Hoje
faz 40 anos do mais infame crime contra o
patrimônio histórico-cultural da Civilização Mineira, o furto do Santíssimo
Sacramento ocorrido em 02 de setembro de 1973, na Basílica de Nossa Senhora do
Pilar de Ouro Preto, um dos monumentos mais importantes do Brasil.
A peça, em ouro maciço, fundida especialmente para a
celebração da maior festa barroca de todos os tempos, o Triunfo Eucarístico (1733), promovida para celebrar o sucesso da Aventura Mineradora do
Ouro e considerada pela maioria dos historiadores como as bases do Carnaval
Brasileiro, foi subtraída, misteriosamente, junto de outros objetos
identitários dos quais nunca mais se ouviu falar.
Assim, como no mal explicado incêndio ocorrido na
Biblioteca do Colégio do Caraça em 1968, Minas vivia sob o regime da Ditadura
Militar e na época, o governo militar impediu a divulgação do fato.
E assim, Minas segue se esquecendo de ser mineira, de
defender as riquezas de seu subsolo, acreditando na televisão que veste o
mineiro como um jeca-tatu, enquanto o minério de ferro é explorado, a royaties
à preço de banana, deixando para traz
passivos ambientais imensos e nada mais.
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