Já reparou como João Monlevade é carente de instituições estaduais?
IML é uma delas.
20 anos no exercício de mandato parlamentar na Assembléia de
Minas não foram suficientes para que Mauri lutasse pela implantação de um IML em João Monlevade , pois
o que existe no Cemitério do Baú não passa de um bizarro açougue do terror.
Coincidência ou não, agora que o filho de Mauri é prefeito
de Monlevade, o endividado governo de Minas envia um Rabecão para o Município. Aleluia:
menos mal!
Ocorre que os funcionários dessas funerárias não são
capacitados para tal e tão pouco se submetem à responsabilidade funcional própria
de um serviço que deveria ser prestado pela autoridade estatal.
No caso de um assassinato, por exemplo, se um corpo é
trazido para a perícia por determinada funerária e, entre a cena do crime e a
sala de necropsia, algum objeto de valor
portado pelo morto (carteira, celular, relógio) se perde, a ocorrência passa a
se afastar do homicídio doloso, que vai a Júri Popular, aproximando-se mais do
latrocínio, que é julgado por um juiz singular. Ou seja, muda tudo! Daí a
importância não só do Rabecão, como também de funcionários investidos de
autoridade e de competência para executar um serviço que é essencial tanto para
a elucidação de crimes, quanto para a dignidade post mortem.
Pois é... no ano passado,
o Rabecão chegou a Monlevade, ficou estacionado por 45 dias ao lado do
prédio improvisado para abrigar parte da Polícia Civil (foto), de onde só saiu
para transportar um carregamento de droga que foi incinerado no forno de uma siderúrgica
e, desde então, desapareceu. Cadê o Rabecão, Mauri!?
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