Recentemente, o governo Laércio/2024/Fabrício/Candidato
anunciou que contratara empreiteira para prestar o serviço de tapa-buraco nas
vias de João Monlevade.
A se tratar de administração do PT e considerando a profunda
crise econômica e o alto desemprego por que passa o país, o que se esperava era
a reativação da Frente de Trabalho para realizar serviços congêneres do
Município. Ou, no mínimo, que os servidores concursados do DVO realizassem tal
serviço. Mas, não foi o que aconteceu. O governo saiu logo contratando uma
empreiteira, o que foi uma característica marcante da administração
Simone/Fabrício. Durante a última administração muitos serviços que, outrora,
eram prestados por servidores concursados do DVO, passaram a ser executados por
empreiteiras, que, na maioria dos casos, não entregam o serviço a contento. Ao
contrário, elas passam a ser quase a razão de ser da administração pública,
faturando elevadas somas e prestando o serviço como lhes for mais conveniente e
lucrativo.
E ao que se vê, nada mudou. O servidor concursado segue
preterido no momento de prestar o serviço público para o qual passou no
concurso e as empreiteiras seguem lucrando horrores e executando o serviço como
lhes convém. É o caso da nova empreiteira contratada para a operação
tapa-buracos. Veja pelas fotos que, primeiro a empreiteira realiza o
enquadramento do buraco com um corte poligonal, aumentando seu tamanho e sua
profundidade, o que é correto. Logo após, ela deveria realizar o pertencimento
do mesmo com massa asfaltica e proceder à sua compactação. Mas, não é o que tem acontecido. Ocorre que a
empreiteira promove o corte do buraco e não o repara com asfalto, imediatamente.
Ela faz o corte e só volta para reparar o buraco depois de muitos dias,
deixando para o motorista monlevadense o ônus de ter que desviar de buracos
ainda maiores e mais profundos do que os originais. E por que a empreiteira
procede desta maneira? Porque assim lhe é mais lucrativo! Tivesse que proceder
ao imediato reparo do buraco, ela teria que operar com duas turmas,
simultaneamente, a de corte e do reparo. Agindo como tem feito, a empreiteira
emprega apenas uma turma para fazer o corte e o aprofundamento do buraco e,
depois de muitos dias, ela volta com a mesma turma para realizar o reparo. É a
metade do custo de mão de obra. Mudou
alguma coisa no governo? Só se for para pior.
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