segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Prandini quer voltar como se nada tivesse acontecido



Já é possível observar algumas sinalizações de que o ex-prefeito Gustavo Prandini , hoje auto-exilado em Juiz de Fora, deseja voltar para a amada terra, para se candidatar-se a algum cargo público no próximo pleito eleitoral de 2020. Circula a informação de que o irmão de Prandini estaria no Partido Novo e de que o ex-prefeito também poderia se filiar ao PT. 
O grande problema para Prandini é que o processo de construção do projeto político e de campanha para as próximas eleições tem se dado de modo muito diferente do ocorrido em 2016, quando a falta de planejamento, de coerência política e de uma estruturação mínima de campanha nos fizeram perder as eleições majoritárias por diferença de apenas 126 votos. Aliás, neste sentido, nosso ponto de partida para 2020 é justamente o prandinismo, como exemplo de tudo o que não se deve fazer numa administração pública. Aprendemos com Prandini que apenas vencer as eleições não basta. É preciso também eleger alguém fiel e preparado para o poder, que, uma vez empossado, mantenha a coerência política e implemente, de fato, um projeto político desenvolvimentista para João Monlevade. E se Prandini viesse a se candidatar a qualquer cargo, até mesmo o de vereador, dentro do nosso grupo, certamente, voltaríamos a perder as eleições, desda vez, por diferença inferior a 126 votos. Primeiro, porque a unidade do grupo - que é bom que se diga - ainda não se recuperou da prandinada que levou, ficaria muito mais comprometida. Segundo, porque demonstraríamos incapacidade de aprender com os próprios erros, de modo que todos ele poderiam ser cometidos novamente. E terceiro, também demonstraríamos incapacidade em lidar com a política enquanto disciplina científica, o que inviabilizaria a implantação de qualquer projeto político mais desenvolvimentista para o Município. Além do mais, caso Prandini viesse a ser eleito vereador, por exemplo, ele não votaria conosco na Câmara. Seria mais um vereador como Belmar Diniz e certamente voltaria a prosseguir os companheiros e partidos a exemplo de seu histórico enquanto prefeito. 
Acho que o Prandini tem todo o direito de deixar o exílio, voltar para a terra amada e tentar alguma candidatura no próximo pleito, desde que do lado do grupo de Moreira, até porque negociou o PV com a turma do radialista inelegível na coligação que elegeu Simone . Simplesmente, não há clima para Prandini do nosso lado, basta que o ex-prefeito se relembre de tudo o que fez, até da perseguição que empreendeu contra funcionária grávida de gêmeos, transferindo-a para o cemitério, para o viveiro e, por fim, a isolando na Fito Verde. O momento agora é de unidade e foco. Prandini do nosso lado nos tiraria o foco, pois teríamos que deixar de nos engajar na construção do projeto com vistas a 2002, para combatê-lo. Também nos comprometeria a unidade, pois muitos não admitiriam um retrocesso ao prandinismo. O que Prandini tem a fazer agora é submeter-se às consequências de seus atos, só isso.

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