Passados 25% do mandato de Teófilo Torres, Monlevade inicia
o ano de seu cinquentenário, literalmente, entregue às traças.
A cidade nunca esteve tão imunda, suja e esburacada e com
tanto lixo doméstico espalhado por onde a vista alcança... Isso, sem falar na
recorrente falta d’água em vários bairros do Município, na novela da falta de
atendimento no PA, no Hospital Margarida e dos cortes de investimento na
Educação e na Cultura, além da incapacidade de promoção de políticas públicas
efetivas nas áreas de Meio Ambiente, Esportes, Desenvolvimento Econômico e etc.
A Prefeitura parece estar acéfala. A apatia geral que domina
a chefia do Executivo Monlevadense sugere a figura de um prefeito esvaziado de
qualquer projeto que seja para a cidade e incapaz de liderar os esforços para
retirar João Monlevade desde ciclo vicioso de práticas arcaicas, obsoletas e
ineficientes, que vêm dominando o cenário político-administrativo local há mais de uma década.
Falo deste coronelismo mitológico que foi vendido por parte
mídia e, enganosamente, comprado por grande parte dos eleitores mais
desavisados.
Durante os últimos 20 anos, parte da mídia local e, principalmente,
a rádio Cultura se prestaram ao papel triste e antidemocrático de instrumento
de controlo político-ideológico de expressiva camada da população monlevadense
a serviço do projeto pessoal de poder do Sr. Mauri Torres, ex-deputado
estadual, atual conselheiro do TCE de Minas e pai do atual prefeito.
A manipular informações e a omitir a verdade por meio de uma
concessionária de serviço público de radiodifusão, criaram o falso mito Mauri Torres,
cuja alegada infalibilidade, supostamente, não permitiria que João Monlevade se
aproximasse ainda mais do fundo do poço.
“Mauri tem a senha do cofre do governo de Minas”. “Mauri tem
status de desembargador”. “Mauri não vai deixar as coisas desandarem”. “Mauri é
o maior político da região.” Tudo isso há anos tem sido propagado pelos quatro
cantos de uma cidade que também carece, justamente, da presença de estruturas
que deveriam ser mantidas pelo governo do estado, tais como corpo de bombeiros,
IML, etc .
Mal sabia o eleitor monlevadense que o fato mais relevante
da carreira política de Mauri foi, na verdade, o de se associar a Danilo de Castro
para figurar como um dos protagonistas do Mensalão Mineiro, ocasião em que ambos
avalizaram um cheque no valor atualizado de 1 milhão de reais para a empresa
SMP&B de Marcos Valério. Isso e outras coisas mais a rádio Cultura nunca
divulgou.
Vivemos, agora, as duras conseqüências de um voto passional
montado por uma mídia que, ao contrário de instruir o cidadão de bem, vive de
manipulá-lo. Em outras palavras, votaram num falso mito que nunca existiu.
E deste modo, o resultado não poderia ser outro: elegerem um prefeito que também não existe.
E deste modo, o resultado não poderia ser outro: elegerem um prefeito que também não existe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ofensas e denúncias infundadas serão riscadas ou excluídas a critério do autor do Blog. Obrigado pelo comentário.