Wikipedia: o termo falácia deriva do verbo latino fallere que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar eficazmente o que alega.Cientes disso, passemos à leitura de trechos de textos extraídos do Blog Piolho de Cobra:
...”Aliás, é centenária a barganha e acontece no Mundo todo. Considerado algo imoral por alguns e normal por outros, consta que algumas vezes tal artifício foi usado com fins que geraram o bem da humanidade. Abrahan Lincoln (sic), por exemplo, concedeu cargos para deputados em seu governo nos EUA, em troca de apoio à emenda de abolição da escravatura. À época ele não tinha maioria qualificada na Câmara (House) e barganhou cargos para conseguir passar o projeto que mudou seu país e ajudou a acabar com a guerra civil.”
Pois bem, como se vê, estamos diante de exemplo da falácia na modalidade Apelo à antiguidade ou tradição, que consiste em se afirmar que algo é verdadeiro ou bom somente porque é antigo ou "sempre foi assim". Ademais, Teófilo Torres ainda não demonstrou qualquer traço de personalidade que o possa assemelhar a Abraham Lincoln.
..."Em outros casos, diferentemente, houve compra direta de votos no Legislativo, envolvendo não cargos, mas dinheiro. Isso, por sua vez, aconteceu no Brasil, recentemente. Foi no governo Lula e recebeu o nome de mensalão."
Realmente, o Mensalão foi o mais escabroso caso de corrupção já descoberto no Brasil. E aqui em João Monlevade, só existe um mensaleiro que é honroso pai do prefeito Teófilo Torres, o ex-deputado Mauri Torres, que avalizou para a empresa SMP&B de Marcos Valério um cheque no valor atual de 1 milhão de Reais no escândalo que ficou conhecido como Mensalão Mineiro ou Valerioduto Tucano, que deve ser julgado pelo Supremo no próximo ano.
...”O caso se tornou público quando foi dito na Câmara que o vereador de oposição, Titó, (sic) teria solicitado cargos ao prefeito Teófilo Torres em troca de “favores” na votação de projetos. Titó não teria sido atendido, segundo a versão, e permaneceu na oposição.”
Será que foi assim? Já que Titó tem sido bombardeado pelos governistas, justamente, porque mantém postura de oposição aguerrida na Câmara, não seria muito mais interessante para o prefeito conceder cargos ao mesmo para “tranqüilizar” o plenário do Legislativo, já que esta é uma prática tão corriqueira, “centenária e acontece em todo o mundo”? Quem compra 9, compra 10!
..."O PT, na gestão de Gustavo Prandini, foi o partido que mais conseguiu cargos dentro do governo. Belmar Diniz, à época, foi um dos designados a ser líder do prefeito na Câmara. Agora, por sua vez, é oposição e não teria indicados na Prefeitura, segundo consta até o momento. Como perguntar não ofende, no mandato passado, Belmar indicou pessoas? E, com o PT no poder, seria a mesma coisa?"
É, simplesmente, uma covardia levantar conjecturas infundadas e desconexas para tentar envolver Belmar no caso. Partido é uma coisa, parlamentar é outra. Desdobramento de argumento falacioso sempre deságua em sofisma, neste caso, o de utilizar-se de suposta torpeza do outro para buscar se igualar a uma situação não comprovada do adversário, sugerindo, novamente, que tudo está certo porque “sempre foi assim”. Abre o olho, Belmar
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