Política é uma ciência humana. E, como toda ciência humana,
é a filosofia que empresta o caráter científico à política. Logo, a política,
como ciência, apenas comporta proposições filosóficas.
Dizer que uma certidão de casamento ataca ou denigre a
imagem de candidato não é uma proposição filosófica. Logo, não é política. Da
certidão não consta qualquer termo que possa ofender ou denegrir a imagem de
candidato. Se constasse, seria o
tabelião a responder por perdas e danos, pois as informações ali contidas são
todas lavradas por ele. Da certidão consta apenas a verdade jurídica. E transparência é, primordialmente, sinônimo
de verdade. Democracia se constrói é com o voto, a participação popular e o
debate político, quando feito, filosoficamente. Pois como já dito, se a
proposição não for filosófica não existira campo fértil para política como
ciência. Neste caso, quem denegri o
candidato/candidata é a verdade e nada mais. Da certidão não consta nenhum termo ofensivo. Quem tem intolerância com a
verdade jamais fará política, cientificamente. Monlevade já conhece o resultado do modo não científico de se fazer política no Município: um Hospital Santa Madalena que já fez o povo perder uma ótima Rodoviária, mais de 22 milhões de reais, o PA, o Hospital Margarida à beira da falência e vários atos de improbidade que resultaram em lesão aos cofres públicos.
Dizer também que pouco importa se o ex-prefeito é casado com
a candidata é mais uma vez desprezar a verdade e desconsiderar o caráter
científico da política. Numa eleição em que a candidata da situação é lançada à
disputa com o único “atributo” de ser esposa de Carlos Moreira, que não pode se
candidatar por se encontrar inelegível, a informação de que Moreira,
atualmente, se encontra casado com outra é das mais relevantes para quem preza
pela verdade e para apenas estes. Se a
candidata não utilizasse de seu programa de rádio e de vídeos nas redes sociais
para dizer que “meu marido fez e vai me ajudar a fazer” ou do sobrenome do
ex-prefeito inelegível em seu material
impresso de campanha, realmente não teria problema algum. Mas, se
ela o faz, como de fato acontece, então a situação é, politicamente, grave, pois tudo não passa
de uma grande mentira. Pra quem não sabe: mentira é o oposto de verdade. Mas, existem
aqueles que não se importam em conviver com a mentira e também não valorizam o
nome. O nome, então, pouco importa para eles. Esses não fazem política. Fazem
politicagem demagoga em benefício de um projeto pessoal de poder que, de tão
doentio e absurdo, rasga a lei da ficha limpa diante de todos. Também, esperar o que de quem idolatra corrupto?