quinta-feira, 19 de julho de 2018

Linda Copa da Rússia



Linda a Copa do Mundo na Rússia! Que país maravilhoso! Tudo limpo, organizado, os jardins bem cuidados, praças maravilhosas, arquitetura soberba, o barroco, muita história, cultura, palácios, muralhas, etc. Sem falar na imensa extensão do país que vai da fronteira com a Finlândia até o mar do Japão, do outro lado do mundo. Além da vodka, a Rússia ainda é famosa pela literatura, filosofia, ópera, o balé e pelas tecnologias militar e aeroespacial. Pena que os brasileiros foram lá se dar ao vexame diante das moças russas, fazendo-as repetir os palavrões sexuais que a mídia tupiniquim tanto direciona para a juventude brasileira. Quanta grosseria com aquelas loiras-czarinas! Que vergonha de ser brasileiro!
Que ótimo que a França ganhou a Copa! E no dia seguinte ao aniversário da Queda da Bastilha, a mensagem transmitida foi muito boa. O Brasil não merecia ganhar a Copa por dois motivos. Primeiro, que o futebol é utilizado para alienar as massas no Brasil. Todo mundo conhece as regras do futebol, mas ninguém conhece o próprio direito. O Brasil só é o país do futebol porque o futebol é o assunto mais pautado pela mídia. Se amanhã a mídia deixar de pautar o futebol e passar a pautar o críquete, por exemplo, em pouco tempo o Brasil se tornará o país do críquete. O craque de futebol é idolatrado pelas massas e é assediado, automaticamente, por onde passa por multidões que nunca o viram, a não ser por meio da tela da televisão, das revistas. Trata-se de um poder imenso de condicionar comportamento que não tem sido utilizado na construção do Brasil, pois da mesma forma que a televisão transformou o Brasil no país do futebol, nos últimos 50 anos, também poderia tê-lo transformado no país da educação, da honestidade, dos direitos humanos, da igualdade, etc. 
Segundo, que o craque da seleção brasileira, o Neymar, não mereceu ser elevado à condição de grande herói nacional, como fez a mídia. Enquanto Cristiano Ronaldo leiloa suas chuteiras e reverte o dinheiro arrecadado à Palestina, Neymar deve à Receita Federal o suficiente para a construção de 05 hospitais. Neymar demonstra que entra em campo despido do espírito desportivo quando se dirige aos demais participantes com palavrões e xingamentos. Também demonstra apreço pela fraude quando está sempre caindo, tentando forjar uma falta. São coisas que o Brasil não quer ver circular na mídia. Enquanto a mídia seguir a apresentar como herói tipos como Neymar, continuará muito difícil o brasileiro voltar a acreditar na honestidade.

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