quarta-feira, 29 de novembro de 2023

ENQUANTO LAÉRCIO TORRA QUASE 1/4 DE MILHÃO NA EUROPA CIDADE GÊMEA DE JOÃO MONLEVADE É SABARÁ LOGO ALI


 



Com o Euro a R$ 5,31, o prefeito Laércio Ribeiro e numerosa comitiva estão torrando orçamento publico na Europa, em visita oficial de 13 dias ao município luxemburguês de Esch. Segundo publicado no site da Transparência da Prefeitura, apenas o valor das passagens aéreas e das hospedagens é de R$ 235.000,00, quase 1/4 de milhão (imagens) em recursos públicos. O objetivo da viagem está relacionado com o projeto de geminação entre as cidades-irmãs de Esch e João Monlevade, em função da história comum de ambas na fundação da antiga Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (1935), que teve participação decisiva e fundamental dos luxemburgueses. 
Contudo, a cidade que, verdadeiramente, pode ser considerada irmã de João Monlevade é Sabará, a menos de 100 quilômetros de distância daqui. Sabará, além de ter sido, uma das principais cidades mineradoras do Ciclo do Ouro, também foi sede de usina da Belgo-Mineira, contando com a respectiva vila operária, etc, etc, tal qual João Monlevade. Sabará tem até um prédio do cassino como o de João Monlevade. Muito antes da Belgo Mineira, o francês João Antônio de Monlevade já havia sido responsável pela primeira corrida de alto-forno em Sabará. Depois de instalar sua fábrica aqui (1828), Monlevade vendeu muito ferro pesado para a mineração do ouro em Sabará. É possível encontrar documentação importante sobre Monlevade nos arquivos da Casa de Borba Gato em Sabará. O Museu do Ouro em Sabará guarda talvez o último exemplar do Engenho Mineiro de Pilões, cuja ferragem era toda forjada na Fábrica de Ferro Monlevade, inclusive as cabeças dos trituradores que eram blocos de ferro de 80 quilos e constituíam o principal produto do estabelecimento. Sabará, como já mencionado, vivenciou com muita propriedade o Ciclo do Ouro, tendo por conseqüência um barroco esplendoroso, excelente gastronomia, muitas tradições, festivais, etc. Recentemente, ocorreu o Festival da Jabuticaba. Igualmente famoso é o Festival do Ora-pro-nobis. 
Se o objetivo é, realmente, o estabelecimento de intercambio cultural, etc, entre cidades-irmãs, não compreendo porque Laércio ainda não esteve de visita oficial de longos 13 dias a Sabará. Lembrando que Luxemburgo tem um dos mais altos custos de vida na Europa.

OBRA DE NOZINHO NA BR 381 É EXEMPLO DE COMO UM MAU PREFEITO PODE PREJUDICAR TODA A REGIÃO


 

A obra do prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Nozinho Barcelos, para abertura de novo acesso municipal à BR 381 tem se tornado um verdadeiro tormento para passageiros e motoristas que trafegam pela rodovia. Nunca um prefeito perturbou e prejudicou tanto o Médio-Piracicaba quanto Nozinho.

A obra, que se encontra longe da conclusão, se arrasta há vários meses, causando lentidão e transtornos de toda ordem para os usuários da rodovia que liga a região à capital mineira. A viagem para Belo Horizonte está de meia a uma hora mais demorada, o que contribui para o descumprimento de compromissos dos viajantes. O trânsito lento e as muitas contenções também aumentam o consumo de combustível dos veículos e comprometem seu funcionamento. É possível ver muitos automóveis fervidos na beira da estrada nos dias quentes da obra de Nozinho.  Muitos motoristas estão preferindo passar por Itabira a fim de evitar a obra de Nozinho na BR 381, o que aumenta a quilometragem e o tempo da viagem em quase uma hora,  

Muito embora seja executada por empreiteira contratada, fica evidente a incapacidade da prefeitura de São Gonçalo em fiscalizar a condução da obra de modo a garantir a não interferência no tráfego da rodovia.  Para hoje, das 13 às 14 horas, está prevista nova paralisação nos dois sentidos da rodovia para detonação de rochas na obra de Nozinho. Pelo jeito o prefeito de São Gonçalo não pretende mais alçar vôo como suposto deputado da região.         

LAÉRCIO SÓ É CANDIDATO SE FABRÍCIO QUISER


 

Laércio já é candidato de uma ala do PT à reeleição em 2024. Fabrício, depois de exercer dois mandatos consecutivos de vice-prefeito, só pode ser candidato a prefeito ou a vereador.

Considerando a altura do campeonato e a estruturação do governo que é composto, majoritariamente, por apadrinhados de Fabrício, Laércio somente será candidato à reeleição com chances de vitória se Fabrício deixar.

Hoje, mais de 80% dos cargos comissionados do governo são indicações de Fabrício. Ora, se houver uma ruptura entre Fabrício e Laércio e ambos forem candidatos a prefeito, o que o PT vai fazer? Se mantém os cargos comissionados de Fabrício no governo, diminui muito a chance de reeleição de Laércio. Se exonera os cargos comissionados de Fabrício e os substitui por petistas aos 45 minutos do segundo tempo, também diminui a chance de reeleição de Laércio. O PT está na mão de Fabrício.          

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

NOZINHO IMPORTOU PARA SÃO GONÇALO MODELO DE MÍDIA MARQUETEIRA DE JOÃO MONLEVADE

 

Não é de hoje que o prefeito Nozinho importou para São Gonçalo o modelo de mídia marqueteira vigente há anos em João Monlevade. 
É sabido que, tecnicamente, para se ter instalada a Democracia são necessárias, concomitantemente, a tripartição do Poder, eleições periódicas e imprensa livre. Contudo, em Monlevade e em São Gonçalo, a Democracia se vê em situação muito dificultosa para se instalar porque, salvo exceções, a imprensa não é livre, pois se vincula a contratos de marketing político. É que o dono daquele jornal impresso que circula em ambos os municípios dia de sexta-feira se autodeclara jornalista, mas também é marqueteiro de políticos ao mesmo tempo. Então, o leitor abre o jornal acreditando que está lendo matéria jornalística, quando na verdade se trata de conteúdo de marketing político pago, seja por meio de contratação ou em troca de cargo no governo. Em Monlevade, o prefeito é patrão da filha do marqueteiro que tem cargo comissionado na Vigilância em Saúde. Em São Gonçalo, o dono do jornal é abertamente anunciado como consultor de marketing de Nozinho. Também há comprovantes de pagamentos para o marqueteiro nas contas do Município de São Gonçalo. Para se ter uma ideia, em 2016, para um período de apenas 10 meses, o povo de São Gonçalo do Rio Abaixo pagou R$ 69.000,00 para o marqueteiro publicar matérias de marketing no jornal impresso, conforme demonstra o documento anexo. O valor daria para comprar 69 mil exemplares do jornal impresso que custa na banca 1 real. Isto é, 7 exemplares do jornal para cada eleitor são-gonçalense. 
O problema é que marketing político travestido de matéria jornalística também é modalidade de “fakenews” ou notícia falsa. A imprensa possui papel fundamental para as democracias que é o de apresentar e pautar as questões municipais até que elas sejam resolvidas. Mas quando é contaminada pelo marketing, ela deixa de ser livre, passando muito mais a confundir do que a esclarecer, desfavorecendo a instalação da Democracia com “D” maiúsculo. Veja a seguir algumas graves questões jamais solucionadas em João Monlevade porque, ao invés de pautá-las, o jornal impresso só fez propaganda de político: 

-Tentativa fracassada de transformar o antigo terminal rodoviário num hospital de 100 leitos, ao custo de mais de 22 milhões de reais; 

-Paradeiro do dinheiro do Bingo do Hospital Margarida; 

-Paradeiro dos recursos para a conclusão do Matadouro Municipal inacabado; 

-Paradeiro dos utensílios da Cozinha Comunitária; 

-Poluição ambiental da Arcelormittal; 

-ETE do Novo Cruzeiro que não funciona;

-ETE de Carneirinhos que não sai do papel apesar das obras; 

-Último surto de dengue na cidade. 

Lembrando que pautar é muito diferente citar, porque toda pauta deve corresponder um desfecho. Quando importou para São Gonçalo o mesmo modelo de mídia marqueteira de João Monlevade, Nozinho não agiu como um democrata, mas sim com visível ânimo ditatorial de quem visa controlar os meios de comunicação. Desse modo, a democracia são-gonçalense passou a ter imensa dificuldade de se instalar e o município perdeu muito a condição de pautar e resolver os seus problemas. Ou será que São Gonçalo não tem problema algum? Obra inacabada?