O resultado
das últimas eleições revelou uma boa renovação na Câmara de Vereadores de João
Monlevade. Pensar que o ultra-conservadorismo e o assistencialismo eleitoreiro
do ex-vereador Sinval não tiveram recondução ao parlamento, depois de 20 anos,
é um alento.
No entanto,
nada alentadora foi a notícia da eleição do ex-prefeito, Gustavo Prandini, para
uma cadeira no Parlamento local, depois de um auto-exílio político de 10 anos
em Juiz de Fora, apesar de que, agora, como vereador, Prandini tem muito menos
capacidade de levar o Município novamente à beira do abismo como fizera, há uma
década, depois que fora eleito prefeito de João Monlevade (foto). A eleição de Prandini certamente não foi uma
surpresa. Para um jovem político, que poderia ter sido reeleito em 2012, o que
se podia esperar era, no mínimo, uma disputa para a própria Prefeitura em 2020,
o que não pôde se concretizar diante do fracasso retumbante de seu único
mandato em 2008. Aliás, em função da imensa rejeição popular que conquistou,
Prandini sequer teve condição de tentar a reeleição ainda em 2012, o que faz de sua
presença na Câmara uma espécie de prêmio de consolação, recheado de
incoerência.
Qualquer
discurso que Prandini venha adotar no Legislativo será totalmente incoerente
com tudo aquilo que ele fez ou deixou de fazer quando foi prefeito.
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