segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Boi de Piranha e Pára-Choque Político: Clã dos Torres Contraria Vontade Popular na Câmara

A novidade deste início de ano legislativo na Câmara fica por conta da manobra conduzida pelo clã dos Torres, consistente no afastamento do vereador Fabrício Lopes, que deixa a vereança para assumir a Secretaria de Obras, abrindo, assim, vaga para a posse de seu suplente, o ex-presidente da Casa, Pastor Carlinhos.
Não é a primeira vez que movimento desta natureza ocorre na atual legislatura. Logo que tomou posse como vereador, em 2013, Sinval foi conduzido à Secretaria de Serviços Urbanos, a fim de abrir vaga para seu suplente, o vereador Zé lascado.
Erraram duas vezes, daquela feita. Uma, porque investiram no cargo um secretário incapaz de manter a cidade limpa e bem cuidada. Duas, porque, ao mesmo tempo, perderam um vereador, historicamente, combativo em plenário, num cenário de grande insatisfação popular para com a atual administração, em troca de um edil, virtualmente, mudo e, confirmadamente, inabilitado para a vereança.
Tudo em nome do eleitoreiro. Os Torres não enxergam um palmo, sequer, além de seu próprio umbigo eleitoral. Nenhuma destas manobras foi concebida para, por exemplo, dinamizar ou melhorar a prestação dos serviços públicos ou coisa semelhante. Isso não importa. O que importa é o voto.
Os Torres não vêem  Sinval, Zé Lascado, Fabrício ou pastor Carlinhos como potenciais secretários ou vereadores que possam acrescentar algo de positivo ao Município. Na verdade, eles são vistos e manobrados, estritamente, conforme o papel que se dispõem a prestar: o de cabos eleitorais de Tito Torres e nada mais.
O fato é que tudo tem seu preço e em assim sendo, para Fabrício Lopes, o destino não deve guardar algo muito diferente do que  tem trazido para Sinval: o papel de pára-choque político e de boi de piranha do gabinete torresmista.
Já em relação a pastor Carlinhos o efeito também não deve ser muito diferente daquele verificado quando da posse de Zé Lascado: a indignação geral pela posse de mais um vereador rejeitado pelas urnas, ou seja, pela vontade popular.          

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