Nesta primeira fase de organização e de estruturação das campanhas eleitorais, o que se percebe é uma tentativa desesperada dos adversários e, principalmente, de setores internos da atual administração de se vincular a candidatura do Partido dos Trabalhadores ao moribundo e, agora, infeccioso governo prandinista.
Isso mesmo: setores internos do governo Gustavo Prandini se mostram desesperados em associar a continuidade da atual administração ao PT, numa mostra perturbadora e nunca antes vista na história política do Município de quem se vale da própria torpeza para, ardilosamente, atingir o fim de se re-acomodar no poder, após o maior suicídio político já ocorrido em terras monlevadenses.
A despeito da relação difícil mantida entre PT e PV, durante os últimos anos, o fato é que, quer queiram, quer não, a candidatura independente do Partido dos Trabalhadores representa a ruptura definitiva com a atual administração.
Verdade seja dita: o lançamento da chapa composta por Gentil Bicalho e Dr. Laércio representa um sonoro e categórico “não” ao governo prandinista e a tudo que com ele se estabelece.
O povo deve estar ciente que o prefeito Gustavo Prandini desistiu de sua candidatura à reeleição, mas não desistiu de afastar do poder.
Muito pelo contrário, o fato de Prandini ter se aliado ao grupo de Dona Conceição Winter inspira a análise de que, caso tal candidata seja eleita prefeita de João Monlevade, Gustavo Prandini, muito provavelmente, assumirá o cargo de procurador do Município, ou seja, Prandini será advogado da Prefeitura. E tem mais: uma análise mais dilatada da aliança entre Dona Conceição e Gustavo Prandini indica grande possibilidade de a irmã do prefeito e atual secretária de saúde, Polliana Prandini, se manter intocada na Administração, até mesmo no cargo que hoje ocupa.
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