Como preparar o ambiente urbano
para as sevaras conseqüências das mudanças climáticas? Como administrar os
resíduos sólidos gerados na cidade? Como gerir as águas municipais? Como voltar
a abastecer 100% da cidade de água tratada, ininterruptamente? Como produzir cidadãos conscientes de seus
deveres e direitos? Como crescer com mobilidade
e ordenamento urbanos e qualidade de vida? Como direcionar a atividade acadêmica
das faculdades locais às necessidades e aspirações da sociedade monlevadense?
Como aprimorar e fortalecer a democracia monlevadense? Como progredir de um
modelo de saúde pública voltado apenas para a instalação de infra-estrutura para
um em que também haja atendimento? Como
prestar um serviço de transporte público, a preços módicos e que encoraje o
monlevadense a abrir mão de seu carro? Como harmonizar a atividade siderúrgica
e de mineração às responsabilidades sociais e ambientais que lhe são próprias? Como
garantir a viabilidade da siderurgia local, em longo prazo, diante da
probabilidade de esgotamento que o atual modelo exploratório do indiano Mittal impõe
à Mina do Andrade?
Como se vê, as questões são muitas e, certamente, não serão resolvidas, retrocedendo-se a roda da história monlevadense, como tem ocorrido há décadas. Monlevade precisa utilizar a incrível vocação que tem para a modernidade a fim se modernizar por inteiro, deixando, definitivamente para trás os ranços retrógrados que se alojaram no Município nos últimos 15 ou 20 anos, principalmente, no meio político em que o coronelismo tem prevalecido. Monlevade deve honrar a modernidade que se instalou aqui, a partir de 1825, com o pioneiro francês, cuja forja de ferro, ao contrário de outras como a Fábrica de Ferro Patriótica (Ouro Preto, 1811) e a Fábrica de Ferro Ipanema (Sorocaba/SP, 1810), já naquela época contava com maquinário moderno tocado a vapor, coisa até então inédita no Brasil. Deve honrar também a saga de Louis Ensch em instalar aqui a Vila Operária e a Moderna Siderúrgica para mergulhar, definitivamente, na modernidade de corpo e alma, reinaugurando relações modernas entre tudo e todos. Monlevade tem sofrido em demasia nestes últimos anos porque não nasceu para o arcaico, para o retrocesso. Sua tônica deve ser a modernidade ampla, geral e irrestrita, mesmo que isso desagrade o coronel da vez, sua prole e seus lacaios. Chegou o momento de deixarmos o coronelismo para trás, sob pena de perdermos as condições para "avançar", como foi prometido, o que, ironicamente, se coloca como mais uma questão a ser respondida neste cinquentenário de João Monlevade: como avançar rumo à modernidade, valendo-se de práticas políticas tão arcaicas e retrogradas? Como?
Como se vê, as questões são muitas e, certamente, não serão resolvidas, retrocedendo-se a roda da história monlevadense, como tem ocorrido há décadas. Monlevade precisa utilizar a incrível vocação que tem para a modernidade a fim se modernizar por inteiro, deixando, definitivamente para trás os ranços retrógrados que se alojaram no Município nos últimos 15 ou 20 anos, principalmente, no meio político em que o coronelismo tem prevalecido. Monlevade deve honrar a modernidade que se instalou aqui, a partir de 1825, com o pioneiro francês, cuja forja de ferro, ao contrário de outras como a Fábrica de Ferro Patriótica (Ouro Preto, 1811) e a Fábrica de Ferro Ipanema (Sorocaba/SP, 1810), já naquela época contava com maquinário moderno tocado a vapor, coisa até então inédita no Brasil. Deve honrar também a saga de Louis Ensch em instalar aqui a Vila Operária e a Moderna Siderúrgica para mergulhar, definitivamente, na modernidade de corpo e alma, reinaugurando relações modernas entre tudo e todos. Monlevade tem sofrido em demasia nestes últimos anos porque não nasceu para o arcaico, para o retrocesso. Sua tônica deve ser a modernidade ampla, geral e irrestrita, mesmo que isso desagrade o coronel da vez, sua prole e seus lacaios. Chegou o momento de deixarmos o coronelismo para trás, sob pena de perdermos as condições para "avançar", como foi prometido, o que, ironicamente, se coloca como mais uma questão a ser respondida neste cinquentenário de João Monlevade: como avançar rumo à modernidade, valendo-se de práticas políticas tão arcaicas e retrogradas? Como?
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