Como a Arcelormittal não se presta à responsabilidade de
informar ao povo de João Monlevade acerca dos procedimentos que envolvem a nova
situação de superexploração da Mina do Andrade e a imprensa local, nas raras
ocasiões em que chega a publicar alguma notícia tratando do tema, mais confunde
do que esclarece, fica difícil afirmar com precisão o que tem havido no setor
sinterização da Usina.
No entanto, uma coisa é certa: moradores do Bairro Vila
Tanque andam irritados com o excesso de particulado (poluição atmosférica)
emitido pela siderúrgica (foto acima).
É na Sinterização que a mistura composta, basicamente, por
minério de ferro, cal e carvão mineral é homogeneizada e, de lá, segue para o
Alto-Forno, onde é reduzida em ferro-gusa, que, por sua vez, é conduzido para a
Aciaria, onde seu teor de carbono é ajustado, produzindo o aço bruto (aço = ferro
+ carbono).
Há poucas semanas, o jornal A Notícia divulgou que a Mina do
Andrade havia realizado sua primeira exportação de minério de ferro. Segundo o
bi-semanário, um excedente de 70 mil toneladas de sinter feed (minério pelotizado)
foi, recentemente, enviado para a Europa.
Contudo, deixou de esclarecer se o sinter exportado foi
produzido na sinterização de João Monlevade, resumindo-se a informar apenas que
“o embarque partiu do Terminal de Produtos
Siderúrgicos (TPS), em Vitória (ES), com solução para carregamento de minério
desenvolvido pela Usiminas”.
O esclarecimento é pertinente, já que, caso a produção do sinter esteja se dando na unidade de Monlevade, significa que a atividade da Sinterização local aumentou bastante, o que explicaria o aumento da emissão de poluentes, sentido pelos moradores do entorno da Usina e poderia servir de base para a construção de um entendimento entre a comunidade e a siderúrgica, no sentido de se definirem as necessárias medidas mitigadoras para essa nova e preocupante realidade ambiental vivenciada pelo Município.
O esclarecimento é pertinente, já que, caso a produção do sinter esteja se dando na unidade de Monlevade, significa que a atividade da Sinterização local aumentou bastante, o que explicaria o aumento da emissão de poluentes, sentido pelos moradores do entorno da Usina e poderia servir de base para a construção de um entendimento entre a comunidade e a siderúrgica, no sentido de se definirem as necessárias medidas mitigadoras para essa nova e preocupante realidade ambiental vivenciada pelo Município.
[PDF]
ResponderExcluirENTENDENDO A ESPECIFICAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO - FTP
ftp://ftp.cefetes.br/cursos/EngenhariaMetalurgica/.../ENSAIOS.pdf
O sinter é o mais consumido e é produzido nas usinas de sinterização das próprias siderúrgicas, a partir do sinter feed.
Então o sinter feed é produzido dentro da Mina... Certo? E como sinter feed chega até o porto? Por via férrea ou rodoviária?
ResponderExcluirDr Fernando, vá em frente ao Depósito de Carvão pela manhã e veja a fumaça tóxica com cheiro de enxofre que esta sendo lançada na atmosfera pelo fogo que consome a quase 01 ano, isso mesmo 01 ano, mais de 30.000 t de coque.
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