quinta-feira, 10 de março de 2016

Se for a Corrupção a Definir as Eleições de 2016, o PT de João Monlevade está Eleito

A situação em que se encontra o Brasil, parado há 14 meses, comprova que os gregos antigos sempre estiveram certos: nada é mais importante para o país do que a política.
Quem termina de assistir ao Fantástico, no domingo, geralmente, fica com a impressão de que a política brasileira é suja demais para o cidadão de bem se envolver. O objetivo da Globo é afastar o cidadão da política, pois esta última pode ser usada como instrumento de transformações sócio-econômicas. Nisso, a Globo é reacionária e não tolera transformações.   
Mas, ao afastar o cidadão de bem da política, os maus ficam livres para atuar. Este é o jogo de uma televisão que jamais negará sua natureza: a Globo foi fundada como mídia de massas do regime militar, instaurado diante da violenta ruptura do processo político brasileiro que representou o Golpe de 64. É por isso que das 4 maiores redes de televisão do mundo, a Globo é a única que não tem programas sérios sobre política em sua programação. Para a Globo, política é coisa perigosa e o que a Globo faz acaba copiado pela mídia dos mais diversos níveis da sociedade.
Querendo ou não, no Brasil, assim como nas maiores democracias do mundo, a política é feita através de partidos políticos. 
Neste processo, é preciso discernimento não apenas para ser justo, mas para não cair no jogo da mídia e fazer a escolha certa.
A despeito da vergonhosa corrupção que se verifica em Brasília, 2016 é ano de eleições municipais, em que João Monlevade escolherá novo prefeito, vice e vereadores, e o Partido dos Trabalhadores monlevadense apresentará seus candidatos, com o grande trunfo de, localmente, já ter governado o Municípios por vezes e de jamais ter se envolvido em qualquer escândalo de corrupção. O PT de Monlevade não tem nenhuma liderança envolvida em escândalo de corrupção.
Diferente da situação, que tem quadros como prefeito Teófilo Torres, que é o  primeiro chefe do Executivo monlevadense a responder por ato de improbidade administrativa praticado antes da posse (caso de Nova Serrana), o cabo eleitoral Carlos Moreria, que se encontra inelegível e até mesmo impedido de votar, dispensando maiores apresentações, e o pai do prefeito, Mauri Torres, que é citado no Mensalão do PSDB por ter avalizado um cheque no valor atualizado de mais de 1 milhão de reais para a empresa SMP&B de Marcos Valério.           

Se é a corrupção que definirá as próximas eleições municipais, o PT de Monlevade está eleito.        

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