Dizer que o ex-prefeito Carlos Moreira não pode ser
classificado como um político corrupto é, simplesmente, um escárnio contra a boa-fé do cidadão
monlevadense.
Ora, fraudar o caráter competitivo de licitação pública em
benefício direto de particular, como restou, judicialmente, comprovado na Ação Civil
Pública que anulou o contrato de prestação do serviço de transporte coletivo
celebrado entre a Enscon e o , então, chefe do Executivo local, Carlos Ezequiel
Moreira, não é corrupção? É... realmente,
a Lua é feita de queijo.
Ou será que fraudar, novamente, a Lei de Licitações, desta
vez, promovendo, sistematicamente, aditivos injustificados que majoraram várias
vezes o valor de um contrato de prestação de serviço público essencial, como o
de coleta do lixo doméstico, impondo ao Erário um dano na ordem de mais de 3
milhões de reais em benefício de particular não é corrupção? E o sol é uma bola
de mel.
Isso sem falar naquilo que possa ser considerado corrupção político-eleitoreira,
quando se distribuiu terrenos públicos para cabos eleitoras ou se retirou do
Dae sua viabilidade econômico-financeira com a tal da taxa mínima, num ato de
populismo inconseqüente para, exclusivamente, se reeleger prefeito. Acho que corrupto mesmo só o Papai Noel, que,
em 25 de dezembro, alicia mão-de-obra escrava da Lapônia (os duendes), submete
animais à tratamento cruel (as renas) e sai corrompendo as aduanas de todo o
mundo para distribuir e revender produtos contrabandeados da China.
Caro Fernando,
ResponderExcluirdiscordo de muita coisa que você escreve, mas defendo e respeito sempre seu direito de escrevê-las.Opinião cada um tem a sua e é por isso que nunca questionei as suas, por mais que discorde. Aprendi que respeitar é melhor do que se contrapor e ter ideias é melhor do que atacar as dos outros.
Um grande abraço.
Márcio Passos
Caro Márcio, o Monlewood nunca teve a pretensão de que concordassem com todas as idéias que são, através dele, difundidas. Escrevo o que considero que deva ser escrito sem buscar agradar quem quer que seja. Ao contrário do que afirma o amigo, na oportunidade do texto acima não questionei idéia alguma. O que fiz foi apenas contestar um conceito que, a meu ver, foi colocado de maneira um tanto desnaturada, o que é um ato saudável, desejado e necessário no jogo democrático. Talvez, eu tenha excedido um pouco no sarcasmo, pois é bem verdade que o Papai Noel não tinha nada a ver com isso. E neste sentido peço desculpas. Mas, vejo que o “discurso monlevadense”, por vezes, tem se apresentado repleto de conceitos inadequados que fogem à realidade das coisas, o que, contamina aquilo que pode ser chamado de “pensamento monlevadense”, impedindo o cidadão monlevadense de enxergar e de compreender a verdadeira realidade local e, consequentemente, colocar, nesta cidade, cada coisa no seu devido lugar.
ResponderExcluirUma Abraço, Márcio!
Você tem razão, Fernando, quanto ao discurso que foge da realidade. Algumas semanas atrás você se contrapôs aqui a uma informação do A Notícia, afimando que o jornal não havia publicado pesquisa na semana da eleição anterior ao dia da eleição de 2008. Fiz questão, pessoalmente, de procurar o exemplar do jornal da época e lhe enviar cópia da capa com a divulgação da pesquisa então negada. Algum problema deve ter havido porque manifestação sua não houve e ficou o dito pelo não dito, bem distante da realidade.
ResponderExcluirUm abraço.
Realmente, Márcio. Recebi o exemplar do jornal e não o publiquei porque, até então, eu tinha a certeza de que a última pesquisa Data Fato registrada no Cartório Eleitoral daquele ano de eleições havia sido impugnada com sucesso pela desavisada coligação que apoiava Prandini. Sei disso porque atuei no processo. Nessa semana vou requisitar cópia do processo em comento e resolvo esta questão aqui, de uma forma ou de outra.
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