Aécio Neves, que já classificou o Golpe de 64 de Revolução,
esteve em Caracas recentemente para defender a Democracia, “fazendo que o
governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo”, como justificou o senador
por Minas Gerais.
O Senado é a mais remota
assembléia política da Roma Antiga. O
termo latino “senatus” é derivado de “senex”, que significa homem velho,
experiente.
Que a maioria do eleitorado brasileiro já havia chegado à
conclusão de que Aécio Neves era um moleque, ficou claro no resultado das
eleições do ano passado. Agora, dar uma de chefe de Estado para ir a Caracas subverter
a função constitucional dos órgãos de Poder e ainda arrastar consigo um séquito
de outros senadores já anciãos, que deveriam adotar posturas mais ponderadas,
razoáveis e apropriadas à função que ocupam na República, aí já é um sintoma
muito perigoso: a coisa está transcendendo a bagunça usual.
As verdades que circularam durante a campanha passada nos
meios de mídia eletrônica a respeito de Aécio Neves pintaram uma caricatura tão, tortuosamente, multifacetada do candidato que não seria surpresa a chegada de uma notícia como
a do inconseqüente cagaço passado pelo senador na Venezuela, na semana passada.
O pior é que a Malvadeza em pessoa também estava acompanhada de outras figuras
do Senado da República, como os senis Aloysio Nunes, José Agripino, Ronaldo
Caiado e outros. Sinal de que a cólera do candidato derrotado está,
perigosamente, se institucionalizando no Senado.
Ao invés de gastarem milhares de reais do Povo Brasilieiro
com a vexaminosa viagem à Venezuela em jatinho da FAB, os senadores que
acompanharam Aécio deveriam ter usado da temperança própria do Senado para esclarecer
ao representante de Minas na casa que a condução da política externa do Estado
Brasileiro cabe à Presidência da República e Aécio não é o presidente porque
perdeu as eleições. de outubro de 2014. E convenhamos... senador brasileiro tem de defender a
democracia é dentro do Brasil.
De qualquer forma, a rapaziada do Senado pôde aprender da maneira mais difícil que a Venezuela não é o Brasil.
De qualquer forma, a rapaziada do Senado pôde aprender da maneira mais difícil que a Venezuela não é o Brasil.
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