quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teófilo Torres e a Grande Oportunidade do Povo Monlevadense

Como era desconhecido do público em geral até poucos meses antes do pleito, Teófilo Torres teve sua eleição impulsionada por dois vetores convergentes básicos: o primeiro, o péssimo resultado e a histórica rejeição popular alcançada pelo governo Prandini que, obviamente, contaminou o adversário PT e o segundo, a crença na figura de um falso mito que, ao longo destes últimos 20 anos, tem sido, enganosamente, embutida no imaginário do eleitorado que se submete à manipulação de setores da imprensa escrita local e ao controle político-ideológico mantido na Rádio Cultura: o pai do prefeito, o conselheiro do TCE de Minas, Mauri Torres, em torno do qual se atribuiu o poder mitológico de “não permitir o fracasso do governo do filho” e de “ter acesso à senha do cofre do governo de Minas para uma enxurrada de recursos para João Monlevade”.
Pois é...até o momento, Mauri não manifestou poder algum e a administração do filho parece uma réplica de seu fracassado antecessor, acrescida de cortes nos serviços públicos acarretados pelo Choque de Gestão. E por um motivo simples: Mauri não é o mito que prega a mídia controlada e conchavada de João Monlevade.
Muito pelo contrário, nos mais de 20 anos em que foi deputado estadual, Mauri, por exemplo, jamais se mostrou entusiasmado com temas da alçada do cargo que ocupou, como a instalação, em João Monlevade, de uma unidade do Corpo de Bombeiros, do IML, de estrutura para a Polícia Civil, etc. Tanto foi assim que Monlevade vive carências extremas nesses setores. Será que 20 anos não foram suficientes?
Isso sem falar no envolvimento do conselheiro Mauri Torres e de seus assessores no Mensalão Tucano ou Valerioduto Mineiro. Não é requisito para a investidura em cargo de conselheiro do TCE a reputação ilibada? Pode ostentar reputação ilibada quem avaliza um cheque no valor de 1 milhão de reais para a empresa SMP&B de Marcos Valério?  
Mas, parte da mídia local não publica a verdade sobre Mauri e, ao contrário,  fica divulgando que o pai do prefeito tem status de desembargador, o que é uma mentira, pois desembargador é membro de Poder, o que conselheiro não é: Tribunal de Contas não é Tribunal do Judiciário, mas sim órgão que auxilia a Assembléia.    
De qualquer forma, essa dura realidade vivenciada pelo povo monlevadense, certamente, deva servir para alguma coisa: criar a oportunidade, definitiva, para a desconstrução de um falso mito há muito criado em João Monlevade. O julgamento do Mensalão Mineiro vem aí...  

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