quarta-feira, 11 de março de 2020

Eleição na ASVP demanda Retrospectiva da (Indi) Gestão José Roberto Fernandes


Devem ocorrer na segunda quinzena de março as eleições para a diretoria da Associação São Vicente de Paulo de João Monlevade, entidade que administra o Hospital Margarida, ocasião mais do que oportuna para uma retrospectiva da (indi) gestão de José Roberto Fernandes, que, desastrosamente, vem ocupando o cargo pelos últimos 4 anos, tornando-se, sem margem de dúvidas, o provedor mais controverso e problemático da história recente do único hospital do Município e conquistando muitos títulos.
José Roberto Fernandes foi eleito provedor do Hospital Margarida em  1º de abril de 2016, tendo como principal atributo para ocupar o cargo a estreita relação que mantém com o ex-prefeito inelegível Carlos Moreira. Com apenas 90 dias de mandato, utilizou o blog O Popular para difamar médico do Corpo Clínico do hospital, sem apresentar qualquer prova. Foi processado, não conseguiu provar nenhuma das graves ilações que levantara contra o médico e foi condenado a indenizar o dano moral e a retirar a matéria mentirosa do Blog O Popular. Assim, conquistou o título de primeiro provedor da história do HM a ser condenado pela Justiça por difamar médico do Hospital. Em seguida, utilizou do jornal O Celeste para inventar nova denúncia contra o mesmo médico, desta vez no CRM. O médico foi absolvido por falta de provas e o provedor foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais a se abster de difamar o médico. Assim, conquistou o título de primeiro provedor da história do HM a ser condenado pelo TJMG a se abster de difamar médico do Hospital. Ao fim do processo, o jornal O Celeste foi condenado a proceder ao direito de resposta, desmentindo a matéria, e a pagar dano moral. Perseguiu a Associação de Amigos do Hospital Margarida, descredenciando-a da realização do Bingo, movendo ação de despejo contra a mesma da sala administrativa que mantinha no HM e requerendo junto ao DAE o impedimento de doação à mesma por meio do pagamento da conta de água. Descaracterizou a natureza filantrópica do Bingo do Hospital Margarida, importante fonte de receita da casa, contratando empresa de Viçosa para realização do mesmo, o que resultou em ação civil pública movida pelo Ministério Público para impedir a realização do evento. O Bingo nunca mais foi realizado. Jamais prestou contas do 1 milhão de reais arrecadados pelo evento cancelado e ninguém mais teve coragem de adquirir uma cartela do até então tradicional Bingo do Hospital Margarida. Assim, conquistou o título de único provedor do Hospital Margarida a destruir a imagem do Bingo. Fez circular nas mídias sociais anúncio de alistamento de vendedores do plano de saúde Top Vida Card em seu endereço residencial, no número 369 da Av. Getúlio Vargas, e, posteriormente, contratou o dito plano para prestar o serviço junto aos funcionários do Hospital.  Além dos médicos, brigou com a GRS, brigou com o Conselho Municipal de Saúde e brigou com a Câmara. Contratou parentes de vereador e de conselheiros do CMS no hospital. Arregimentou por mais de uma vez funcionários do hospital, em horário de serviço, para fazer politicagem na Câmara. Não apresentou os extratos bancários comprobatórios da regularidade de repasses milionários para  o CNPJ baixado da Associação São Vicente de Paulo. Interveio em questão médica  de sala cirúrgica no Hospital, chamou a Polícia Militar para o médico e teve de ouvir que a PM não podia interferir em assunto médico-administrativo da casa. Tentou interferir em questão médica da Clínica Urológica, visando a utilização da mesma para realização das cirurgias eleitoreiras de vasectomia, prometidas pela prefeita. Foi processado, via Mandado de Segurança, e condenado pela Justiça a se abster de interferir em questão médica da Clinica Urológica. Assim, conquistou o título de primeiro e único provedor do HM a ser condenado pela Justiça a abster-se de interferir no Corpo Clínico do Hospital, o que é gravíssimo.   Demitiu uma série de funcionários técnicos do hospital para substituí-los por cabos eleitorais de Simone/Moreira e, apesar da imensa crise financeira verificada no HM, não deixa de contratá-los. Já atrasa por vários meses os salários dos médicos, a ponto de representante da Associação Médica utilizar-se da tribuna da Câmara, para acusá-lo de se apropriar indevidamente dos honorários médicos e de pedir a mudança da administração do Hospital. Não presta as devidas contas sobre a imensa e crescente crise financeira em que meteu o HM, cuja dívida com médicos e fornecedores é estimada em mais de 30 milhões de reais.  Assim, José Roberto Fernandes, ainda tem o potencial de fazer jus ao título de provedor que, em apenas quatro anos, levou o HM à bancarrota.
Como se vê, o atual provedor, que ocupa cargo equiparado a público, acumulou muitos títulos e muitos outros ainda poderão lhe ser concedidos, principalmente, quando esta caixa preta chamada ASVP/JM for aberta. Sabe-se que ele está lá no HM com a única função colocar em prática o projeto pessoal de poder do inelegível Carlos Moreira junto a instituição.  Mas, será que Moreira vai querer que, em pleno ano eleitoral, siga havendo briga com tanta gente no HM e o risco de levar a galinha dos ovos de ouro à bancarrota?           

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