Na Villa Rica (atual Ouro Preto) da década dos 1780 havia
uma figura extraordinária a quem todos se recorriam em busca de conselhos ou a
fim de ler os seus impressos e poemas com os quais criticava a tirania da Coroa
Portuguesa. Tratava-se de um iluminista que se valia do dom da escrita para
trazer luzes ao debate político, sempre, levando lógica e razão a seu discurso,
de modo a permitir ao cidadão a libertar sua alma e seu corpo de um sistema
social arcaico, despótico e opressor. Seu nome era Cláudio Manuel da Costa,
Ouvidor de Villa Rica, um dos mais renomados poetas da Arcádia Brasileira e, ao
contrário do que os livros de história ensinam, o grande líder da Inconfidência
Mineira.
Não muito longe de Ouro Preto, aqui em João Monlevade um
sujeito se afigura na pretensão de se colocar como o grande ideólogo de
determinado grupo político local que, sob o manto obscuro do mito-reverso,
Mauri Torres, vem retardando o desenvolvimento sócio-econômico do Município em
troca de avais marcos-valerianos e tantas outras coisas.
Ao contrário do Ouvidor de Villa Rica, que pretendia a liberdade
de Minas, esse falso arauto da verdade tenta conduzir seus leitores através dos
campos da falácia, da mentira, da invenção de valores, possuindo uma grande aversão
ao contraditório: suas mentiras não podem ser questionadas.
E hoje, que o Iluminismo chega à mídia monlevadense, com um atraso de mais de dois séculos, trazido pela tecnologia das redes sociais, o falso arauto que, prematuramente, chegou a classificar a levante que se iniciou no Facebook e tomou as ruas de todo o país de “revolução dos bichos”, segue lançando suas falácias na tentativa vã de impedir o desabamento de vários castelos de cartas que, agora, vão ao chão.
E hoje, que o Iluminismo chega à mídia monlevadense, com um atraso de mais de dois séculos, trazido pela tecnologia das redes sociais, o falso arauto que, prematuramente, chegou a classificar a levante que se iniciou no Facebook e tomou as ruas de todo o país de “revolução dos bichos”, segue lançando suas falácias na tentativa vã de impedir o desabamento de vários castelos de cartas que, agora, vão ao chão.
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