Sinterização da Arcelormittal: possível aumento de emissão de
particulado que não tem relação direta com a duplicação da produção do fio-máquina.
Diante da histórica tendência da
imprensa local em colocar a Arcelormittal dentro de uma redoma de cristal que o
poderoso grupo siderúrgico, obviamente, não cabe, até mesmo pelas razões de
modernidade em que a própria Usina se insere, a matéria veiculada na edição do Jornal A Notícia
da última sexta feira, parece ter feio avançar um pouco a relação de diálogo
constante que deve haver entre o povo de João Monlevade e uma empresa que se
pretenda moderna, não apenas em relação às suas técnicas e equipamentos de
produção, mas, principalmente, no trato com as pessoas que estão, diretamente,
submetidas às diversas conseqüências de sua atividade.
Com o título “Usina reforma equipamento de proteção ambiental”, o bi-semanário tratou e, realmente, informou a respeito da situação
de um setor da Usina nevrálgico para a população que vive em seu entorno, sob o
ponto de vista (ambiental) da emissão de particulado na atmosfera: a Sinterização.
Faltou só esclarecer se o sinter que, recentemente, começou a ser exportado pela
Usina também tem sido produzido na Sinterização local, o que, além de explicar
o aumento sensível da precipitação do particulado sobre bairros como a Vila
Tanque, por exemplo, também poderia servir como objeto de um início de discussões
na busca de se amenizar o problema.
Trata-se de uma informação importante, já que se, realmente, o sinter exportado estiver sendo produzido na planta monlevadense, significa que a atividade da Sinterização aumentou muito, consequentemente, também aumentando a emissão do particulado, o que deveria levar as autoridades do Município a discutirem com a Usina uma forma de mitigar essa nova realidade de aumento da poluição atmosférica local.
Trata-se de uma informação importante, já que se, realmente, o sinter exportado estiver sendo produzido na planta monlevadense, significa que a atividade da Sinterização aumentou muito, consequentemente, também aumentando a emissão do particulado, o que deveria levar as autoridades do Município a discutirem com a Usina uma forma de mitigar essa nova realidade de aumento da poluição atmosférica local.
A julgar pelos vagões carregados de sinter que aparecem na
foto divulgada junto da matéria em comento (que não são aqueles usados para trazer o minério do Andrade), a resposta parece ser a de que "sim, o sinter tem sido produzido aqui".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ofensas e denúncias infundadas serão riscadas ou excluídas a critério do autor do Blog. Obrigado pelo comentário.