Leio reclamações fundamentadas sobre a falta de educação dos monlevadenses. Realmente, João Monlevade, apesar de sua pujança econômica e de sua incrível vocação para a modernidade, é a cidade mais imunda da região. Em nenhum município vizinho se encontra, por exemplo, lixo doméstico entulhado em becos, passeios, esquinas e etc, como é tão comum de se ver aqui.
O que não posso concordar é com a afirmativa de que os políticos não são responsáveis por isso. Fundamentalmente, se a população não tem colaborado na manutenção da limpeza da cidade é porque os governantes não assumem seu dever de instruir e de educar os cidadãos neste sentido, nas escolas. Educação é dever do Estado. E este deve ser o papel da escola moderna: formar cidadãos e não apenas vestibulandos.
Também não adotam políticas públicas sérias para a gestão dos resíduos sólidos produzidos no Município, o que demanda planejamento, coordenação, informação, educação e fiscalização. A bem da verdade, a atual administração não tem conseguido, sequer, manter o centro da cidade limpo.
O que se pode dizer é que João Monlevade é a cara de seu prefeito. E Teófilo Torres não tem apresentado muito asseio. E com a operadora do Choque de Gestão, Laura Carneiro, investindo apenas 14% da receita corrente líquida em educação, como ocorreu no primeiro quadrimestre, pode-se aguardar pelo incremento da falta de educação.
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