É sempre muito interessante ver a habilidade com que os súditos de Elizabete II aliam as tradições do passado à vanguarda da modernidade. A Cerimônia Real do casamento dos príncipes ingleses foi mais uma demonstração de que a Inglaterra não se esquece de seu passado, mesmo sendo uma das nações de maior inovação em conhecimento e tecnologia do planeta, que, é bom que se diga, não desgrudou os olhos da Abadia de Westminster, onde se casaram Kate e William, nesta sexta-feira. E no Brasil a coisa não foi diferente. Desde o anúncio das núpcias reais, a mídia tupiniquim vem dando ampla e meticulosa cobertura aos fatos. Incoerentemente, é o oposto do tratamento dispensado à única monarquia das Américas: os Orleans e Bragança. Apesar da forma republicana de governo, o Brasil é o único país do Novo Mundo a possuir uma Casa Real, que, diante do desprezo da grande mídia nacional, parece viver no exílio. Sobre ela nada se fala ou se divulga com tanta expressividade. Muito pelo contrário, nas raras oportunidades em que se abriu espaço nos grandes meios de comunicação nacional para a linhagem de Pedro I e II, o que se fez foi muita chacota e injustiça com a realeza brasileira, como no caso do patético e pouco convincente filme Carlota Joaquina, Princesa do Brasil. Pelo jeito, temos muito o que a aprender com a Inglaterra. Vida longa aos príncipes, os da Inglaterra e os do Brasil!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
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