sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

JUSTIÇA MULTA EX-PROVEDOR EM 100 MIL POR INTERVIR NO CORPO CLÍNICO ATRAVÉS DO JURÍDICO DO HOSPITAL MARGARIDA

Conhecido por sua dificuldade de trato com a classe médica local, o ex-provedor e ex-presidente da Associação São Vicente de Paulo, José Roberto Fernandes, foi multado pela Justiça no último dia 18 em 100 mil reais por descumprir ordem emanada em mandado de segurança, mediante auxílio e participação do responsável pelo jurídico da entidade, Filipe Ivens Duarte. 
No início de seu mandato como presidente da Associação São Vicente de Paulo, que não deve ser confundida com a SSVP, o ex-provedor José Roberto Fernandes buscou intervir na composição da Clínica Urológica do Hospital Margarida, o que lhe rendeu na ocasião uma decisão judicial liminar impedindo-o de fazê-lo. Posteriormente, o ex-provedor foi condenado pela Justiça a se abster de interferir no corpo clínico do hospital. Inconformado com a sentença de condenação e buscando vingança, José Roberto utilizou o jurídico do hospital para forjar uma denúncia falsa contra membro da clínica urológica junto a administração do hospital, a fim de criar factóide contra o profissional e de inventar oportunidade para seguir perseguindo-o. 
Em outubro de 2019, um paciente idoso da clínica urológica apresentava quadro preocupante sangramento na urina, o que demanda tratamento rápido. O médico então receitou o remédio para tratamento. Contudo, a farmácia do hospital não contava com o medicamento, lembrando que é função, justamente, do provedor mantê-la abastecida. Como o tratamento demandava certa urgência, e na falta do medicamento no hospital, o médico aconselhou a família do paciente a adquirir o medicamento em farmácia na capital Belo Horizonte. Ciente do fato, o jurídico da Associação São Vicente de Paulo, Filipe Ives Duarte, convocou a neta que acompanhava o paciente na internação à sua sala dentro do Hospital e, literalmente, condicionou a entrega do medicamento à feitura de uma denúncia contra o médico, que chegou a ser efetivada. Mas, tudo foi rapidamente descoberto, informado ao juiz do mandado de segurança e, cabalmente, comprovado em audiência através de depoimento de testemunha realizado, inclusive, na presença do jurídico envolvido, o que configurou o descumprimento da ordem judicial que proibia o ex-provedor de intervir no Corpo Clínico do hospital, resultando na determinação do pagamento de multa no valor de R$ 100.00,00 contra o mesmo. 
O valor da multa judicial impressiona e denota a gravidade da falta cometida. Também impressiona a forma como tudo se deu. Forjar uma denúncia já é algo grave. Condicionar a entrega de medicamento que deveria ser fornecido, gratuitamente, pelo SUS é mais grave ainda. E tudo isso, enquanto o paciente sangrava. Logo após a aquisição do medicamento na farmácia de Belo Horizonte, o sangramento foi controlado e o paciente teve alta. 
Assim, além de deter os recordes como o primeiro provedor condenado pela justiça por mentir contra médico e o primeiro provedor condenado pelo TJMG a parar de mentir e de perseguir médico, agora, José Roberto Fernandes, que é pré-candidato a prefeito pelo marqueteiro do jornal impresso, também acumula a marca vergonhosa de ser o primeiro provedor multado por descumprir decisão judicial que o impedida de interferir no Corpo Clínico do hospital. Por isso volto a repetir, é urgente a mudança institucional na administração do único hospital da cidade. É preciso que o HM volte a ser administrado por uma entidade especialista em gestão hospitalar, coisa que a ASVP não o é. Muito pelo contrário, a ASVP é uma entidade politiqueira e obscura que nunca prestou contas ao povo de João Monlevade sobre os valores públicos para lá direcionados e especialista em obra de reforma e construção civil apenas, porque nos quase 20 anos que lá está jamais parou de executar contratos milionários de construção civil, muito embora não contrate médicos a fim de preencher aqueles prédios para atender o povo. São os mesmos que tentaram improvisar no antigo terminal rodoviário, aos custo de muito mais 22 milhões de reais, um hospital de 100 leitos que jamais existiu. Fora, ASVP, antes que o Hospital Margarida tenha o mesmo fim do hospital Santa Madalena.

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Magnetita

A Magnetita é o material magnético mais antigo conhecido pelos seres humanos. Ela é um mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III (FeO, Fe2O3), cuja fórmula química é Fe3O4. A magnetita apresenta na sua composição, aproximadamente, 69% de FeO e 31% de Fe2O3 ou 72,4% de ferro e 26,7% de oxigênio. O mineral apresenta forma cristalina isométrica, geralmente na forma octaédrica ou granulada. Também é conhecida como pó de ferro ou areia negra (black sand). É um material de dureza 5,5 - 6,5, fortemente reagente a campo magnético como se vê no vídeo acima, de cor escura, brilho metálico, com peso específico entre 5,158 e 5,180, utilizado em diversas aplicações, como na siderurgia, absorção de microondas, detecção eletroquímica aplicada na indústria de alimentos, aplicação no tratamento de lixiviados em aterros sanitários, aplicação em nanopartículas magnéticas na indústria de petróleo, área da biotecnologia, ciência biomédica, armazenamento de energia, purificação de água, absorventes de metais pesados, separação e pré-concentração de poluentes ambientais em níveis vestigiais, revestimentos autolimpantes, magneto-eletrônica, baterias de íon lítio, produção de bússolas, imãs, motores elétricos e diversas outras aplicações que ainda estão sendo estudadas. Na área exotérica, a Magnetita ou “pedra de cevar” guarda propriedades místicas impressionantes, capazes de alterar positivamente a vida da pessoa, uma vez que consegue transmutar energias, ou seja, drena a energia negativa e absorve a energia positiva do ambiente. Também traz a pessoa amada.

A Magneton é um empreendimento especializado em fornecimento de Magnetita e derivados de alta qualidade no varejo, em quantidades acima de um quilo, para clientes dos diversos ramos de aplicação do mineral. A Magneton é referência no fornecimento de Magnetita e derivados com o melhor preço do varejo na plataforma Mercado Livre e outas.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

ENQUANTO LAÉRCIO TORRA QUASE 1/4 DE MILHÃO NA EUROPA CIDADE GÊMEA DE JOÃO MONLEVADE É SABARÁ LOGO ALI


 



Com o Euro a R$ 5,31, o prefeito Laércio Ribeiro e numerosa comitiva estão torrando orçamento publico na Europa, em visita oficial de 13 dias ao município luxemburguês de Esch. Segundo publicado no site da Transparência da Prefeitura, apenas o valor das passagens aéreas e das hospedagens é de R$ 235.000,00, quase 1/4 de milhão (imagens) em recursos públicos. O objetivo da viagem está relacionado com o projeto de geminação entre as cidades-irmãs de Esch e João Monlevade, em função da história comum de ambas na fundação da antiga Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (1935), que teve participação decisiva e fundamental dos luxemburgueses. 
Contudo, a cidade que, verdadeiramente, pode ser considerada irmã de João Monlevade é Sabará, a menos de 100 quilômetros de distância daqui. Sabará, além de ter sido, uma das principais cidades mineradoras do Ciclo do Ouro, também foi sede de usina da Belgo-Mineira, contando com a respectiva vila operária, etc, etc, tal qual João Monlevade. Sabará tem até um prédio do cassino como o de João Monlevade. Muito antes da Belgo Mineira, o francês João Antônio de Monlevade já havia sido responsável pela primeira corrida de alto-forno em Sabará. Depois de instalar sua fábrica aqui (1828), Monlevade vendeu muito ferro pesado para a mineração do ouro em Sabará. É possível encontrar documentação importante sobre Monlevade nos arquivos da Casa de Borba Gato em Sabará. O Museu do Ouro em Sabará guarda talvez o último exemplar do Engenho Mineiro de Pilões, cuja ferragem era toda forjada na Fábrica de Ferro Monlevade, inclusive as cabeças dos trituradores que eram blocos de ferro de 80 quilos e constituíam o principal produto do estabelecimento. Sabará, como já mencionado, vivenciou com muita propriedade o Ciclo do Ouro, tendo por conseqüência um barroco esplendoroso, excelente gastronomia, muitas tradições, festivais, etc. Recentemente, ocorreu o Festival da Jabuticaba. Igualmente famoso é o Festival do Ora-pro-nobis. 
Se o objetivo é, realmente, o estabelecimento de intercambio cultural, etc, entre cidades-irmãs, não compreendo porque Laércio ainda não esteve de visita oficial de longos 13 dias a Sabará. Lembrando que Luxemburgo tem um dos mais altos custos de vida na Europa.

OBRA DE NOZINHO NA BR 381 É EXEMPLO DE COMO UM MAU PREFEITO PODE PREJUDICAR TODA A REGIÃO


 

A obra do prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Nozinho Barcelos, para abertura de novo acesso municipal à BR 381 tem se tornado um verdadeiro tormento para passageiros e motoristas que trafegam pela rodovia. Nunca um prefeito perturbou e prejudicou tanto o Médio-Piracicaba quanto Nozinho.

A obra, que se encontra longe da conclusão, se arrasta há vários meses, causando lentidão e transtornos de toda ordem para os usuários da rodovia que liga a região à capital mineira. A viagem para Belo Horizonte está de meia a uma hora mais demorada, o que contribui para o descumprimento de compromissos dos viajantes. O trânsito lento e as muitas contenções também aumentam o consumo de combustível dos veículos e comprometem seu funcionamento. É possível ver muitos automóveis fervidos na beira da estrada nos dias quentes da obra de Nozinho.  Muitos motoristas estão preferindo passar por Itabira a fim de evitar a obra de Nozinho na BR 381, o que aumenta a quilometragem e o tempo da viagem em quase uma hora,  

Muito embora seja executada por empreiteira contratada, fica evidente a incapacidade da prefeitura de São Gonçalo em fiscalizar a condução da obra de modo a garantir a não interferência no tráfego da rodovia.  Para hoje, das 13 às 14 horas, está prevista nova paralisação nos dois sentidos da rodovia para detonação de rochas na obra de Nozinho. Pelo jeito o prefeito de São Gonçalo não pretende mais alçar vôo como suposto deputado da região.         

LAÉRCIO SÓ É CANDIDATO SE FABRÍCIO QUISER


 

Laércio já é candidato de uma ala do PT à reeleição em 2024. Fabrício, depois de exercer dois mandatos consecutivos de vice-prefeito, só pode ser candidato a prefeito ou a vereador.

Considerando a altura do campeonato e a estruturação do governo que é composto, majoritariamente, por apadrinhados de Fabrício, Laércio somente será candidato à reeleição com chances de vitória se Fabrício deixar.

Hoje, mais de 80% dos cargos comissionados do governo são indicações de Fabrício. Ora, se houver uma ruptura entre Fabrício e Laércio e ambos forem candidatos a prefeito, o que o PT vai fazer? Se mantém os cargos comissionados de Fabrício no governo, diminui muito a chance de reeleição de Laércio. Se exonera os cargos comissionados de Fabrício e os substitui por petistas aos 45 minutos do segundo tempo, também diminui a chance de reeleição de Laércio. O PT está na mão de Fabrício.          

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

NOZINHO IMPORTOU PARA SÃO GONÇALO MODELO DE MÍDIA MARQUETEIRA DE JOÃO MONLEVADE

 

Não é de hoje que o prefeito Nozinho importou para São Gonçalo o modelo de mídia marqueteira vigente há anos em João Monlevade. 
É sabido que, tecnicamente, para se ter instalada a Democracia são necessárias, concomitantemente, a tripartição do Poder, eleições periódicas e imprensa livre. Contudo, em Monlevade e em São Gonçalo, a Democracia se vê em situação muito dificultosa para se instalar porque, salvo exceções, a imprensa não é livre, pois se vincula a contratos de marketing político. É que o dono daquele jornal impresso que circula em ambos os municípios dia de sexta-feira se autodeclara jornalista, mas também é marqueteiro de políticos ao mesmo tempo. Então, o leitor abre o jornal acreditando que está lendo matéria jornalística, quando na verdade se trata de conteúdo de marketing político pago, seja por meio de contratação ou em troca de cargo no governo. Em Monlevade, o prefeito é patrão da filha do marqueteiro que tem cargo comissionado na Vigilância em Saúde. Em São Gonçalo, o dono do jornal é abertamente anunciado como consultor de marketing de Nozinho. Também há comprovantes de pagamentos para o marqueteiro nas contas do Município de São Gonçalo. Para se ter uma ideia, em 2016, para um período de apenas 10 meses, o povo de São Gonçalo do Rio Abaixo pagou R$ 69.000,00 para o marqueteiro publicar matérias de marketing no jornal impresso, conforme demonstra o documento anexo. O valor daria para comprar 69 mil exemplares do jornal impresso que custa na banca 1 real. Isto é, 7 exemplares do jornal para cada eleitor são-gonçalense. 
O problema é que marketing político travestido de matéria jornalística também é modalidade de “fakenews” ou notícia falsa. A imprensa possui papel fundamental para as democracias que é o de apresentar e pautar as questões municipais até que elas sejam resolvidas. Mas quando é contaminada pelo marketing, ela deixa de ser livre, passando muito mais a confundir do que a esclarecer, desfavorecendo a instalação da Democracia com “D” maiúsculo. Veja a seguir algumas graves questões jamais solucionadas em João Monlevade porque, ao invés de pautá-las, o jornal impresso só fez propaganda de político: 

-Tentativa fracassada de transformar o antigo terminal rodoviário num hospital de 100 leitos, ao custo de mais de 22 milhões de reais; 

-Paradeiro do dinheiro do Bingo do Hospital Margarida; 

-Paradeiro dos recursos para a conclusão do Matadouro Municipal inacabado; 

-Paradeiro dos utensílios da Cozinha Comunitária; 

-Poluição ambiental da Arcelormittal; 

-ETE do Novo Cruzeiro que não funciona;

-ETE de Carneirinhos que não sai do papel apesar das obras; 

-Último surto de dengue na cidade. 

Lembrando que pautar é muito diferente citar, porque toda pauta deve corresponder um desfecho. Quando importou para São Gonçalo o mesmo modelo de mídia marqueteira de João Monlevade, Nozinho não agiu como um democrata, mas sim com visível ânimo ditatorial de quem visa controlar os meios de comunicação. Desse modo, a democracia são-gonçalense passou a ter imensa dificuldade de se instalar e o município perdeu muito a condição de pautar e resolver os seus problemas. Ou será que São Gonçalo não tem problema algum? Obra inacabada?

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

A RESPONSABILIDADE DO PT NA NÃO CANDIDATURA DE FABRÍCIO E MUITO MAIS


 
Na campanha eleitoral de 2020 já se falava na candidatura de Fabrício a prefeito em 2024. Aliás, a candidatura de Fabrício foi praticamente uma condicionante para a aliança entre PT e os muitos partidos que comem na mão do vice-prefeito.
Até então, acreditava-se que Laércio montaria um governo progressista muito próximo daquele de 1996 e, a partir de um bom resultado obtido, se colocaria como o principal cabo-eleitoral de Fabrico em 2024. Até aí tudo bem, seria um governo legítimo.
Mas depois de eleito, não foi o que Laércio fez. Laércio e seu gabinete montaram um governo majoritariamente composto por apadrinhados de Fabrício, que na maioria das vezes são as mesmas caras do governo anterior que o eleitor, categoricamente, rejeitou nas eleições de 2020. Daí, porque ilegítimo: ao montar o governo, o PT virou a cara para a vontade popular.       
E não foi apenas isso. Depois de eleito, Laércio se engajou numa campanha pessoal para eleger Fabrício prefeito em 2024. Tudo muito bem registrado nas páginas do jornal impresso que vende conteúdo de marketing travestido de matéria jornalística em troca de cargo comissionado na Vigilância em Saúde. Durante os primeiros dois anos e meio de governo do PT, onde esteve Laércio, lá estava Fabrício à tira colo, posando para a foto no jornal do marqueteiro. O problema era newtoniano. Ou Laércio se colocava na posição de governar para o povo de João Monlevade ou ele governava para a candidatura de Fabrício. A falta de resultado de seu governo, demonstra que as duas coisa Laércio não poderia fazer, ao mesmo tempo.
Ocorre que, apesar dos muitos partidos que controla, da esmagadora quantidade de cargos que mantém na administração, do engajamento do prefeito e da campanha de marketing no jornal impresso, Fabrício não pontuou o suficiente nas pesquisas e sua candidatura a prefeito em 2024 já se encontra descartada, pelo menos a do lado do governo.
Nesse contexto, a pergunta que não se cala é a seguinte: qual é a responsabilidade política de Laércio e do PT na montagem de um governo que apenas priorizou uma candidatura que não mais ocorrerá?
Agora, depois descartada a candidatura de Fabrício a prefeito em 2024, já é certa a candidatura de Laércio à reeleição - coisa que o PT nunca conseguiu realizar em João Monlevade - acompanhada da ex-vereadora Dorinha Machado, como candidata a vice. A mudança de planos no gabinete de Laércio não deve alterar o aparelhamento do governo, já que os numerosos apadrinhados políticos de Dorinha e de Fabrício se confundem, o que leva à concluir que, pesquisas à parte, o que Fabrício, realmente, sofreu foi uma ligeira e vigorosa puxada de tapete.
E como se já não tivesse responsabilidade em montar governo para eleger uma candidatura inviável, agora, o que circula no gabinete do prefeito é que Laércio será candidato à reeleição em 2024 e Dorinha será a candidata a vice, como já mencionado. O absurdo é que, no caso de eleitos, segundo informações de dentro do gabinete petista, Laércio pediria afastamento do cargo e Dorinha assumiria como prefeito.  É preciso deixar isso registrado aqui, porque, caso aconteça de fato, será mais uma molecagem do gabinete do prefeito para com os setores políticos desenvolvimentistas de João Monlevade e para com o eleitorado.         

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

O PREÇO DA DENGUE NA MANIPULAÇÃO DO JORNAL IMPRESSO


 

Tecnicamente, para se ver instalada a Democracia são necessárias a tripartição do Poder em Executivo, Legislativo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si, eleições periódicas e imprensa livre. E sempre que faltar apenas um daqueles elementos que a sustentam, a Democracia não se instala e o povo sofre. 
João Monlevade tem, por exemplo, uma longa trajetória de abusos e manipulações dos meios de comunicação locais. A mais gritante delas foi a utilização da extinta Rádio Cultura como instrumento político-eleitoreiro do radialista Carlos Moreira, que, abusando do principal veículo de comunicação do Município naqueles idos, se elegeu prefeito por dois mandatos, elegendo ainda prefeita até a sua consorte conjugal, depois de condenado por diversos atos de improbidade administrativa. E para o povo, onde ficou o prejuízo resultante da manipulação da rádio e da conseqüente deturpação da democracia monlevadense? Em muitas áreas, sobretudo no Santa Madalena. Hoje, é possível se afirmar, categoricamente, que aquela tentativa absurda e fracassada de adaptar o antigo Terminal Rodoviário num hospital de 100 leitos ao custo de muito mais de 22 milhões de reais foi o alto preço que o povo de João Monlevade pagou e ainda paga pela histórica manipulação da extinta -com muito gosto- Rádio Cultura. 
Contudo, a manipulação dos meios de comunicação em João Monlevade não foi uma exclusividade da rádiodifusão. Ela também circula no papel impresso, há décadas. Sabe aquele jornal que circula desde a ditadura em João Monlevade? Aquele mesmo que teve de devolver um terreno do Município, recebido ilegalmente em troca de serviços “marketing”, como acusou o Ministério Público na ocasião. É que o dono do sobredito jornal, além de se autodeclarar jornalista, também é marqueteiro de políticos. E tem mais, o prefeito é patrão da filha dele que ocupa cargo em comissão na chefia da Vigilância em Saúde. Será que pode haver imprensa livre assim? A resposta é não. Deve ser por isso que o jornal impresso não divulgou nada a respeito do óbito por dengue de uma moradora do Bairro Santa Bárbara, ocorrido no mês passado... até para ocultar a incompetência própria da filha, já que é a Vigilância em Saúde que deveria controlar o avanço da doença no Município.  Em outras palavras, o povo de João Monlevade já está colhendo o prejuízo resultante da manipulação do meio de comunicação impresso. E é no combate à dengue.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Aumento de Salário do Vereador: Doação que custa caro


 

Recentemente, os vereadores de João Monlevade reajustaram o subsídio do Legislativo local para R$ 13.909,85. O valor é mais de 3 vezes maior do que o piso nacional do professor que é de R$ 4.420,55. O aumento de salário, que passará a valer a partir de 2025, ocorre num momento em que as sessões da Câmara têm sofrido sucessivas interrupções por falta de quorum.   

Quando se tem vereador que faz doação de parte do subsídio/salário como promessa de campanha, a tendência será sempre de aumento de salário no Legislativo para compensá-la. É o resultado caro da desvirtuação do cargo, porque não é papel do vereador doar nada para ninguém. Além do mais, tal prática enfraquece a atividade parlamentar. Ou o vereador se dedica a exercer a função parlamentar do cargo ou ele doa parte do seu salário e posta nas redes sociais. As duas coisas ele não pode fazer ao mesmo tempo.

Assim, o Legislativo vai ficando cada vez mais caro e sem tempo para exercer as verdadeiras funções do vereador que são a de fiscalizar o Executivo e legislar.         

quinta-feira, 18 de maio de 2023

INSTITUTO QUE ADOTOU OUTRO NOME DEPOIS DE IMPEDIDO DE DIVULGAR PESQUISAS NA ELEIÇÃO DE 2008 FAZ NOVAS DIVULGAÇÕES EM JOÃO MONLEVADE







Sou testemunha ocular de que as eleições municipais de 2008 foram marcadas por um esquema duvidoso de divulgação de uma série de pesquisas de intenções de voto para prefeito, realizadas pelo Instituto de Pesquisa Datafato, conforme demonstram os documentos anexos.
Naquela ocasião, muitas das pesquisas eleitorais do Instituto Datafato foram impugnadas na Justiça Eleitoral, que impediu a divulgação de muitas das mesmas, sob o fundamento de “falta de clareza”, “questões tendenciosas” e ausência de “isenção” do instituto.
Agora, o mesmo instituto, só que identificado com outro nome, DataMG, volta a divulgar no mesmo jornal impresso resultado de pesquisa de opinião no Município, desta vez, em relação ao governo local. Segundo matéria divulgada recentemente no jornal impresso, “forma de Laércio e Fabrício Governarem é aprovada por 47%”, conforme resultado de pesquisa realizada pelo instituto DataMG, o ex-Datafato dos processos anexos.
Lembre-se ainda que o dono do jornal que divulga as pesquisas duvidosas também é marqueteiro de políticos. As eleições municipais se aproximam e os segundos são patrões de filha do primeiro, que é titular de cargo comissionado na Vigilância Sanitária.
Então, não permita que seu voto seja usado como massa de manobra de marqueteiro que presta serviço a políticos, em troca de cargo para parente na Prefeitura. Forme seu voto por aquilo que você testemunha na realidade do Município e não por aquilo que é divulgado nas capas de jornais travestidos de tabloides de “marketing” político pago, mesmo que indiretamente.