quarta-feira, 29 de junho de 2016

Provedor é Sócio em 47 Empresas

O atual provedor do Hospital Margarida é mesmo um prodígio! Difícil compreender como ele encontra tempo para se dedicar à providoria da Casa de Saúde já que, segundo o cadastro de sócios das empresas brasileiras (clique aqui), José Roberto Fernandes figura como sócio de nada menos que 47 empresas comerciais ou prestadoras de serviço, dos mais variados ramos e atividades, como criação de boi para corte, transporte rodoviário de carga, cultivo de milho, seleção e agenciamento de mão de obra, comércio de laticínios, comércio em geral, atividade de atendimento hospitalar, fabricação de estruturas pré-moldadas, aluguel de máquinas e equipamentos para construção, etc, etc, etc.





terça-feira, 28 de junho de 2016

Podemos ou não Estacionar nas Ruas Adjacentes?



Recentemente, circulou a informação de que o Prefeito tinha votado atrás na questão do Rotativo nas ruas adjacentes do Centro.  No entanto, as placas  do Rotativo instaladas nas ruas adjacentes continuam lá e a Prefeitura não informa, absolutamente, nada.  Então? Podemos ou não estacionar nas ruas adjacentes? E preço está salgado! No talão era 50 centavos, funcionava e não esvaziava as avenidas.
Teófilo está pior do que fisco português na Minas Setecentista,  aproveitando que faz aniversário amanhã a Revolta de Felipe dos Santos, ocorrida em Vila Rica, em 1710, contra a instalação das Casas de Fundição que cobrariam o famigerado Quinto.  Naquela época o mineiro era obrigado a pagar o correspondente a 20% do ouro apurado para a Coroa. Hoje, a lógica se inverteu. A empreiteira fica com 80% do faturamento do Rotativo enquanto o Município fica com apenas 20%.
Aguardamos Carlos Moreira utilizar a Rádio Cultura, que é uma concessão pública que presta o serviço público de radiodifusão, para informar a população sobre o Rotativo. 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Resposta à Manchete de Hoje do Jornal A Notícia




Em resposta à manchete de capa da edição de hoje do jornal A Notícia estampada com os seguintes dizeres “Provedor acusa médico de negar atendimento aos SUS: para José Roberto Fernandes, Dr. Getúlio Garcia usa hospital para procedimentos particulares, mas não aceita atender, SUS, porque o SUS paga pouco. Médico nega e diz que provedor vai ter que provar o que falou”, publico a relação dos procedimentos do SUS realizados pelo médico Getúlio Garcia nos anos de 2014, 2015, até maio de 2016. Segundo a documentação emitida pelo Margarida, o médico Getúlio Garcia, que também atende pelo SUS na Policlínica e no Cismep,  somente no Hospital, realizou  93 procedimentos pelo SUS, em 2014; 138 procedimentos pelo SUS, em 2015; e 43 procedimentos pelo SUS, até maio de 2016.
Portanto, o atual pendulante provedor do Hospital Margarida, José Roberto Fernandes, além de mentiroso, não tem coragem para encarar, diretamente, quem combate o palanque politiqueiro, irresponsavelmente, armado pelo mesmo no Hospital de Louis Ensch, ao custo de enormes prejuízos para a população, em idolatria do corrupto Carlos Moreira, que, não por acaso, é o verdadeiro responsável pelo atual desmonte da Saúde Pública monlevadense,  ao tentar de forma fracassada adaptar ao custo atualizado de 30 milhões de reais em recursos públicos um inviável e inacabado hospital de 100 leitos no prédio da antiga Rodoviária. Fosse o Brasil um país sério, Moreira estaria preso junto de seus laranjas.     

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Omissão Eleitoreira de Provedor Projeta Dívida de 15 Milhões para o Hospital Margarida

Provedor é aquele que utiliza dos instrumentos disponíveis para prover determinada instituição dos recursos materiais e imateriais necessários a seu bom funcionamento. Não é o que tem feito o atual provedor do Hospital Margarida, José Roberto Fernandes. 
Desde que José Roberto Fernandes assumiu a função de provedor do Margarida, o hospital já acumula uma dívida no valor de 12 milhões de reais e um déficit financeiro mensal da ordem de meio milhão de reais. É que na gestão de José Roberto Fernandes, o governo Teófilo Torres transferiu o Pronto Atendimento (PA), do custoso prédio da antiga Rodoviária, onde Carlos Moreira tentou improvisar um inviável hospital de 100 leitos, ao custo atualizado de 30 milhões de reais, para as dependências do Hospital Margarida. 
Ocorre que o Município despendia, mensalmente, cerca de 1 milhão de reais com o PA instalado no prédio do antigo terminal rodoviário e após a transferência do PA para o Margarida, o governo Torres passou a repassar apenas 565 mil reais para o hospital, considerando ainda que dentro deste valor também ser levado em conta o repasse de cerca de 250 mil reais que o Município já realizava, mensalmente, para o custeio da urgência e da emergência do Margarida, nos termo do convênio específico. Assim, a subtrair dos 565 mil reais, atualmente, repassados pelo Município, o valor de 250 mil devidos ao hospital pelo custeio da urgência e emergência, tem-se que o governo Torres paga ao Margarida apenas 315 mil reais pelo custeio de um PA que, instalado na Rodoviária, gerava uma despesa da ordem de 1 milhão de reais. Moral da estória: considerando o custeio do antigo PA, o governo Torres está em falta com 685 mil reais todo mês no Margarida. Esta é a origem do déficit financeiro mensal do Hospital Margarida, em torno de 500 mil reais. Um pouco menor que a diferença entre o custeio do antigo PA e o atual repasse do Município, já que a operação do PA no Margarida é, obviamente, mais barata do que no prédio do antigo terminal rodoviário, o que mais uma vez reforça a inviabilidade do que foi a impensada tentativa de se improvisar um hospital de 100 leitos naquele lugar. 
Na função de provedor do Margarida que incorporou o PA ao hospital, o que se esperava de José Roberto Fernandes é que o mesmo agisse e trabalhasse como tal, a cobrar do governo Torres o repasse integral do custeio do antigo PA, até mesmo pela via judicial, se necessário. Mas, o que se vê é um provedor tímido e omisso na defesa dos interesses financeiros do Hospital Margarida, junto ao Município. É um provedor figurativo que, diante das relações que tem com o corrupto e inelegível Carlos Moreira, assume apenas a função de transformar o Hospital de Louis Ensch em palanque eleitoreiro para a candidata da situação que, não por coincidência, é a atual consorte conjugal do próprio Carlos Moreira. 
E, enquanto, José Roberto Fernandes, eleitoreiramente, se omite em sua função de provedor, a dívida do Margarida só cresce, com a estimativa de chegar ao fim do ano com um valor superior a 15 milhões de reais.

Provedor do Hospital Margarida Tenta Censurar Blog e Tem Pedido Negado pela Justiça

O proprietário das Óticas Americanas, José Roberto Fernandes, e atual provedor do Hospital Margarida, que em sua gestão já acumula dívida de 12 milhões de reais, ingressou com ação judicial na tentativa de censurar matéria divulgada no Blog Monlewood e teve liminar negada pela Juíza da Comarca, Marina Rodrigues Brant, abandonando a causa, posteriormente.
Publiquei no Monlewood:
Deparo-me com out-door fixado na Av. Wilson Alvarenga, região central de João Monlevade, com uma enorme foto do ímprobo e inelegível Carlos Moreira. Deve ser um anúncio de pagamento por recompensa, pensei. PROCURADO, POR LESAR MONLEVADE EM DEZENAS DE MILHÕES DE REAIS!
Mas, não. Tratava-se de anúncio publicitário de uma ótica local. Quem em sã consciência associaria sua marca à imagem do ex-prefeito mais processado da história de João Monlevade, com bens bloqueados pela Justiça, sucessivas condenações por ato de improbidade administrativa e incurso na Lei da Ficha Limpa?
Vivemos o final dos tempos em que os valores éticos estão todos invertidos, em que malfeitores são idolatrados como deuses.
Evite marcas que se associam a corruptos!
No processo, além do pagamento de dano moral no valor de R$ 28.462,00, José Roberto Fernandes, exigiu que o texto transcrito acima fosse retirado da internet, o que foi negado pela Justiça.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Missão dos Próximos Vereadores e Prefeito de João Monlevade


A República Democrática Moderna só pode ser construída por meio da eficiência do funcionamento das instituições do Estado Moderno. 
João Monlevade é um dos mais modernos municípios do estado de Minas Gerais, contando, portanto com todas as instituições próprias da República Democrática Moderna.
Monlevade tem rádios, jornais, mídia eletrônica, Ministério Público atuante, Sindicatos fortes, inúmeras associações, situação e oposição, entidades de fomento econômico como CDL e Acimon, universidades, escolas, órgãos de fiscalização, etc.
No entanto, em João Monlevade, muitas destas instituições, ao invés de estarem montadas para servir ao interesse público, ao bem comum e, portanto, à República Democrática, são tomadas de assalto por determinados grupos políticos e, convenientemente, configuradas para servir a privilégios de poucos e a projetos pessoais e dinásticos de poder.
O Hospital Margarida é uma destas instituições modernas de João Monlevade. Afinal, conforme determina a Constituição, a prestação do serviço de saúde é uma das atribuições da República Democrática Moderna. Ocorre que, como está configurado, atualmente, a se prestar a palanque político e a cabide de emprego de determinado grupo político, o HM apresenta enorme dificuldade em assumir sua função republicana, que é a de prestar serviços públicos de saúde ao munícipe. 
A Rádio Cultura é outra instituição moderna indispensável à República Democrática Monlevadense, já que a circulação das informações relevantes e conceito de imprensa livre são indispensáveis à concretização de uma Democracia, de fato. Todavia, como a rádio é de propriedade do pai do prefeito e, ao contrário de informar, é utilizada por Carlos Moreira conforme seus interesses pessoais ou conjugais de poder, ela deixa de participar da construção do processo democrático local, para tomar o sentido avesso, colaborando -isso sim - para interrompê-lo, pois nenhum processo democrático verdadeiro pode ser norteado pela alienação e pela manipulação da informação. 
A concessão do Transporte público de passageiros também é uma instituição moderna de João Monlevade, vez que a constituição consagra ao munícipe o direito de ir e vir. Contudo, como, atualmente, o serviço de transporte público se encontra, exclusivamente, montado para garantir lucros exorbitantes para a Enscon, o uso eleitoreiro do sistema e o privilégio de poucos, ao avesso de garantir o direito de ir e vir do cidadão, a preços módicos, o que se vê é uma concessão que exaure e sufoca as energias da cidade.
E na situação em que se encontram as instituições citadas acima, encontram-se várias outras em João Monlevade. De modo que os candidatos a próximos vereadores e a próximo prefeito de João Monlevade que não compreendem tal estado de coisas e que não demonstram disposição para entregar as instituições democráticas monlevadenses de volta para seu povo, não serão dignos de voto na eleição municipal que se avizinha. Serão apenas mais do mesmo e isso Monlevade não merece.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Apartheid no Hospital Margarida

O Apartheid foi o regime de segregação racial entre negros e brancos que vigorou na África do Sul, do pós-guerra a meados da década dos noventa. 
Desde o dia 13, a atual administração do Hospital Margarida, que já acumula uma dívida recorde de mais de 12 milhões de reais, decidiu por segregar o atendimento dos pacientes que se dirigem ao único hospital do Município. 
Ao contrário do Apartheid sul-africano, a segregação instalada no Hospital de Louis Ensch não é orientada pela cor da pele ou pela etnia do paciente. O Apartheid da gestão do provedor José Roberto Fernandes - aquele mesmo que lançou o ficha suja, Carlos Moreira, a condição de garoto-propaganda no outdoor - tem natureza sócio-econômica: o paciente que tem poder aquisitivo para pagar plano de saúde deve se apresentar na “ala dos convênios”; o paciente do SUS deve se dirigir à ala do SUS.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Rotativo



Teófilo Torres entregou todo o espaço do centro comercial da cidade a empresa que vai cobrar 2 reais a hora pela vaga de estacionamento porque não precisa ir ao centro para trabalhar. Aliás, o que se comenta é que seu comparecimento à Prefeitura é intermitente. 
Há demanda por rotatividade na Avenida Getúlio Vargas. Nas demais, não. O prefeito não contrabalançou o apetite arrecadatório da empreiteira que prestará o serviço em relação ao direito do cidadão de se deslocar para o centro de carro, numa cidade em que o transporte público é caro e de péssima qualidade, o que desencoraja o cidadão a deixar de utilizar seu automóvel.
O que também se comenta é que Teófilo apenas implanta o atual Rotativo porque não será candidato. A implantação do Rotativo em ano de crise e nos moldes propostos tem sido encarada como medida bastante impopular. 
Outro problema é a falta de comunicação do Prefeitura em relação ao Rotativo. A grande maioria dos afetados com a medida ainda não sabe como e a partir de quando começará a funcionar.