quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Não Há como o Brasil Ser um País Honesto com Uma Mídia como a Globo!

Não se engane. Toda essa corrupção que domina os diversos setores da política brasileira nada mais é do que o mais fiel reflexo de uma sociedade que se tornou corrupta. O político corrupto não cai de pára-quedas em Brasília, nem é importado do estrangeiro. Além de ser eleito pelo povo, ele é produto direto da sociedade brasileira. O Brasil contemporâneo produz corrupção em escala fabril.  
Os mais antigos devem se lembrar muito bem que o Brasil já foi lugar de gente e políticos honestos. Era o tempo em que as pessoas firmavam a palavra com o fio do bigode e o país ainda contava com toda uma estrutura de formação ética de seu povo.
Ética não se adquire por osmose. Ética se forma. Ninguém dá aquilo que não tem. Para se cobrar ética, seja na política ou em qualquer outra esfera da sociedade brasileira, é preciso formar o senso ético do povo.   
Durante séculos, desde a colonização, o Brasil contou com um efeciente sistema de formação ética de seu povo que tinha como epicentro a autoridade moral da Igreja  e como pilar o modelo a família tradicional, esta última também uma invenção da Igreja. Era quando se dizia que a “educação vem do berço”.
Com a modernização do país, a partir da terceira década do séc. XX, o Estado Laico foi afastando a Igreja de seu papel de autoridade moral do país e a modernidade flexibilizou muito o modelo conservador de família. O Brasil, então, se viu esvaziado de seu sistema original de formação ética, apesar de que ainda há locais em que ele funciona, mas são poucos.  
Diante de tais transformações,  o ideal seria que o país tivesse substituído o sistema antigo de formação ética por outro moderno. Significa dizer que a escola deveria se encarregar da formação ética do cidadão e, concomitantemente, a grande mídia deveria passar a circular os valores éticos com os quais o país pretende se construir.
No entanto, quando a instituição de um modelo nacional de escola moderna com conteúdo ético, filosófico e cívico foi anunciado pelo Governo João Goulart, junto de várias outras reformas institucionais, a elite parasitária brasileira não permitiu e deflagrou o Golpe de 64. E, absurdamente, passados 51 anos do golpe, o Brasil ainda não conseguiu instituir tal modelo de escola. Aliás, o atual modelo de escola pública brasileira não consegue, sequer, alfabetizar seus alunos, de forma que o Brasil conta hoje com mais de 40 milhões de analfabetos funcionais, que são aqueles que leem, mas não conseguem interpretar e escrevem, mas não conseguem dissertar. E pior... além do país contar cada vez menos com a Igreja, a família e a escola na formação ética de seu povo, o atual modelo de grande mídia nacional, não coincidentemente, fundado logo após o Golpe de 64 – a Rede Globo – ao invés de fazer circular valores éticos em sua programação, ao contrário, veicula os piores enredos de desonestidade, fraudes, trambiques,  golpes e tramas de toda má sorte.
Todo país moderno é, em grande medida, resultado de sua mídia. A grande mídia brasileira são as novelas da Globo, principalmente, a das 21:00 horas, que é o chamado horário nobre. E invariavelmente, a novela das 9 horas na Globo só faz circular, diariamente, mensagens antiéticas como “o mundo é dos espertos”, além de contra-valores como a “Lei de Gerson” e o “jeitinho Brasileiro” que transgride a lei e mais uma série de outros maus exemplos de violência e de solução dos problemas cotidianos com emprego de ilícitos e malversações.   O cidadão comum que toma a mídia produzida pela Globo como um espelho do país – o que é natural de se esperar – deixa até de se engajar em atividades produtivas para empregar seus esforços nos mais desumanos expedientes passionais de ódio, raiva, ciúme e inveja, que são os elementos que dominam as relações inter-pessoais nos enredos das novelas. Não é incomum resolverem suas questões cotidianas através da trama da morte alheia. Casos em que filhos matam os pais e vice e versa, como os Boldrini, Richthofen e da menina Isabela, são cada dia mais comuns na sociedade brasileira e são todos produzidos pela Globo.
Simplesmente, não há como o Brasil ser um país de gente honesta com uma mídia como a Globo.  A historiografia da Globo comprova que ela esta aqui para sabotar o Brasil. E a forma mais eficiente de sabotar um país é disseminar a corrupção por todos os cantos. E neste quesito, a Globo tem sido imbatível. É por isso que a reforma dos meios de comunicação é a mãe de todas as reformas. Chega se sabotagem!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Ministério Público Inicia Procedimento para Apurar Abandono de ETE

É assustador como um prefeito jovem e iniciante na política como Teófilo Torres possa se prestar a práticas politiqueiras tão arcaicas e atrasadas, como não dar continuidade a obras iniciadas por prefeitos adversários.
Apesar de inconclusa, o prefeito anterior inaugurou em abril de 2012, ao dispêndio de 6 milhões de reais em recursos públicos a primeira Estação de Tratamento de Esgoto do Município. Para entrar em funcionamento, a ETE do Cruzeiro Celeste ainda necessita da instalação da  rede dos receptores do esgoto sanitário.
Ocorre que são já passados quase  ¾ do mandato do prefeito atual, sem que o mesmo apresentasse qualquer sinalização no sentido de conclusão da obra. Muito pelo contrário, a ETE do Cruzeiro Celeste, concebida para despoluir o Córrego Jacuí, encontra-se, hoje, totalmente, abandonada pela Administração Pública, entrando em estado de deterioração de suas instalações, o que gera sustancial prejuízo ao Patrimônio Público, a considerar-se o valor da obra.
Diante de tamanho absurdo, o Ministério Público recebeu, na semana passada,  representação formal contra  a postura reprovável do prefeito Teófilo Torres, instaurando procedimento administrativo para apuração do caso, já tendo, inclusive, expedido ao prefeito ofício para que preste informações no prazo de 15 dias. Seguiremos acompanhando o caso de perto.   


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

3.500 Execuções Fiscais do Município de João Monlevade Afogam a Justiça Local

Infelizmente, o operador do Direito que atua na Comarca de João Monlevade, raramente, vê na atividade forense local o emprego de ferramentas ou mesmo metas voltadas para a celeridade dos feitos, como previsto na Constituição, in verbis, “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. Existe uma cultura de morosidade.
No entanto, também existem outros fatores que pesam sobre a celeridade da tramitação dos processos na Justiça Comum local. Segundo sentença prolatada nos autos da execução fiscal de número 0040213-12.2011.8.13.0362 pelo juiz titular da 1ª Vara Cível do Fórum Milton Campos, David Pinter Cardoso; em dezembro de 2014, havia 3.442 execuções fiscais em trâmite na Justiça local, todas movidas pelo Município de João Monlevade, sendo 2.844 com valores inferiores a mil reais e apenas 102 com valores superiores a 4 mil reais. Segundo o Magistrado, 1/4 do total de processos que tramitam em sua vara é de execuções fiscais do Município, donde se conclui que a Municipalidade é a maior demandante da Justiça Local, afogando, sobremaneira o Fórum local. E o pior é que, ainda segundo o magistrado, quase que a totalidade daquelas milhares de execuções movidas pelo Município é de valores que não compensam o custo dos processos.  
Pinter Cardoso também fundamentou que o próprio Estado que executa é o responsável pela prestação jurisdicional, sendo que o custo de uma execução fiscal para o Poder Judiciário é de R$ 2.263,00 e que, portanto, as execuções de valores inferiores àquele são prejudiciais ao erário.
É a primeira vez, em 8 anos, que vejo um juiz apresentar dados sobre a tramitação dos feitos, com preocupação sobre a celeridade dos mesmos.
Justiça que tarda falha! E a de João Monlevade tem falhado muito neste sentido.              

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Primavera

Os sabiás já começaram a cantar há algum tempo. Os Ipês Amarelos já floriram. E hoje é inaugurada a Primavera, que segue na predominância de dias secos e intensamente ensolarados, apesar de que ontem ainda era inverno.
A falta de umidade no ar, que já vem de semanas, parece fortalecer os raios solares que irradiam energia para tudo. Ela também pode ser sentida nas vias respiratórias. É tanta energia que há momentos em que se tem a impressão de estar diante do quarto estado da matéria, o plasma.
O que todo monlevadense espera de São Pedro nesta primavera é chuva muita chuva bem distribuída para compensar os dois últimos anos de estiagem, mas não muito para não agravar a situação da Cratera do Bairro Areia Preta. Como não existe prefeito em João Monlevade, só nos resta contar com a Providência Divina.

    

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Caíram as vendas? Baixe os preços.

O melhor remédio para a queda de vendas verificada no comércio monlevadense neste ano se chama “queda de preços”. Aliás, é o que estabelece a irrevogável lei econômica da oferta e demanda. Se a demanda caiu, os preços também devem cair.
Até as crises arranjadas geram uma gama de oportunidades e já passou da hora do comerciante monlevadense modernizar a forma de composição dos preços do comércio local. Aqui em Monlevade, o comerciante adquire uma calça jeans na 25 de Março, em São Paulo, por R$ 25,00 e a revende por R$ 200,00. Não existe margem de lucro, mas sim multiplicação escalonada dos lucros, que passam de 100, 200 ou 300%. Coisa muito similar com o que ocorria no Mercantilismo do séc. XV, quando comerciastes abasteciam uma nau portuguesa de especiarias, açúcar e seda, em Goa, e a revendiam na Europa obtendo lucros exorbitantes de 400%, na chamada Carreira da Índia.
O comercio moderno se caracteriza por margens menores de lucros que são compensadas  pelo grande volume de vendas. Se seu comércio vende pouco, trate de modernizá-lo. E comece pelos preços.  O Brasil não volta a crescer antes que haja deflação dos preços.     

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cratera: Teófilo X Mittal

Cratera do Bairro Areia Preta hoje cedo. 

É preciso esclarecer que, apesar do terreno onde se abriu a cratera no Bairro Areia Preta pertencer à Arcelormittal e de a siderúrgica ter sua parte de responsabilidade no ocorrido, como demandante do intenso tráfego pesado de carretas naquele trecho da Avenida Getúlio Vargas, cabe, em última análise, ao prefeito Teófilo Torres a tarefa indelegável de conduzir todo processo para solução da questão, seja com ou sem a Arcelormittal.   
E nisto, Teófilo está atrasado há quase 3 anos, trancafiado em seu gabinete..    

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Governo Torres Sinaliza para Crise Financeira

Teófilo Torres foi eleito prefeito de João Monlevade utilizando o argumento de que era filho do ex-deputado Mauri Torres, figura até então influente no governo de Minas. Durante sua campanha circulou com intensidade o jargão de que Teófilo detinha a “senha do cofre” do governo mineiro e que, portanto, enxurradas de recursos, a fundo perdido, seriam destinadas ao Município, através do alegado prestígio de Mauri junto à tucanada mineira.
Passados quase 3 anos do mandato de Teófilo, a promessa de bonança financeira não se confirmou e o que se vê na Prefeitura, ao contrário, é uma preocupante sinalização de que o Município ruma para a crise financeira. .      
Recentemente, o governo dos Torres se viu obrigado a apresentar lista de demissão de 80 funcionários da Prefeitura para adequar a queda da receita corrente líquida ao limite de gasto com pessoal definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, atestando não somente o inchaço da máquina, como a dificuldade vivida pelas finanças públicas. Neste caso específico, certamente, houve a influência da retração da economia brasileira na queda da receita, mas, principalmente, da trapalhada ministrada pelo prefeito, no início do ano, quando do aumento abusivo do IPTU, que acabou atrasando, consideravelmente, o ingresso de receita nos cofres públicos.  
Agora, chegam as notícias de que o governo Torres tem atrasado os indispensáveis repasses financeiros para o Hospital Margarida e até o pagamento de prestadores de serviço público indispensável, como a limpeza pública. Aliás, o fato de o governo Torres ter terceirizado tantos serviços públicos que, antes, eram prestados, diretamente, pelo município também pesa sobremaneira as finanças do Município, já que o vultoso lucro dos empreiteiros passou a caracterizar uma despesa a mais no orçamento.  
O próximo ano é de eleições municipais, quando os governos tendem a gastar mais.
Tudo isso acende uma luz vermelha no que diz respeito o equilíbrio das contas públicas, colocando o Município no rumo de uma grave e reverberante crise financeira. Resta saber, se Teófilo disporá de tempo e condições suficientes para reverter este quadro. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

80 Anos da Usina e uma Reflexão

Nesta ocasião em que a Usina Monlevade completa 80 anos, mais fechada do que nunca, muitas reflexões se fazem necessárias. Entre elas e talvez a mais importante, a relação da Arcelormittal com a Imprensa local.
Não é possível que a Arcelormittal siga a ser tratada pelos órgãos de imprensa local como se fosse uma padaria ou uma bodega qualquer. A atividade siderúrgica trata-se de indústria pesada de transformação e, no caso de Monlevade, tudo que a Mittal faz ou deixa de fazer tem implicações diretas no centro histórico do Município, no meio ambiente, na qualidade de vida dos munícipes e na economia local. 
O modelo vigente de comunicação inaugurado ainda na década de 80, a partir do ingresso de co-fundador do Jornal A Notícia na Assessoria de Comunicação da Usina, só tem feito retroceder a dialética que existiu entre a Siderúrgica e o Município, nos tempos da saudosa Companhia Siderúrgica Belgo Mineira. Para citar um exemplo devastador: foi esse modelo de comunicação o maior responsável pela destruição dos edifícios históricos e do casario neo-clássico da Praça Ayres Quaresma, ocorrido no final dos anos 80. E de lá, pra cá, a Usina se fechou ainda mais para o Município. Até a era Mittal, então, o monlevadense jamais havia convivido com uma Usina tão hermética e autista. Nem mesmo o Museu instalado no Solar Monlevade encontra-se disponível à visitação. Os edifícios que compõem a identidade monlevadense, como o prédio do Antigo Cassino, se encontram em estado preocupante de deterioração, apresentando até pichações. Isso, sem falar na poeira emitida pela atividade siderúrgica que toma conta dos bairros no entorno da Usina.
O fato é que qualquer modelo de comunicação que insira a poderosa Arcelormittal dentro de uma redoma de cristal, como tem ocorrido há décadas, não pode estar apto a contribuir para o desenvolvimento e a qualidade de vida de João Monlevade. Já viu, por exemplo, alguma foto de efluente da Usina escorrendo pela sarjeta de Avenida Getúlio Vargas estampar a coluna “Casa da Mãe Joana” do Jornal A Notícia? Enquanto a imprensa local não pautar tais situações, elas não serão resolvidas e, por conseguinte, não haverá qualidade de vida no Município.Uma imprensa que não colabora para o desenvolvimento da sociedade não tem razão de existir.  

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A Responsabilidade dos EUA diante dos Refugiados


Mais do que nunca, uma imagem vale mais  do que mil palavras.
Esses milhares de refugiados árabes, de origem síria e iraquiana, que fogem da Jihad, também conhecida como Guerra Santa, e da estrutura medieval, chamada de Califado que se instala nos respectivos países, causando tamanha crise humanitária, são todos filhos de Jorge W. Bush.    
Antes da invasão estadunidense ao Iraque não havia este crescente movimento jihadista que consome aquele país e toma a Síria. O aumento do número de refugiados é um atestado da crescente expansão do Estado Islâmico e que o Mundo não tem avançado na capacidade de evitar genocídios. Voltamos à cenas do Holocausto Nazista ocorrido durante Segunda Guerra Mundial em que dezenas de pessoas eram deportadas em vagões lotados, sem destino, pela Europa. Hoje, dezenas morrem asfixiados dentro de contêiner de caminhão, em pleno território europeu.
A Jihad é um dos pilares do Islã e é o que confere caráter expansionista à religião. É por isso que o Islã domina paises que vão desde o noroeste da África, passando pela Península Arábica, onde surgiu, até extremos da Ásia.    
Foram os EUA que enforcaram Sadan, um dos poucos a conseguir uma relativa convivência entre Curdos, Sunitas e Xiitas, apesar de ditador. Em sua época, o Iraque era um dos Estados árabes que mais se modernizava. Empreiteiras brasileiras executaram muitas obras de infra-estrutura no Iraque, naquela época. Até petróleo era trocado por Passat Brasileiro. Hoje, não há segurança para, absolutamente, nenhuma atividade no Iraque
O erro de Bush foi não conhecer a história do Islã e não compreender o que é a Jihad. A Jihad é incontrolável, através de meios convencionais. A Jihad só pode ser vencida através de outra Jihad. Foi assim quando Roma se converteu ao Cristianismo para conter o próprio Islã. A República Romana não deu conta da Jihad, obrigando a Europa a abraçar o Catolicismo só para manter o Islã fora do continente, pois a Rota da Seda já se perdera para Maomé.
Difícil enxergar luz no horizonte da Síria e o Iraque. Mas os EUA precisam assumir sua responsabilidade no processo histórico que desencadeou essa grave crise humanitária. De preferência, fixando socorro nos portos em que os refugiados iniciam a travessia do Mediterrâneo.