quarta-feira, 2 de março de 2011

Leilão de Áreas Públicas:Trocando em Longos Miúdos

Alguns argumentam que a receita proveniente do leilão dos sete terrenos públicos pretendida por Prandini pode ser aplicada em melhorias para o Município. Poder pode sim. Mas será? Se o governo possuísse a esperada capacidade para implemetar melhorias na cidade, a aprovação popular do prefeito, certamente, não estaria na casa dos 13,3 %. De qualquer modo, o cerne da questão não passa pela possibilidade de melhorias futuras para o Município. Mas, principalmente, pelo mal generalizado que a verdadeira motivação do leilão tem imposto a toda cidade. Está cristalino para todos que a necessidade do leilão apenas se faz presente por que Prandini e seu gabinete conseguiram, irresponsavelmente, a proeza histórica de dilacerar as finanças públicas, em menos de 2 anos. E é esta, a irresponsabilidade financeira, o elemento motivador do leilão e não o interesse público. O governo pretende é fazer obra a todo custo e a qualquer preço para rechear as revistas e jornais da campanha publicitária vazia e caríssima que tem feito. E o resultado será como o já conhecido, a exemplo do Centro de especialidades médicas: inacabado, oneroso e com o Raio-x inoperante. A cidade vive tempos difíceis. As conseqüências de uma Prefeitura quebrada têm afetado diversos e importantíssimos setores do Município, como o Hospital Margarida que, na falta dos repasses municipais, se viu obrigado a contrair empréstimo para cumprir seus compromissos e continuar funcionando. Ou os atletas molevadenses que não participaram do JIMI/2010, pois a Prefeitura não possuía recursos para subvencioná-los. Ou a falta de remédios nos postos de saúde. Ou ainda o completo estado de engessamento que a dívida pública tem causado à atual administração, comprometendo os serviços públicos e a qualidade de vida da cidade. Autorizar um governo com histórico financeiro marcado pela irresponsabilidade financeira a faturar sobre o patrimônio do povo é encomendar mais irresponsabilidade para o futuro e as conseqüências, serão tão pesadas quanto as que temos vivenciado nos últimos 12 meses. O mau administrador deve se submeter às conseqüências de seus atos. Deve faze economia, frear os gastos e enxugar a máquina. É essa a forma responsável de se equacionar as finanças da Prefeitura. Passar a mão na cabeça de quem prodigalizou o gasto publico, permitindo o leilão dos sete terrenos é convalidar o mau administrador. Trocando em miúdos, é mais ou menos como aquele querido parente que gasta com o que não tem, torra o dinheiro em trivialidades e fica devendo na praça, sujando o nome da família. Então, a família, com dó, se reúne a paga a dívida do parente. Resultado: o parente volta a torrar o dinheiro que nao tem, afinal há quem pague por ele. É o que está acontecendo agora: os terrenos públicos pagarão pela gastança de Prandini.

2 comentários:

  1. dr Fernado olha este http://jopopular.blogspot.com/2011/03/moradores-reclamam-de-assessor-de.html

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  2. nao da para acredtar os vereadores belmar e dulcineia do PT votarem a favor disso. votei no belmar mas pela primeira e ultima vez, votando isso ele mata o nome do pai dele de vez.

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