quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Vereador Pastor
Assim como para com os demais candidatos com que trabalhei, foi pra mim uma grande honra promover o registro da candidatura do Pastor Carlinhos, em 2008. Foi também com enorme satisfação que recebi a notícia de sua eleição para a Câmara. Tive orgulho do vereador pastor, ao vê-lo assumir uma postura autônoma e independente na Casa. Fiquei ainda mais feliz, quando vi o nobre edil assumir a presidência do Legislativo municipal. Mas, recentemente, confesso que senti tamanha indignação diante da declaração do Pastor Carlinhos de que a BR-381, a rodovia da morte, não deveria ser duplicada e sim, totalmente refeita. Todos sabemos do drama e das dificuldades que têm envolvido o projeto de duplicação da estrada. Nem mesmo ações emergenciais têm sido efetivadas, apesar do engajamento cada vez maior de vários setores da sociedade regional na humanização da rodovia que mais mata no país. A impressão que ficou foi a de que o Pastor tentou colocar para a 381 o mesmo argumento inconclusivo que tem usado para justificar a construção de uma nova sede para a Câmara. Numa situação em que já existe uma consonância de vozes, clamando, justificadamente, pela duplicação, levantar-se contra é demonstrar a inexistência da necessária harmonia entre a vontade dos representados e do representante eleito.
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Fernando, será que o Presidente da Câmara não se equivocou, como muitas pessoas estão fazendo, com os termos "duplicação" e "modernização de traçado com duplicação de pistas"?
ResponderExcluirPorque já se configura um consenso de que a sociedade civil está reivindicando é a modernização do traçado com expansão da capacidade da rodovia, com o substantivo "duplicação" substituindo estes dois conceitos.
Assim, daria até para entender a declaração do Vereador, porque a mera duplicação ninguém pensaria em defender, mesmo. Seria duplicar os problemas da estrada.
Acho que vale a pena dialogar com ele e verificar essa possibilidade de estar havendo um mal-entendido, você não acha?