sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Espernear-se Entre Folhas de Jornais

Muito difícil é cobrar de alguém algo que ele não possui. Há alguns anos o Supremo Tribunal Federal cometeu uma imensa confusão ao definir que o diploma de jornalismo não deva ser obrigatório para o exercício da profissão. Naquela ocasião o Supremo confundiu liberdade de imprensa com qualificação profissional.
Ao ler a coluna Emporium da edição de hoje do jornal A Notícia, vejo que o colunista segue na malfada estratégia da falácia e da inversão de valores, pelo simples fato de não saber, de não querer ou de não ter aprendido a fazer diferente. Jornalismo é coisa séria! A verdadeira Imprensa é uma das bases do Estado Democrático. Alias a melhor definição Jornalismo, a meu ver, é a do escritor, conterrâneo de Mittal, George Orwell: “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.”
Toda a falácia ad hominem, isto é, aquele engodo de argumento que é proferido no sentido de se buscar negar uma proposição com ataques a pessoa de seu autor e não a seu conteúdo, proferida naquele texto apenas revela aquilo que já esclareci ao próprio articulista, em telefonema raivoso que recebi dele, na semana passada: seria, extremamente, fácil para mim tecer inúmeros adjetivos sobre a sua pessoa, mas não o farei, porque um erro, simplesmente, não justifica o outro e porque também não me rebaixarei a seu patamar. Não perca tempo discutindo a pessoa “Fernando Garcia”, discuta minhas idéias. Apresente seus argumentos lógicos contra aquilo que escrevo, se é que os tem.
O fato é que a Mídia Monlevadense, através dos Blogs e do Facebook, tem se modernizado, não apenas sob o ponto de vista tecnológico, como também de seu conteúdo, quebrando paradigmas atrasados e retrógados, até então em vigor. Paradigmas estes que se colocam como o cerne do atual atraso monlevadense.
E neste contexto, para aquele que vê diante de si o desabamento de um castelo de cartas montado, ao longo de anos, em cima da falácia, da inversão de valores e de muita benesse por parte dos poderosos da vez, restam apenas duas opções: modernizar-se, se for capaz, ou espernear-se, como se viu hoje.

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