quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O Moreirismo Exacerbado nas Reformas das Praças


Cada vez mais, a rádio Cultura vem, descaradamente, se comportado como uma verdadeira agência de publicidade do governo Simone/Carlos Moreira. O que se vê é que a baixa capacidade da prefeita em produzir resultados só faz disparar o gatilho manipulador da rádio concedida ao ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Mauri Torres. Simone chega perto de terminar seu primeiro ano de mandato, cassada, mantida no cargo por liminar do TRE/MG e, obviamente, sem imprimir uma marca ou cara à sua administração, conformando que sua eleição representou apenas uma forma de burla à Lei da Ficha Limpa para manter o multicondenado Carlos Moreira no poder. Já se passaram 12 meses incompletos de governo sem que Simone, sequer, sinalizasse pelo cumprimento de seus compromissos de campanha como a água de graça, curso de medicina, remédio entregue em casa, 4 ônibus da saúde, etc.
A cara do governo Simone é a de cara de Carlos Moreira, ou seja, um projeto populista e pessoal de poder, completamente, esgotado, sob o ponto de vista do estabelecimento das condições para levar o progresso ao Município. As múltiplas condenações por ato de improbidade administrativa que levaram à cassação do direitos políticos de Carlos Moreira comprovam que o ex-prefeito e sua turma nunca se moveram no sentido do progresso do Município, mas sim em benefício de seu próprio projeto de poder, pois naqueles vários processos, invariavelmente, o interesse público foi preterido diante do interesse de particulares, ou seja, de gente da patota do Moreira. O caso absurdo do inacabado e interditado Hospital Santa Madalena, improvisado no prédio do antigo terminal rodoviário ao custo de 22 milhões de reais em recursos públicos, é a mais fiel e expressiva materialização do moreirismo, pois os únicos que ganharam ali foram os particulares, os donos da empreiteiras, que faturaram as dezenas de milhões de reais. Ali, o povo não ganhou nada. Ao contrário, perdeu uma muito bem localizada e estruturada Rodoviária, muito mais de 22 milhões, um prometido hospital de 100 leitos e até o PA que, precariamente, por lá funcionou. Ali, a única coisa que importava era o faturamento das empreiteiras. Tanto foi assim que o resultado final foi um Frankenstein de concreto impassível de alvará de funcionamento, apesar dos 22 milhlões.
Agora, o ex-prefeito inelegível e radialista Carlos Moreira, que apesar de, judicialmente, também impedido de contratar com a administração pública, absurdamente, participa da elaboração do conteúdo do serviço público de radiodifusão, mais do que nunca, utiliza a rádio para veicular a mensagem de que Simone “é a prefeita que está mudando Monlevade”, etc. Moreira se refere às reformas que têm ocorrido nas praças do Lindinho e Domingos Silvério.
A manutenção do patrimônio público é um dever do prefeito, não é obra. E não se engane, em tais reformas o povo não será o maior beneficiado. Já se vê isso na Praça Domingos Silvério, vez que, para atender interesse particular, até o ponto de ônibus já foi transferido de lá. E o que acontece na Praça do Lindinho é mais uma das típicas reformas do Moreira, em que as empreiteiras especialistas em vencer licitações faturam horrores e não entregam o serviço ou a obra em estado razoável, como aconteceu, recentemente, com o velório que também foi reformado, mas o telhado transbordou em água, diante das chuvas. Aliás, os governos influenciados por Calos Moreira apresentam uma verdadeira sina em terceirizar reformas de construção civil, porque, assim, as empreiteiras faturam mais em maior velocidade. Pra que levantar as estruturas e a alvenaria se, com a reforma, pode-se faturar muito mais, instalando o acabamento e as instalações que possuem muito mais valor agregado?

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