A novidade deste início de ano legislativo na Câmara fica
por conta da manobra conduzida pelo clã dos Torres, consistente no afastamento
do vereador Fabrício Lopes, que deixa a vereança para assumir a Secretaria de
Obras, abrindo, assim, vaga para a posse de seu suplente, o ex-presidente da
Casa, Pastor Carlinhos.
Não é a primeira vez que movimento desta natureza ocorre na
atual legislatura. Logo que tomou posse como vereador, em 2013, Sinval foi
conduzido à Secretaria de Serviços Urbanos, a fim de abrir vaga para seu
suplente, o vereador Zé lascado.
Erraram duas vezes, daquela feita. Uma, porque investiram no
cargo um secretário incapaz de manter a cidade limpa e bem cuidada. Duas, porque,
ao mesmo tempo, perderam um vereador, historicamente, combativo em plenário,
num cenário de grande insatisfação popular para com a atual administração, em
troca de um edil, virtualmente, mudo e, confirmadamente, inabilitado para a
vereança.
Tudo em nome do eleitoreiro. Os Torres não enxergam um
palmo, sequer, além de seu próprio umbigo eleitoral. Nenhuma destas manobras
foi concebida para, por exemplo, dinamizar ou melhorar a prestação dos serviços
públicos ou coisa semelhante. Isso não importa. O que importa é o voto.
Os Torres não vêem Sinval, Zé Lascado, Fabrício ou pastor
Carlinhos como potenciais secretários ou vereadores que possam acrescentar algo
de positivo ao Município. Na verdade, eles são vistos e manobrados,
estritamente, conforme o papel que se dispõem a prestar: o de cabos eleitorais
de Tito Torres e nada mais.
O fato é que tudo tem seu preço e em assim sendo, para
Fabrício Lopes, o destino não deve guardar algo muito diferente do que tem trazido para Sinval: o papel de pára-choque
político e de boi de piranha do gabinete torresmista.
Já em relação a pastor Carlinhos o efeito também não deve ser muito diferente daquele verificado quando da posse de Zé Lascado: a indignação geral pela posse de mais um vereador rejeitado pelas urnas, ou seja, pela vontade popular.
Já em relação a pastor Carlinhos o efeito também não deve ser muito diferente daquele verificado quando da posse de Zé Lascado: a indignação geral pela posse de mais um vereador rejeitado pelas urnas, ou seja, pela vontade popular.
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