Nas várias condenações por ato de improbidade administrativa que pesam contra Carlos Moreira, invariavelmente, o ex-prefeito também é condenado à proibição de contratar com o Poder Publico.
No caso, por exemplo, da Farra das Permissões de Uso, em que Carlos Moreira concedeu inúmeras permissões de uso de imóveis públicos, sem a devida licitação, observando apenas critérios políticos e “favorecendo , evidentemente, àqueles que se alinhavam à facção política do prefeito”, nos termos do voto do relator do processo, o ex-prefeito também foi condenado à proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos, além de, obviamente, a já conhecida perda dos direitos políticos pelo mesmo prazo.
Recentemente, em nova condenação por ato de improbidade administrativa, Moreira foi novamente proibido de contratar com o Poder Público por mais 3 anos, além de outras.
A proibição de contratar como o Poder Público atinge as três esferas de governo, municipal, estadual e federal e significa que, pelo prazo assinalado, o ex-prefeito permanece vetado de celebrar qualquer contrato, seja formal ou informalmente, com a Administração pública direta ou indireta.
Se Carlos Moreira está proibido de contratar com o Poder Público, ele não pode participar da edição e realização da programação da Rádio Cultura, pois a radiodifusão é considerada serviço de natureza pública, outorgado pela União. Ora, sem Moreira se encontra impedido de contratar com o Poder Público, ele não pode participar da elaboração e da realização de um serviço público, como faz nas rádios Cultura e Global, onde mantém programas, com os quais exerce a manipulação política do eleitorado. Para se ter uma ideia, a atual prefeita Simone Carvalho já teve o mandato cassado, liminarmente, as contas de campanha reprovadas em 1ª e 2ª instâncias e, até o momento, o noticiário da Rádio Cultura não divulgou absolutamente nada a respeito. O nome disto é manipulação política, imprensa tendenciosa e censura política.
É preciso compreender que situações absurdas, como a dos 22 milhões de reais jogados fora na tentativa fracassada de adaptar um hospital de 100 leitos no prédio do antigo terminal rodoviário, além de tantas outras que o tornaram inelegível, têm origem na manipulação política que Carlos Moreira faz na rádio Cultura e, mais recentemente, na rádio Global. Então, diga não a qualquer forma de manipulação política. Exija o cumprimento das condenações dos corruptos. Diga Moreira, fora da Rádio Cultura!
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