segunda-feira, 12 de julho de 2010

Até que em Fim, Contenção de Gastos

Governar é definir prioridades e se antecipar-se aos acontecimentos. Na semana passada o prefeito de João Monlevade, Gustavo Prandini, anunciou aquilo que soou ser um contingenciamento fiscal, com redução de despesas e mudanças no secretariado. As mudanças no 1º escalão já foram muito bem analisadas pelo blog Pitáculo. Mas o contingenciamento fiscal chegou tarde de mais. O prefeito tem atribuído à extrema dificuldade de caixa da Prefeitura à crise financeira mundial. Ocorre que a dita crise eclodiu em setembro de 2008, com a quebra do tradicional banco norte-americano Lehman Brothers e já naquela época foi anunciada como a pior conjuntura econômica global, desde 1929. E só agora, depois de quase 2 anos, Prandini resolve cortar gastos? O primeiro efeito significativo da crise sentido na cidade foi a suspensão dos trabalhos de duplicação da Usina. E o governo? O governo gastou como pode, promovendo festas caríssimas e celebrando convênios onerosos. Poderia, ao menos ter seguido o exemplo da Usina. Mas, não. Preferiu se enquadrar num daqueles inúmeros mundos paralelos endêmicos na atual administração. A crise não atingiu apenas Monlevade. Más a única Prefeitura da região que, desde janeiro, não paga fornecedores e empreiteiros e, inclusive, tem atrasado o salário de funcionários é a de Prandini. Pois bem: a quebradeira da Prefeitura deve ser atribuída à crise financeira ou será que ela é conseqüência da irresponsabilidade, da falta de visão e da carência de planejamento daquele que foi, justamente, eleito para administra a cidade, mesmo em tempos de adversidades?

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