Na semana passada veio à público a absurda situação de um
mamógrafo que se encontra instalado nas dependências do pretenso hospital Santa
Madalena (atual PA), há seis anos, sem funcionar, apesar da grande demanda por
exames de mamografia no Município.
Segundo a Gerencia Regional de Saúde, o aparelho, que não é utilizado desde o governo Moreira, não
pode entrar em funcionamento por falta do Alvará de Operação específico.
Além de causar enorme estranheza o fato de a situação do mamógrafo
apenas ter se revelado agora, no apagar das luzes da administração prandinista,
a questão é ilustrativa no sentido de comprovar que aquele Frankenstein de concreto, literalmente, improvisado no
prédio de antiga Rodoviária pelo ex-prefeito Carlos Moreira, ao dispêndio de 22
milhões de reais, não seguiu as normas técnicas necessárias para uma construção
do gênero e, portando, nunca poderá funcionar como um hospital ou mesmo um PA,
autorizado e credenciado pelos órgãos públicos estaduais e federais.
Significa dizer que o pretenso hospital Santa Madalena representa,
na verdade, o maior exemplo de desperdício de dinheiro público da história do
Município e o maior golpe populista contra o povo de João Monlevade.
Essa situação escabrosa apenas configura mais uma razão
concreta para que uma auditoria geral e
irrestrita seja realizada também na obra do suposto hospital Santa Madalena.
Muito boa a informação. Certamente que se os gestores, diretamente no caso a Secretária fosse usuária dos serviços públicos de saúde, esta máquina estaria sendo usada. Fracasso geral.
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