Não confunda o popular com o populista! Popular é aquilo que
vem do povo. Populista é aquela medida eleitoreira que, num primeiro momento,
agrada o povo, mas que, em médio ou longo prazo, traz grandes prejuízos para a
coletividade.
A campanha de reeleição do radialista Carlos Ezequiel
Moreira, em 2004, teve como principal plataforma eleitoral a isenção
indiscriminada da tarifa d’ água, que teve início poucos meses antes do pleito
daquele ano.
Naquela ocasião, o eleitor achou ótimo não ter que pagar
pela água que consumia e Moreira foi reeleito.
Posteriormente, no decorrer dos anos, a vigência da chamada “Taxa
Mínima”, que nada mais foi do que uma irresponsável renúncia de receita com
fins eleitoreiros, foi corroendo a
capacidade de investimento e de custeio do DAE, o que resultou num quase total
sucateamento da autarquia, em que a falta d’água se tornou uma infeliz
constante que chega aos dias atuais, afetando, recorrentemente, vários pontos
da cidade.
Envolvido em vergonhosos casos de corrupção e autor de
incontáveis atos de improbidade administrativa, Carlos Moreira se viu impedido
de participar do último pleito eleitoral pela celebrada Lei da Ficha Limpa, mas
não largou o osso: colocou-se, prontamente, por detrás do então candidato Teófilo
Torres e, como não poderia ser diferente, trouxe consigo o velho e danoso
populismo moreirista de sempre: prometeu voltar com a “Taxa Mínima”.
E com essa e outras promessas populistas, somadas à falsa mistificação da figura do pai, o ex-deputado mensaleiro Mauri Torres, e a descomunal colaboração do maior cabo-eleitoral reverso da história do Município, o ex-prefeito Gustavo Prandini, Teófio foi eleito com grande margem de votos.
E com essa e outras promessas populistas, somadas à falsa mistificação da figura do pai, o ex-deputado mensaleiro Mauri Torres, e a descomunal colaboração do maior cabo-eleitoral reverso da história do Município, o ex-prefeito Gustavo Prandini, Teófio foi eleito com grande margem de votos.
Agora, seis meses depois de empossado – muitos têm dúvida a
respeito disso – o prefeito Teófilo Torres contraria sua mais emblemática
promessas de campanha e, ao invés de reinstituir a “Taxa Mínima”, aumenta a
tarifa d’água em 15%.
Se este aumento vai colaborar para o restabelecimento da
viabilidade econômica do Dae, diminuindo, assim, a falta d’água na cidade, isso
vai depender da competência do governo (?) e da responsabilidade (?) dos vereadores. Mas,
que é uma prova inconteste do mais ardiloso estelionato eleitoral... isso é.
Tá no esquecimento do povo de Monlevade Dr. Fernando, o tal de MEC-Monlevade Esporte Clube.
ResponderExcluirO DAE que bancou toda a farra com este time de futebol, e ninquem abre a "caixa preta" dos gasto, ou porque não dizer "desvios" de recursos publicos.
Dá pra desanimar com Monlevade, nada se constroi, só desperdícios de verbas públicas. Meu DEUS, quando será que isso vai acabar!!
Ah, ia me esquecendo Dr. O projeto que a prefeitura lançou como nome de "Adote uma Praça" é de uma sacanagem imensa com os munícipes. Este projeto está direcionado para atender interesses particulares de empresário. O projeto é para atender interesse dos proprietários do Hiper Comercial Monlevade.Eles são proprietários da área que divide com a praça Domingos Silvério. A obra lá já iniciou a todo vapor, e aposto que o projeto de construção do imóvel será com frente para a praça,Vão aderir a praça ao projeto, sem os afastamento determinado por lei, que é ilegal. Anota ai Dr., Ministério publico neles.Quando as proposta forem abertas vcs vão ver a verdade.
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