quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vale a Pena Ler de Novo


Apenas para reflexão, republico hoje um texto publicado aqui no Monlewood, em 07 de julho de 2011:

Partido dos Trabalhadores: O que Ainda Pode ser Salvo

Assim como no cotidiano da vida, na política tudo também segue sua forma e seu momento certos. O tempo urge e já estamos a menos de 1 ano do início da campanha eleitoral que escolherá quem governará João Monlevade no o quadriênio 2013/2017.
Para o Partido dos Trabalhadores, é chegada a hora impreterível de se definir diante do dificílimo cenário político-administrativo, experimentado pelo Município, nestes últimos 30 meses, o que, certamente, repercutirá, para além dos próximos 10 anos, bem ou mal, dependendo do que for decidido agora.
Assim, tem hoje o PT a responsabilidade histórica de optar por caminhos que se apresentam em apenas duas vertentes: continuar fingindo que é governo em troca do cargo e do salário de primeiro escalão de alguns de seus membros ou romper, definitivamente, com esta malfada e enganosa aliança política, que nunca permitiu, de fato, que o PT colaborasse com sua experiência na administração municipal, pois jamais lhe fora admitida a participação em qualquer processo decisório deste governo.
Caso os atuais dirigentes escolham pelo pragmatismo fácil e mesquinho da primeira opção, estarão, literalmente, assinado a sentença de morte do Partido dos Trabalhadores em João Monlevade.

O Partido vai se rachar e se fragmentar, sofrerá desfiliações em massa e muito, dificilmente, terá alguma sobrevida para depois desta desventura prandinista. Aquele precioso patrimônio político de quase 10.000 votos que possui em Monlevade, por exemplo, pela primeira vez, desde a eleição do Grande Leonardo Diniz, não será depositado em um candidato petista ou indicado pelo o partido, correndo o sério risco de nunca mais ser recomposto nas proporções que hoje existem. Será a dizimação quase total da base petista monlevadense e, consequentemente, do Partido dos Trabalhadores.
No entanto, muito ainda pode ser salvo, caso o PT faça a opção acertada pela ruptura. Não se pode ser ingênuo ou demagogo a ponto de se afirmar que a simples ruptura com atual administração deixará o Partido dos Trabalhadores incólume, pois, desde o início, cada desmando e cada trapalhada tomada sempre, unilateralmente, por Prandini vem resultando na projeção de um pesado ônus político para o partido. A esta altura dos acontecimentos, não há mais como o PT descolar, totalmente, sua imagem do governo Prandini. Mas, rompendo, o Partido dos Trabalhadores ainda pode salvar e preservar aquilo que tem de mais precioso: sua militância e sua grande base política em João Monlevade. Portanto, a hora é de se ouvir as bases. Uma base que vive um momento aflitivo e que, com razão, não compreende as motivações que ainda mantém o PT ao lado de um prefeito que vem demonstrando, dia a dia, que não possui a menor afinidade política para com a militância petista que o elegeu. As bases clamam pela ruptura!
A oposição oportunista, por sua vez, certamente, chamará o PT de traidor e outras coisas mais. Mas, a verdade é que a traição política está é no prefeito Gustavo Prandini, que firmou com o Partido um compromisso de diálogo, de participação e de respeito e, após a vitória nas urnas, se encastelou em seu gabinete, dando as contas e subestimando o maior partido desta cidade. E, infelizmente, o resultado é este que aí está.
O momento é de união, coragem e decisão! Estando do lado de sua base e da verdade, o PT não tem com o que temer. De tal forma que deve agir da forma mais aberta, transparente e explicativa possível, sempre voltado para o povo, para sua militância e sua base política. É agora ou nunca, companheiros!



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