quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Cadê o Rabecão?


Já reparou como João Monlevade é carente de instituições estaduais? IML é uma delas.
20 anos no exercício de mandato parlamentar na Assembléia de Minas não foram suficientes para que Mauri lutasse pela implantação de um IML em João Monlevade, pois o que existe no Cemitério do Baú não passa de um bizarro açougue do terror.
Coincidência ou não, agora que o filho de Mauri é prefeito de Monlevade, o endividado governo de Minas envia um Rabecão para o Município. Aleluia: menos mal!
Em João Monlevade, quando ocorre um acidente com vítima fatal ou um homicídio, por exemplo, quem recolhe e faz o transporte do corpo para ser periciado no Cemitério do Baú são as funerárias.
Ocorre que os funcionários dessas funerárias não são capacitados para tal e tão pouco se submetem à responsabilidade funcional própria de um serviço que deveria ser prestado pela autoridade estatal.
No caso de um assassinato, por exemplo, se um corpo é trazido para a perícia por determinada funerária e, entre a cena do crime e a sala de necropsia,  algum objeto de valor portado pelo morto (carteira, celular, relógio) se perde, a ocorrência passa a se afastar do homicídio doloso, que vai a Júri Popular, aproximando-se mais do latrocínio, que é julgado por um juiz singular. Ou seja, muda tudo! Daí a importância não só do Rabecão, como também de funcionários investidos de autoridade e de competência para executar um serviço que é essencial tanto para a elucidação de crimes, quanto para a dignidade post mortem.
Pois é... no ano passado,  o Rabecão chegou a Monlevade, ficou estacionado por 45 dias ao lado do prédio improvisado para abrigar parte da Polícia Civil (foto), de onde só saiu para transportar um carregamento de droga que foi incinerado no forno de uma siderúrgica e, desde então, desapareceu. Cadê o Rabecão, Mauri!?  
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ofensas e denúncias infundadas serão riscadas ou excluídas a critério do autor do Blog. Obrigado pelo comentário.