segunda-feira, 23 de março de 2020

Crises no HM e na Policlínica agravam exposição de JM à Pandemia do Coronavírus


Uma coisa ninguém pode negar. Apesar de muito bem estruturada para a prestação de serviços de saúde, João Monlevade, hoje, é uma das cidades de médio porte do interior de Minas Gerais mais expostas aos graves riscos da pandemia do coronavírus.
O motivo é a desastrosa execução de políticas públicas completamente irresponsáveis voltadas para a pasta da saúde nos últimos anos, com o único fim de atender ao projeto pessoal de poder do ex-prefeito inelegível de Carlos Moreira, seja diretamente, ou indiretamente por meio da prefeita preposta a seus interesses.
Veja que no governo Simone/Carlos Moreira, o Hospital Margarida, o único da cidade, mergulhou numa profunda crise de gestão, com graves conseqüências para as finanças da casa que se encontra hoje com vários serviços paralisados, devido a falta de pagamento a médicos e a fornecedores. A Policlínica foi, irresponsavelmente, transferida para o prédio do antigo terminal rodoviário, que consumiu muito mais de 22 milhões de reais para ser adaptado num hospital de 100 leitos que nunca funcionou e que jamais funcionará, já que a obra concebida pelo ex-prefeito Carlos Moreira, não seguiu os parâmetros técnicos que devem ser observados na construção de estruturas destinadas ao atendimento da saúde da população, a ponto de médicos e enfermeiros, em plena pandemia do coronavírus se recusarem a trabalhar ali em função da insalubridade do local . Resta claro e evidente que tal transferência se deveu apenas a mais uma tentativa de Carlos Moreira em arranjar uma utilização para aquele prédio, que não pode ser nada além de uma rodoviária. E é sempre bom lembrar que aquele absurdo monstruoso já fez Monlevade perder um rodoviária muito bem localizada, muito mais de 22 milhões de reais em recursos públicos da saúde, a promessa de um hospital de 100 leitos, o Pronto Atendimento e, agora, é a vez da Policlínica.
E que se registre para história: em plena pandemia do coronavírus, Monlevade se encontra com seu único hospital em frangalhos e a Policlínica instalada num local insalubre, onde os profissionais de saúde se recusam a trabalhar.

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