terça-feira, 13 de julho de 2021

Tapa-Buracos mudou? Piorou!




Recentemente, o governo Laércio/2024/Fabrício/Candidato anunciou que contratara empreiteira para prestar o serviço de tapa-buraco nas vias de João Monlevade.

A se tratar de administração do PT e considerando a profunda crise econômica e o alto desemprego por que passa o país, o que se esperava era a reativação da Frente de Trabalho para realizar serviços congêneres do Município. Ou, no mínimo, que os servidores concursados do DVO realizassem tal serviço. Mas, não foi o que aconteceu. O governo saiu logo contratando uma empreiteira, o que foi uma característica marcante da administração Simone/Fabrício. Durante a última administração muitos serviços que, outrora, eram prestados por servidores concursados do DVO, passaram a ser executados por empreiteiras, que, na maioria dos casos, não entregam o serviço a contento. Ao contrário, elas passam a ser quase a razão de ser da administração pública, faturando elevadas somas e prestando o serviço como lhes for mais conveniente e lucrativo.

E ao que se vê, nada mudou. O servidor concursado segue preterido no momento de prestar o serviço público para o qual passou no concurso e as empreiteiras seguem lucrando horrores e executando o serviço como lhes convém. É o caso da nova empreiteira contratada para a operação tapa-buracos. Veja pelas fotos que, primeiro a empreiteira realiza o enquadramento do buraco com um corte poligonal, aumentando seu tamanho e sua profundidade, o que é correto. Logo após, ela deveria realizar o pertencimento do mesmo com massa asfaltica e proceder à sua compactação.  Mas, não é o que tem acontecido. Ocorre que a empreiteira promove o corte do buraco e não o repara com asfalto, imediatamente. Ela faz o corte e só volta para reparar o buraco depois de muitos dias, deixando para o motorista monlevadense o ônus de ter que desviar de buracos ainda maiores e mais profundos do que os originais. E por que a empreiteira procede desta maneira? Porque assim lhe é mais lucrativo! Tivesse que proceder ao imediato reparo do buraco, ela teria que operar com duas turmas, simultaneamente, a de corte e do reparo. Agindo como tem feito, a empreiteira emprega apenas uma turma para fazer o corte e o aprofundamento do buraco e, depois de muitos dias, ela volta com a mesma turma para realizar o reparo. É a metade do custo de mão de obra.  Mudou alguma coisa no governo? Só se for para pior.             

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