Muitas vezes, o silêncio pode ser a melhor resposta. Também
não sou de visitar blog que se dedica a explorar tragédia alheia da Rodovia da
Morte ou a xeretar os registros das
polícias locais a procura de mais uma manchete sensacionalista, envolvendo
algum morto-de-fome, ao passo em que, ao contrário, jamais publicou o que quer
que fosse relacionado com a grande e verdadeira chaga brasileira que, de certa forma, atinge a todos e se
materializa por meio da gritante corrupção que se alastra para quase todos os
lugares e, principalmente, para a política partidária, com raras exceções.
Por que ao mesmo tempo em que noticia os crimes comuns de
nossa cidade, o Blog Popular não divulga, por exemplo, aqueles crimes ainda maiores
- os de corrupção - que repercutem sobre a Saúde, a Educação e etc e que não
deixam de ser cometidos por suas referencias político-fisiológicas, como o caso
do mensaleiro Mauri Torres que, além de outras coisas, avalizou um cheque no
valor atualizado de 1 milhão de reais para a empresa SMP&B de Marcos
Valério ou como Carlos Moreira que é protagonista dos maiores escândalos de
corrupção da história deste Município? Será por quê, Bell Silva?
No entanto, para quem expõe sua opinião, publicamente, como
faço aqui no Monlewood, é preciso saber responder ao senso comum que também é
povoado pelo entendimento de “quem se cala consente".
Portanto não é possível se consentir com a mentira
descarada, gritantemente, verificada na postagem veiculada pelo blog O Popular
a respeito do Carnaval do Transparência. E pior que a mentira é a prepotência
do pseudo-jornalista em considerar que a maneira como o Transparência vai às
ruas se manifestar, seja política ou culturalmente, se submete à suposta avaliação
de seu baixo senso de moral e de crítica.
Ao contrário do que desinformou o Blog Popular ao mentir que
apenas 30 pessoas se somaram ao Carnaval da Transparência, participaram do
aludido ato carnavalesco entre 500 e 600 foliões, como demonstram as fotos acima. E aqui, cito outro dito popular: “uma imagem vale mais do que mil
palavras”. Só não houve mais gente porque, para um número maior de
participantes seria necessária a instalação de certa estrutura, como palco,
banheiros químicos, seguranças e etc, o que demandaria a concessão do alvará
específico. E como sabíamos que o governo torresmista embaraçaria de todas as
formas nosso carnaval, resolvemos ir às ruas não no formato de um evento
propriamente dito, mas como uma simples manifestação cultural. Comprovação
deste embaraço foi o auto de infração abaixo, expedido pela prefeitura em nosso
desfavor e a mando de Carlos Moreira, com o absurdo subterfúgio de “comércio
ambulante não autorizado”. Isto é, fomos autuados enquanto divulgávamos, em
praça pública, uma manifestação cultural sem qualquer caráter comercial!
Quando comunicamos o Polícia Militar de nossa manifestação
carnavalesca (documento abaixo), estimamos o número de 300 participantes. E
como chegaram a participar do Carnaval do Transparência, praticamente, o dobro
de foliões entusiasmados, alegres e irreverentes, o sucesso do ato é indiscutível.
O objetivo era não apenas resgatar com artistas da terra um
pouco da tradição carnavalesca de João Monlevade, neste ano de seu cinqüentenário,
como também comprovar que a justificativa dada pelo governo Torres para não
realizar o carnaval na cidade, ou seja, de que “a Prefeitura não tinha dinheiro”
só era mais uma grande mentira desta administração. Produzimos um carnaval com
pouco dinheiro e muita vontade de fazê-lo.
E por fim, para poupar o leitor, não vou nem contra-arrazoar
a psicose montada pelo Bell Silva de que
Monlevade ficou desguarnecida de policiais e, supostamente, mais insegura por conseqüência
do policiamento muito bem efetivado pela Polícia Militar durante o Carnaval do Transparência.
Números não mentem. E o número informado para a PM foi o de 300 participantes. Os
outros 300 que também participaram são apenas a conseqüência do sucesso.
E ano que vem tem mais...
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