terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Responsabilidade de Moreira na constante Falta D'Água

Não confunda “popular” com “populismo”. Popular é tudo que vem ou se relaciona, verdadeiramente, com o povo. Já populista é, em regra, aquele ato de governo revestido de forte conteúdo eleitoreiro que, num primeiro momento, aparenta ser benéfico ao povo, mas que, em médio e longo prazos, traz conseqüências terríveis para a população.
A isenção da taxa de água criada por Moreira, que desobrigou, praticamente, a metade dos consumidores de João Monlevade a pagar pelo abastecimento de água é um exemplo típico de populismo barato e de completa irresponsabilidade para com os cidadãos monlevadenses.
Claro que, inicialmente, o povo achou ótimo não ter que pagar pela água que consumia, o que, indubitavelmente, redeu muitos votos para a reeleição de Moreira. Mas com o passar do tempo, o DAE passou a amargar um pesado déficit em seu balanço financeiro, perdendo sua capacidade de investimento, o que o levou à situação de sucateamento, na qual se encontra hoje. O nome disso é "renuncia fiscal", o que é, expressamente, proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Obviamente, Prandini também tem sua responsabilidade diante dos sucessivos cortes no abastecimento de água tratada que acometem a população, na medida em que o DAE não fugiu à imprudência financeira prandinista nem à incompetência administrativa que vem marcando o atual governo.
Más, o fato é que a constante e generalizada falta d água que afeta o Município tem seu início, lá trás, no governo Moreira, numa jogada populista para se manter no poder.
E agora, em período eleitoral, Moreira novamente se vale de seu populismo característico para tentar eleger o jovem candidato Teófilo Torres, que, por onde passa na companhia inseparável do ex-prefeito ficha suja, não deixa de prometer a volta da isenção da taxa de água.
Penso que se todos pagassem um pouquinho por um preço justo pela água, como sempre foi, o DAE voltaria a funcionar bem como sempre funcionou e a falta d’água passaria a ser um fantasma do passado.
Para o cidadão de baixa escolaridade que é, diuturnamente, massacrado pela verdadeira lavagem cerebral e pela propaganda tendenciosa da Rádio Cultura, a isenção da taxa de água pode até parecer atraente. Mas, para o eleitor consciente, ela deve soar como o absurdo que é: uma medida eleitoreira que em médio prazo resulta em falta d’água generalizada na cidade. Acorda Monlevade!




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