quinta-feira, 27 de abril de 2023

JOÃO MONLEVADE: 10 ASSUNTOS QUE O JORNAL NÃO PAUTA PORQUE O MARKETING NÃO DEIXA


 

Um dos requisitos da instalação da Democracia é o funcionamento da imprensa livre. Infelizmente, não é o que, historicamente, acontece em Monlevade. Aqui, o jornal impresso que circula há quase 40 anos não é livre, mas sim preso pelo marketing, sobretudo, político. Sim, é verdade, o domo do jornal impresso, além de jornalista declarado, é ao mesmo tempo marqueteiro de políticos. Assim, o leitor, esganosamente, abre as páginas do jornal, pensando que está a ler matéria jornalística, quando na verdade se trata de conteúdo de marketing contratado, direta ou indiretamente. Certa ocasião, o Ministério Público chegou até a sustentar que o dono do jornal de receber do Município um terreno público de maneira irregular, em troca de serviços de marketing político.

Obviamente, é uma fórmula que não funciona, pois na maioria dos casos, impede o órgão de imprensa de assumir suas funções democráticas que são a de informar, de trazer transparência sob os atos do governo e, sobretudo, a de pautar os problemas do Município. Nos locais onde é livre, a imprensa assume o papel de pautar as questões até que as mesmas sejam resolvidas. E pautar é muito diferente de citar. Pautar é acompanhar as questões, sistematicamente, edição após edição, até que elas tenham uma resolução definitiva. Em João Monlevade, a imprensa escrita apresenta imensa dificuldade em assumir tal papel porque não é livre; encontra-se vinculada, presa e acorrentada ao marqueting. E o marqueteiro não vai pautar nenhuma questão que possa comprometer a imagem de seu cliente de fato ou em potencial, seja ele político ou até mesmo uma siderúrgica.

A seguir, elenco 10 questões extremamente importantes para o Município, algumas atuais, outras não, que jamais foram pautadas pelo jornal impresso local:     

 

1-Demolição da Praça Ayres Quaresma e do Cine Monlevade;

2-Demolição da Cidade Alta e do casario da Rua dos Contratados;

3-Tentativa fracassada de transformar o antigo terminal rodoviário num hospital de 100 leitos, ao custo de mais de 22 milhões de reais;

4- Paradeiro do dinheiro do Bingo do Hospital Margarida;

5- Paradeiro dos recursos para a conclusão do Matadouro Municipal inacabado;

6-Paradeiro dos utensílios da Cozinha Comunitária;  

7-Poluição ambiental da Arcelormittal;

8-ETE do Novo Cruzeiro que não funciona;

9-ETE de Carneirinhos que não sai do papel apesar das obras;

10- Surto de dengue na cidade.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

MUNICIPALIZAÇÃO DO SOLAR MONLEVADE JÁ: HISTÓRICO DA ARCELORMITTAL É DE DESTRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO


A Solar Monlevade e o acervo do museu homônimo são, sem dúvida, os maiores bens históricos do Município de João Monlevade. São eles que inserem Monlevade de modo muito especial no circuito turístico da Estrada Real, o maior do Brasil. É Estrada Real não apenas porque os seis ramos de estradas que partem do Solar Monlevade foram abertos pelo patrono do Município no século XIX, todos eles ainda hoje utilizados como ruas e avenidas da cidade, mas também porque a pioneira Fábrica de Ferro Monlevade foi a fornecedora preferencial de peças pesadas de ferro para as Minas de Ouro, o que a associa diretamente como a economia mineradora que originou a Estrada Real.
Mas para que o Município se integre à Estrada Real, alavancando o turismo local e gerando renda e postos de trabalho para o já bem estruturado setor hoteleiro e de serviços que tem, será preciso que o Solar e o Museu Monlevade se tornem atrações turísticas, aptas a receber visitantes de terça-feira a domingo, sem necessidade de prévio agendamento, coisa que nunca aconteceu. É preciso também que haja uma política de preservação e de restauração de ambos os bens, coisa que a Arcelormittal também não faz. Se os elementos históricos seguirem se perdendo, não haverá atrativos turísticos. Recentemente, a poderosa siderúrgica suprimiu duas luminárias da porteira principal do Solar Monlevade, depois de deixar perder sob a ação do tempo uma Roda d’Água do Engenho de Pilões do Museu Monlevade, a última ainda existente. Contudo, o histórico da Arcelormittal de supressão e de destruição do patrimônio histórico de João Monlevade é muito maior. A Arcelormittal já modificou muito o Parque Histórico da Companhia Nacional de Forjas e Estaleiros do Jacuí, demoliu a Praça Ayres Quaresma, o Cine Monlevade, etc, demoliu a casario da Rua dos Contratados, demoliu sedes de clubes, demoliu os sobrados do entorno do Social Clube, demoliu a Cidade Alta e muito mais.
Assim, considerando o longo histórico de destruição do patrimônio histórico da Arcelormittal em João Monlevade se faz urgente uma completa mudança na administração dos dois mais valiosos bens históricos do Município. É preciso que tanto o Solar quanto o Museu Monlevade passem para a administração do Município. Não deve ser papel de uma siderúrgica a administração do Museu e a preservação e restauração dos bens históricos. Tais responsabilidades devem ser do Município. A siderúrgica, por motivos óbvios, jamais alavancará o turismo local, até porque seu histórico de demolições evidencia que ela não quer visitantes em seu entorno para que eles não possam testemunhar a sujeira e a poluição do local, apesar de histórico. Municipalização do Solar e do Museu Monlevade já (foto sem as luminárias da porteira)!

terça-feira, 25 de abril de 2023

Mudou para Pior




Muito embora o marqueteiro, dono do jornal impresso ande dizendo que o governo Laércio/Fabrício tem contado com boa avaliação popular, é sensível que fora das páginas dos tabloides de marketing impressos travestidos de jornais, a realidade é outra. Até porque quem tem filha em cargo comissionado do governo é suspeito para falar ou divulgar pesquisa feita por instituto que já até já mudou de nome depois de impedido judicialmente de divulgar resultado fraudulento de pesquisa eleitoral nas eleições de 2008.
E como em 2008, a partir quando também foi governo, o governo do PT monlevadense vem amargando impopularidade pela imensa dificuldade que, historicamente, apresenta de implementar o conteúdo programático do partido depois que assume a prefeitura. O terceiro lugar amargado pela candidatada da situação no último pleito demonstrou que o desejo das urnas era pela mudança. Contudo, não foi o que aconteceu, a mudança prometida por Laércio não veio e, em muitos setores, o que se vê é a piora da situação.
Veja a questão da limpeza pública de João Monlevade. Já há algum tempo, o Município de João Monlevade se encontra sujo, imundo, mal cuidado, com grande quantidade de lixo sobre as caçadas, águas de serviço escoando sobre as ruas, etc. Não é por menos que a cidade vive um surto de dengue. E veja que o compromisso do jornal como seus clientes de marketing é tão implacável que nem o surto de dengue por que passa Monlevade consegue ser objeto de pauta do impresso. O surto de dengue é velado porque o marqueteiro, dono do jornal não vai querer expor seus clientes de marketing político. O jornal até cita a dengue, mas fazer o papel de imprensa que é o de informar e o de pautar sobre o surto de dengue, sistematicamente, até a situação se reverter, isso o jornal impresso não faz, porque expõe o cliente e o papel do marqueteiro é outro.
Voltemos à questão da limpeza publica que é fundamental para o controle da dengue no Município. Apesar de a cidade parecer abandonada em meio a tanta imundície e falta de zelo, existe uma empreiteira contratada para executar o serviço que tem faturamento anual milionário junto ao Município. Contudo, é visível que a empreiteira não entrega o serviço. E o que faz a Prefeitura, cobra a execução do serviço pela empreiteira contratada? Não. Ao contrário, prefeitura tem a cara de pau de formar uma turma de limpeza, paga pelo contribuinte, para realizar o serviço que a empreiteira contratada recebe para fazer, mas não o entrega. Nas fotos anexas, podemos ver a turma formada pelo governo Laércio/Fabrício para realizar, diretamente, o serviço de limpeza urbana que a empreiteira contratada não entrega, atuando na Rua do Andrade, onde as touceiras de matos ultrapassam um metro de altura. É isso mesmo, a prefeitura formou uma turma para prestar, diretamente, um serviço terceirizado por ela mesmo. Qual seria o nome dessa figura jurídica? O fato de o contribuinte pagar duas vezes pelo mesmo serviço que não é entregue por si já é grave o bastante. E na questão da responsabilidade do emprego do dinheiro público e do manejo da dengue, posso dizer sim que as coisas também não mudaram nada no governo Laércio/Fabrício, penas piorou o que já estava ruim.