontrar pelas ruas do Município out-doors da empresa que transmitem a mensagem: “Arcelormittal, descarte zero de efluente no Rio Piracicaba.”. Realmente, o Monlewood já demonstrou que a Mittal não descarta efluente, diretamente, no rio. Descarta na sarjeta da Avenida Getúlio Vargas. Se o efluente vai parar no Rio Piracicaba já é uma questão newtoniana determinada pela Lei da Gravidade.
Mas, será que a adoção desse título, que também conta com a participação da Prefeitura e do CDL, é o que se tem de mais justo para o Município, considerando sua história e suas vocações, ou tudo não passa de uma jogada de marketing engendrada pelos operadores da comunicação local, visando melhorar a imagem do indiano Mittal?
Será que Monlevade é mesmo a capital mundial do fio-máquina? Depende do mercado e de outros fatores. Se, por exemplo, o mercado demandar e Mittal colocar em funcionamento o novo laminador, pode ser que Monlevade se coloque como a capital mundial do fio-máquina. O título também depende da produção nas outras cidades mundo afora onde o fio-máquina também é confeccionado. Se uma delas chegar a produzir mais que Monlevade, o município perde o título.  Como se vê, o título de capital mundial do fio-máquina é muito frágil e, potencialmente, efêmero.
No entanto, existe outro título, muito mais justo para com as peculiaridades históricas locais,  que pode e deve ser concedido a João Monlevade e que ninguém ou mercado nenhum pode tomar do Município, que é o de Berço da Siderurgia Industrial Brasileira. Poucos sabem, mas o que difere a Fábrica de Ferro de Jean Monlevade das demais já existentes na época é a presença da Máquina a Vapor. Antes de Monlevade, existiram fábricas de ferro em Ouro Preto, em Itabira, no Serro e etc. O próprio Monlevade chegou  a instalar uma Forja Catalã em Caeté. Entretanto, nenhuma delas contava com a força motriz da Máquina a Vapor que aqui chegou, em 1828, importada da Inglaterra e introduzida em Minas através de dificílima navegação através dos rios Doce e Piracicaba. E á a Máquina que caracteriza a Indústria! Maiores estudos são necessários, mas Máquina a Vapor de Monlevade deve ter sido a primeira a funcionar em Minas Gerais e, também a primeira empregada na siderurgia nacional. Para se ter uma ideia do pioneirismo deste maquinário, a primeira locomotiva a vapor do Brasil só entraria em operação em 1854, no Rio de Janeiro, 26 anos depois.
Outra curiosidade sobre a Máquina a Vapor de Monlevade é que ela era, contraditoriamente, operada por escravos, já que foi o advento da Revolução Industrial, ou seja, o emprego da máquina no processo das manufaturas que viabilizou a Abolição da Escravidão. Não se tem notícia em Minas Gerais de outro local, onde escravos operaram e conviveram com a máquina.
Todavia, apesar de toda essa riqueza histórica, o Grande Capital se associa a entidades governamentais e faz uso de suas estruturas no setor de comunicação local para ignorar a historiografia municipal, concedendo à João Monlevade um título, potencialmente, efêmero, que se enquadra muito mais como uma campanha publicitária de uma mercadoria, do que na tradução identidade de seu povo. Tudo isso feito com o aval das atuais autoridades que não fazem outra coisa, senão caírem de quatro diante do onipotente Mittal. E neste ano de 2015, em que a Usina Barbanson-Monlevade completa 80 anos do lançamento de sua pedra fundamental, muitas outras bajulações virão, enquanto o efluente segue, livremente, escorrendo pela sarjeta.    

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Caraça: Fernando Gabeira ao lado de Joaquim Silvério dos Reis

Definitivamente, Fernando Gabeira, natural de Juiz de Fora e carioca por opção desde 1963, entra para o rol da infâmia mineira, ao lado de Joaquim Silvério dos Reis, depois de sua visita ao Caraça, veiculada na Globo News, no domingo passado.     
Gabeira teve a faca e o queijo nas mãos para iniciar o debate sobre a verdade que se esconde por detrás do incêndio de 28 de maio de 1968, na Grande Biblioteca do Caraça, mas optou por abraçar a tese do incêndio acidental.
Qual é, Gabeira!!? Uma das mais raras bibliotecas da América Latina arde em chamas numa madrugada de lua cheia, em maio de 68, o mais conturbado da Ditadura, encerrando as atividades de uma fabulosa Escola de Filosofia, humanista e poderosa formadora de opinião, que tantos políticos progressistas produziu para o Brasil e querem fazer o mineiro acreditar que tudo não passou de um acaso?!!  Isso é um insulto contra Minas Gerais!
Gabeira conhece a verdade. A Globo conhece a verdade. É por isso que o Terra de Minas já esteve no Caraça e o tratou, exclusivamente, como Seminário de Padres, deixando de informar sobre toda a glória do Colégio e a importância do Caraça como Escola Filosófica e Instituto de Cultura, matriz da Mineiridade. Na matéria do domingo, Gabeira se refere ao Caraça como seminário, pelo menos três vezes. A própria chamada trata o Caraça como apenas Seminário. O Seminário do Caraça é consagrado pela qualidade dos padres que ordenou e também foi peça fundamental na filosofia caracense, mas está no Colégio o grande diferencial do Caraça.
Tudo, proposital! O ideário humanista induzido pelo Colégio Caraça era muito “perigoso” para a Ditadura e ainda continua perigoso para esqueletos ainda montados nos anos de chumbo, como a própria Rede Globo. Veja que cronologia reveladora: o golpe se deu em 1964, em 1965 a Rede Globo foi fundada, em 1966 o regime suprimiu a matéria filosofia dos currículos escolares, em 28 de maio 1968, o Colégio do Caraça foi incendiado, em 31 de maio de 1968, outra importante escola humanista mineira, o Colégio Santo Antônio, ainda instalado em São João Del Rey, também pegou fogo. Não existem coincidências na cena de um crime, Gabeira.     

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Árvores da Alberto Lima: o Povo de Novo


Volto a repetir: sempre que o povo participa, ativamente, das questões de interesse coletivo, o que é o mais correto acontece.
Recentemente, o governo Teófilo Torres anunciou que submeteria a Avenida Alberto Lima, uma das vias de acesso ao sítio Xopotó, de propriedade de Mauri, pai do prefeito, a um processo de “revitalização”.120 palmeiras foram erradicadas do canteiro central da pista e tantas outras árvores também só não foram cortadas pela Prefeitura porque o povo protestou e fez vigília.
Agora, chegam as notícias de que a obra de revitalização da Avenida Alberto Lima parou e de que não há previsão para a instalação dos passeios públicos, como prometido. Ou seja, se o povo não tivesse protestado e impedido o corte daquelas árvores (foto), as mesmas teriam sido suprimidas em vão pela Prefeitura.
  

  

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Sinval Faz "Discurso no Deserto"

Sempre que o povo participa, ativamente, das questões de interesse coletivo, o que é correto acontece.
Na semana passada, os moradores do Areia Preta colocaram o SETTRAN para trabalhar como nunca na fiscalização do trânsito pesado no bairro.
Ontem, durante a reunião da Câmara, onde estiveram para protestar mais uma vez contra o descaso das autoridades na solução da Cratera que há quase 3 anos se formou no bairro, os moradores do Areia Preta deixaram o vereador Sinval Dias (PSDB), literalmente, a ver navios. Quando o líder do prefeito na Câmara ocupou a tribuna, passando a vociferar contra o governo federal, todos se levantaram e se retiraram das galerias da Casa Legislativa, deixando Sinval a falar sozinho.
Na linguagem popular, Sinval fez “discurso no deserto”, nesta última quarta-feira.

Efluente da Arcelormittal Escorre pela Sarjeta da Getúlio Vargas





Vazamentos de efluente, provenientes da Arcelormittal, escorrem pela sarjeta da Getúlio Vargas e, mais abaixo, tomam grande parte da pista da avenida (fotos), no Bairro Centro Industrial.
Não se sabe do que se trata o efluente. Nem se ele é tóxico ou poluente. O fato é que ele decorre de vários vazamentos de tubulações muito próximas da via pública. Outra dúvida é a respeito de sua temperatura, já que produz vapores.
Com a palavra o secretário de Meio Ambiente, criador de curiós, Zezinho Despachante.
Os moradores dos bairros originados da 1ª Vila Operária da América Latina exigem o mínimo de qualidade de vida.    

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Teófilo Diz que vai Entrar em Greve


O prefeito de São Domingos do Prata e presidente da AMEPI, Fernando Rolla (PSDB), convocou os prefeitos dos municípios que compõe a Microrregião do Médio Piracicaba para aderirem a uma “Greve”, agendada para o próximo dia 24 de agosto, uma segunda feira, em protesto contra os governos estadual e federal, ambos do Partido dos Trabalhadores.    
O prefeito de João Monlevade, Teófilo Torres (PSDB), que, recentemente, tentou impedir, na Justiça, os protestos dos moradores do bairro Areia Preta, disse que vai aderir ao protesto, colocando a Prefeitura em estado de “greve”, no próximo dia 24.
Em, primeiro lugar, é preciso deixar claro que, pelo Princípio da Legalidade, o Município só pode praticar determinado ato, se autorizado por lei.  Greve é direto do trabalhador e não do Município ou do prefeito. Não existe previsão legal que autoriza o prefeito a decretar greve do Município. Prefeito que entra em greve deveria ser caçado! Aliás, greve é a cara de "prefeito fantasma"!
Segundo, que, com uma "greve" na Prefeitura, somente o munícipe seria prejudicado e como a Cratera do Areia Preta existem tantas outras questões a serem sanadas no Município, o que, ao contrário, coloca uma demanda de trabalho bastante extensa para o Chefe do Executivo.

Acessibilidade de Guilherme Nasser II


Já escrevi que o nível cultural de uma cidade pode ser medido pelo número de quebra-molas que se encontram em suas ruas. Quanto mais numerosos os quebra-molas, menor é o nível cultural daquela cidade.
Teófilo Torres é o prefeito que mais instalou quebra-molas nas avenidas centrais do Município, nos últimos tempos. Como também são usados como faixa de pedestres, o vereador da base de apoio aos Torres, Guilherme Nasser, chegou a justificar que os quebra-molas são para facilitar a acessibilidade.
Mas, como demonstra a foto acima, o cadeirante que acredita na acessibilidade de Guilherme Nasser e utiliza o quebra-molas para a travessia da via, não consegue acessar o passeio público, sem o auxílio de terceiros, porque existe uma vala em ambos os extremos da faixa, em que se prende a roda dianteira da cadeira. Mais uma vez, engenharia nota zero para essa Prefeitura.
Com um Laboratório de Eletro-Eletrônica e  Informática no Campus da UFOP/Monlevade, Teófilo Torres ainda não sabe o que é uma Lombada Eletrônica.

   

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Areia Preta: SETTRAN Nunca Trabalhou Tanto!





O Prefeito Teófilo Torres (PSDB), a pretexto de resguardar os interesses do indiano Mittal, fez uso da estrutura do Município, para, judicialmente, tentar impedir o protesto realizado na última sexta-feira no Bairro Areia Preta. Mais do que isso, com a ação judicial Teófilo também tentou intimidar os moradores do bairro, requerendo que os mesmos fossem citados como réus, durante as manifestações, sob pena de revelia e confissão, o que, com espírito democrático, não foi acatado pelo magistrado.
No entanto, além de parâmetros para o protesto o juiz determinou que o SETTRAN se dirigisse ao local para regular o trânsito. E em matéria de regulamentação do trânsito de veículos no Areia Preta, o tráfego de veículos pesados pela Avenida Getúlio Vargas é, hoje, a maior questão do Bairro.
Como demonstram as fotos anexas, o chefe do SETTRAN, Jorge Lial, nunca trabalhou tanto! Pela primeira vez, desde que a cratera se formou, impelido pelo povo, o SETTRAN fez valer a proibição de tráfego pesado no ponto de influência da cratera. Com aquiescência de Lial, os caminhões pesados eram direcionados pelos manifestantes ao retorno. Prova de que, quando o povo se engaja e participa, as coisas funcionam. Foi oportunidade também para o chefe do SETTRAN ver com os próprios olhos que, apesar da sinalização e do decreto proibitivo do prefeito Teófilo Torres, circula trânsito pesado o dia inteiro ao lado da cratera. Assim, não vai poder alegar que não sabia de nada.
Por fim, é preciso destacar o exemplar trabalho realizado pela Polícia Militar, que se fez presente durante todo o ato, realmente, empenhada no cumprimento da decisão judicial. Houve até policial, que, com uso da motocicleta, interceptou e fez retornar caminhão que o SETTRAN não deu conta.         

Jornal A Notícia Mente sobre Protesto no Areia Preta

Moradores protestam nas duas vias da Avenida Getúlio Vargas


A edição on line do jornal A Notícia publicou, em 31 de julho: “protesto em prol do reparo da cratera do bairro Areia Preta, marcado para a tarde dessa sexta-feira (31) recebeu uma determinação judicial para que somente uma via seja fechada, devido a danos que podem ser causados a quem precisa recorrer aos serviços do Hospital Margarida e para os funcionários da Arcelor Mittal...”
É, realmente, um absurdo como toda notícia que envolve o bem comum, o interesse público e o contexto político no Município é, de uma forma ou de outra, manipulada ou deturpada pelo ex-bi-semanário. Os moradores do Bairro Areia Preta jamais receberam determinação judicial para que apenas uma via da Avenida Getúlio Vargas fosse fechada durante o protesto de sexta-feira passada. Muito pelo contrário, “com vistas a permitir o direito de manifestação”(palavras do juiz), foram colocados pelo magistrado alguns critérios para a realização do protesto, critérios estes que já eram praticados pelos manifestantes.
Faltam ao editor do jornal boa-fé e lucidez para deixar de divagar sobre temas de outros mundos distantes, como tem feito com Plutão, para passar a veicular a verdade sobre a realidade terrena dos moradores de João Monlevade. A cratera do Areia Preta não está no mundo da Lua! Ela é real.