quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Governo Torres Sinaliza para Crise Financeira

Teófilo Torres foi eleito prefeito de João Monlevade utilizando o argumento de que era filho do ex-deputado Mauri Torres, figura até então influente no governo de Minas. Durante sua campanha circulou com intensidade o jargão de que Teófilo detinha a “senha do cofre” do governo mineiro e que, portanto, enxurradas de recursos, a fundo perdido, seriam destinadas ao Município, através do alegado prestígio de Mauri junto à tucanada mineira.
Passados quase 3 anos do mandato de Teófilo, a promessa de bonança financeira não se confirmou e o que se vê na Prefeitura, ao contrário, é uma preocupante sinalização de que o Município ruma para a crise financeira. .      
Recentemente, o governo dos Torres se viu obrigado a apresentar lista de demissão de 80 funcionários da Prefeitura para adequar a queda da receita corrente líquida ao limite de gasto com pessoal definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, atestando não somente o inchaço da máquina, como a dificuldade vivida pelas finanças públicas. Neste caso específico, certamente, houve a influência da retração da economia brasileira na queda da receita, mas, principalmente, da trapalhada ministrada pelo prefeito, no início do ano, quando do aumento abusivo do IPTU, que acabou atrasando, consideravelmente, o ingresso de receita nos cofres públicos.  
Agora, chegam as notícias de que o governo Torres tem atrasado os indispensáveis repasses financeiros para o Hospital Margarida e até o pagamento de prestadores de serviço público indispensável, como a limpeza pública. Aliás, o fato de o governo Torres ter terceirizado tantos serviços públicos que, antes, eram prestados, diretamente, pelo município também pesa sobremaneira as finanças do Município, já que o vultoso lucro dos empreiteiros passou a caracterizar uma despesa a mais no orçamento.  
O próximo ano é de eleições municipais, quando os governos tendem a gastar mais.
Tudo isso acende uma luz vermelha no que diz respeito o equilíbrio das contas públicas, colocando o Município no rumo de uma grave e reverberante crise financeira. Resta saber, se Teófilo disporá de tempo e condições suficientes para reverter este quadro. 

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