sexta-feira, 30 de abril de 2021

Quebra-mola na Avenida

Insisto. O nível cultural de uma cidade pode ser medido pela quantidade de quebra-molas encontrados em suas ruas. Quanto maior o número deles, menor será o nível cultural daquela localidade. Infelizmente, a administração Laércio/2024 Fabrício/Candidato já instalou seu primeiro quebra-molas (foto) e não foi em qualquer lugar. Ele foi instalado na Avenida Getúlio Vargas, a principal do Município.

Mesmo disfarçados de faixas de pedestres, como é o caso, os quebra-molas aumentam o consumo dos veículos, o que contribui para o acréscimo da emissão de gases estufas e da poluição atmosférica, danificam a suspensão dos mesmos e denunciam uma cultura de desobediência às regras em geral, sobretudo as de segurança, como o limite de velocidade nas vias. No caso de instalado na Getúlio Vargas, que tem sido cenário de enxurradas e inundações sazonais, os famigerados quebra-molas ainda podem produzir o represamento das águas, agravando ainda mais a situação. Sob o ponto de vista ambiental, um quebra-molas na Avenida Getúlio Vargas não faz o menor sentido diante, por exemplo, do princípio de se “pensar globalmente e agir localmente”.  Veja como é ilógico. A administração instalou um quebra-molas que aumenta o consumo dos veículos e, conseqüentemente, a emissão de gases estufa que agravam as mudanças climáticas. E quando a tempestade cair, aquele quebra-molas ainda vai atuar para represar a inundação, potencializando-a.        

Quem utilizou muito os famigerados quebra-molas de forma eleitoreira foi a última administração. Como se vê, nada mudou, apesar de já existirem alternativas eletrônicas para os mesmos.  

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