terça-feira, 27 de agosto de 2013

Mittal Erradica Mata Atlântica Secundária no Campo de Aviação













O indiano Mittal não perdoa nada!
Depois de anunciar a duplicação integral da capacidade produtiva da Usina e de voltar atrás, duplicando apenas o Laminador, o que em médio prazo representará a diminuição de postos de trabalhos na empresa; depois de iniciar o processo de superexploração da Mina do Andrade, em que cerca de 100 carretas diárias trafegam pelas ruas e avenidas da cidade carregadas com 40 toneladas de minério de ferro, danificando e poluindo as vias e embaraçando ainda mais o já caótico trânsito local, sem qualquer compensação por parte da empresa,  agora é a vez de nossas matas.
Como demonstram as fotografias anexas, a Arcelormittal Florestas está extraindo  madeira no entorno do Campo de Aviação.
Trata-se do corte de eucaliptos com mais de 60 anos de idade que alcançam 15 ou 20 metros de altura, contemporâneos à era Louis Ensch, quando a Usina utilizava carvão vegetal em seus fornos, o que não acontece mais.
O problema é que, pela proximidade com a Mata do Clube Embaúba e por se tratar de um eucaliptal de mais de 6 décadas,  a Mata Atlântica, literalmente, já se alastrou em meio aos eucaliptos, formando uma mata fechada  de recuperação secundária deste bioma protegido por lei.    
E como não poderia ser diferente, para extrair os imensos eucaliptos, a Arcelormittal Florestas está erradicando essa Mata Atlântica Secundária que vem se recuperando, gradativamente, nestes últimos 60 anos. Prova disso é o resultado desta extração que pode ser visto nas fotos acima: além da grande clareira já aberta na mata, de um lado, pode-se ver as imensas toras de eucaliptos extraídas e, de outro,  num monte que parece ser de lenha, a Mata Atlântica Secundária erradicada.        

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