O provedor, José Roberto Fernandes, depois de dois anos tumultuados
à frente da presidência da Associação
São Vicente de Paulo, entidade que administra o Hospital Margarida,
ainda não entendeu que o HM é subvencionado pelo Município, e, portanto,
equipara-se à órgão da administração pública indireta, devendo se submeter aos
princípios constitucionais e legislação pertinente, destinados ao controle da
coisa pública.
Desde que o Hospital Margarida passou a ser subvencionado
pelo Município jamais se viu tamanha cena de politicagem circense, como o circo
protagonizado por José Roberto Fernandes, ontem, em reunião do Conselho
Municipal de Saúde. Mediante convocação que circulou nas redes sociais, o atual
provedor do HM arregimentou funcionários do Hospital Margarida, gerentes dos
postos de saúde, e diversos comissionados da prefeitura para deixarem seus
postos de trabalho e se dirigiram à Câmara na tentativa de impedirem o
desdobramento do processo de eleição para a diretoria do Conselho Municipal de
Saúde.
Ora, se o provedor não concorda com determinada situação no
Conselho Municipal de Saúde, ele deve buscar a justiça para solucionar a
situação. E se ainda não o fez é porque não existe nenhuma ilegalidade no
Conselho. Retirar do trabalho funcionários que prestam serviço público de saúde,
sobre os quais ele detém poder de subordinação, para participarem de um circo
politiqueiro, alem de uma arbitrariedade sem tamanho, é ato que prejudica a
prestação do serviço de saúde no Município. José Roberto Fernandes é o provedor mais politiqueiro que já passou pelo Hospital Margarida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ofensas e denúncias infundadas serão riscadas ou excluídas a critério do autor do Blog. Obrigado pelo comentário.